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Adolescente é internada após contrair bactéria ao compartilhar bomba de tereré

Adolescente Maria Eduarda, de 14 anos, moradora de Pontal do Araguaia (512 km da Capital), foi encaminhada em estado grave para o Pronto-Socorro de Cuiabá para dar continuidade ao tratamento de uma grave bactéria, supostamente, contraída durante o consumo de tereré (bebida gelada a base de erva-mate) com amigos.

Quando surgiram as primeiras complicações, adolescente ficou internada durante 15 dias em hospitais de Aragarças (Goiás) e Barra do Garças. Porém, na noite de quarta-feira (16), a família decidiu transferir a menina de hospital por meio de UTI aérea .

“Os rins começaram a paralisar e estava afetando outros órgãos. Diante disso, decidimos transferi-la para o hospital em Cuiabá, que tem mais condições de atendimento”, destacou Glaubia Silvia, tia da garota.

“Os rins começaram a paralisar e estava afetando outros órgãos. Diante disso, decidimos transferi-la para o hospital em Cuiabá, que tem mais condições de atendimento”, destacou Glaubia Silvia, tia da garota.

Ela contou ainda que a sobrinha contraiu a infeção logo após o Natal, em 25 de dezembro passado. A boca dela ficou inchada, cheia de feridas e mal conseguia tomar água. “Ficou a coisa mais esquisita”, completou Glaubia.

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A tia revelou que a menina passou por sete médicos que não souberam diagnosticar de que forma a bactéria foi contraída. Foi apenas no oitavo profissional que surgiu a suspeita de que Eduarda tenha sido infectada por meio da bomba que é usada para beber tereré.

De acordo com Glaubia, novos exames vão apontar que tipo de bactéria atingiu a adolescente.

Os familiares também promovem uma festa na Feira Coberta do Pontal do Araguaia, com o objetivo de arrecadar fundos para custear o tratamento de Eduarda. Evento ocorre na noite desta sexta-feira (18), às 20h.

Perigo

Apesar de ser pouco divulgado, médicos alertam sobre a possibilidade de contágios de doenças como herpes e mononucleose infecciosa que podem ser transmitidas pela bomba compartilhada, por isso, a orientação é que cada tenha a sua.

Mononucleose também é conhecida doença do beijo, uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitido através da saliva, que provoca sintomas como febre alta, dor e inflamação da garganta, placas esbranquiçadas na garganta e ínguas no pescoço.

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Fonte: Repórter MT

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AGRONEGÓCIO

Em 2025 exportações de carne bovina crescem em função da alta demanda global

China segue como principal destino, enquanto Japão e Coreia do Sul aparecem como oportunidades estratégicas para o setor

Mato Grosso, maior produtor e exportador de carne bovina do Brasil, projeta um cenário positivo para as exportações em 2025. A combinação de alta qualidade do produto, investimentos em tecnologia e abertura de novos mercados internacionais deve consolidar o Estado como protagonista global no agronegócio.

As exportações de carne bovina de Mato Grosso devem seguir em crescimento em 2025, impulsionadas por novos mercados, logística eficiente e alta qualidade do produto. Com a China mantendo a liderança e a expectativa de entrada nos mercados do Japão e da Coreia do Sul, o Estado reafirma seu protagonismo no cenário global e fortalece a economia regional.

Para 2025, as expectativas são de novos avanços com a possível abertura dos mercados japonês e sul-coreano. Ambos os países são conhecidos por suas exigências de qualidade e alto valor agregado. “Estamos otimistas com as negociações em andamento. Esses mercados representam grandes oportunidades para cortes especiais, e Mato Grosso possui capacidade e tecnologia para atender essa demanda”, afirmou Bruno de Jesus Andrade, diretor Técnico-Operacional do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac).

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Bruno lembra que o Porto de Santos é o grande canal de saída da carne mato-grossense, responsável por 50,58% do volume exportado. “Em seguida, vem o Porto de Paranaguá, com 32,67%. Essa infraestrutura estratégica é fundamental para manter o estado no topo da cadeia produtiva de carne bovina”, destaca.

Além disso, o acordo entre Mercosul e União Europeia deve trazer benefícios ao setor. A cota Hilton, que atualmente possui tarifas de 20%, terá redução gradual até zerar nos próximos anos, facilitando a exportação de cortes nobres. O valor agregado desse mercado é significativo, com a tonelada exportada para a Europa atingindo cerca de US$ 7 mil, muito acima dos valores negociados com a China, que giram em torno de US$ 4 mil.

Com o maior rebanho bovino do país e um potencial de produção ainda elevado, Mato Grosso aposta na intensificação da pecuária em áreas já abertas. “O Estado possui cerca de 7 milhões de hectares de pastagens degradadas que podem ser recuperadas com tecnologia e manejo adequado, aumentando a oferta de carne sem a necessidade de abrir novas áreas”, destacou Bruno Andrade.

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Balanço – Em 2024, o Estado exportou 630 mil toneladas de carne bovina, movimentando mais de 2 bilhões de dólares. A China, principal compradora, foi responsável por 284 mil toneladas, quase metade do volume total exportado. Outros mercados importantes, como Emirados Árabes Unidos, Egito e Turquia, também registraram crescimento expressivo neste ano que se encerrou. Os Emirados, por exemplo, ampliaram sua fatia de mercado de 4% para 10%, evidenciando a diversificação dos destinos da carne mato-grossense.

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