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ALMT derruba veto e projeto sobre deficientes auditivos e visuais vai à sanção

Deputado Mauro Savi (DEM) é autor do projeto de lei que vai para sanção governamental

Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

O deputado estadual Mauro Savi (DEM) é autor do Projeto de Lei nº 482/16, que trata da obrigatoriedade da apresentação de obras cinematográficas adaptadas para pessoas com deficiência auditiva ou visual, através da utilização do recurso da audiodescrição e legendagem em português em filmes nacionais, no âmbito de Mato Grosso. A proposição, posterior à derrubada do veto, foi aprovada em segunda votação e encaminhada ao governo para sanção.

A medida apresentada no Plenário em 2016 tramitou por quase três anos na Casa de Leis e sofreu veto total do Poder Executivo estadual, alegando que o projeto de Savi extrapola a competência normativa estadual, isto é, que não cabe ao parlamentar à iniciativa.

Contudo, a relatoria da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia defende que a proposta não fere a Constituição. Pelo contrário, reforça o que já estabelece a Medida Provisória (MP) 2.228-1/2001, que define normas ao instituir a Agência Nacional do Cinema (Ancine). Reforçando, também, o que é previsto no Estatuto da Pessoa com Deficiência, como prevê a Lei Federal nº 13.146/2015.

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“Sendo assim, o estado ganha autonomia para cobrar que as normas sejam cumpridas e cumpre ao mesmo tempo, sua responsabilidade social. Não estamos disputando poder, mas garantindo o direito de quem possui suas limitações. Seja ela visual ou auditiva, resumindo, estamos falando de inclusão. Proporcionando meios pelos quais as pessoas com deficiências possam interagir, derrubando assim qualquer barreira social, cultural, educacional e de lazer”, defendeu Savi.

Pelo projeto, a obrigatoriedade será aplicada nas cidades com população superior a cem mil habitantes, que é o caso da capital mato-grossense e a cidade vizinha, Várzea Grande. A medida também permite que a legendagem em língua portuguesa em obras cinematográficas nacionais poderá ser substituída pela utilização da linguagem de sinais, para garantir o acesso das pessoas portadoras de deficiência auditiva ao conteúdo falado e audiodescrito. 

Se sancionada, as empresas e as instituições operadoras de salas de cinemas terão o prazo de 180 dias, a contar da data de publicação da lei, para se adequarem às suas disposições.

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Comissão de Agropecuária analisa mais de 250 iniciativas em 2024

A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) analisou um total de 258 projetos em tramitação, ao longo de 2024. Entre as propostas analisadas, estão o Programa de Estímulo à Instalação de Energia Solar no Campo, mensagem do Executivo sobre a regularização fundiária de áreas devolutas ou públicas e a criação do Programa Estadual de Agricultura Irrigada.

Devido ao perfil econômico de Mato Grosso, a Comissão de Agropecuária é considerada uma das mais importantes, pois analisa projetos que têm impacto direto na produção agrícola, florestal. Este ano, 258 matérias entre projetos de lei (PL), projetos de lei complementar (PLC) e projetos de resolução (PR) e ofícios requerendo a regularização de áreas.

Um dos projetos que tramitaram pela Casa e resultou em lei, em 2024, foi o PL 1600/2024, que institui o Programa Estadual de Irrigação e cria a Política Estadual de Agricultura Irrigada. De autoria do deputado suplente Hugo Garcia (Republicanos), a iniciativa contou com amplo apoio e coautoria dos deputados Carlos Avallone (PSDB), Diego Guimarães (Republicanos), Dilmar Dal Bosco (União), Gilberto Cattani (PL), Janaina Riva (MDB), Max Russi (PSB), Nininho (PSD), Wilson Santos (PSD).

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A matéria passou pela comissão em outubro deste ano e, em novembro, foi sancionada pelo governo. A Lei 12.717/2024 estabelece, entre outras ações, as diretrizes do Programa Estadual de Irrigação (Proei), a definição das áreas prioritárias de investimento em projetos de irrigação e a autorização do credenciamento de empresas e técnicos ligados ao setor, na elaboração e implementação de projetos de irrigação.

O presidente da Comissão de Agropecuária, deputado Ondanir Bortolini, o Nininho, defendeu a aprovação da proposta. “A irrigação traz uma segurança grande, por permitir fazer até três safras por ano. Você consegue colher feijão, milho, milho verde, mesmo fora de época. Consegue tirar a semente de soja, porque você consegue regular a questão da água. Nós temos toda a riqueza, nós temos solo, temos povo trabalhador e temos água em abundância”.

Outra proposta que passou pela análise da comissão foi o PL 78/2024, que institui o Programa Energia Solar no Campo para atender a agricultura familiar em zonas rurais. De autoria do deputado Thiago Silva (MDB), o projeto busca promover o uso da energia fotovoltaica no campo por meio da assistência técnica para o desenvolvimento e instalação de sistemas de energia fotovoltaica, a disponibilização de linhas de crédito para a aquisição de equipamentos e parcerias com instituições de ensino e pesquisa para aprimorar o uso de energia solar na agricultura. Esta iniciativa foi aprovada em primeira votação e aguarda parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

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Regularização fundiária – A Assembleia Legislativa de Mato Grosso é responsável pela emissão de parecer de processos do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) relativos à regularização fundiária de áreas urbanas e rurais. De acordo com a comissão, por meio da regularização da ocupação fundiária é possível estimular o desenvolvimento econômico, a inclusão social, a redução das desigualdades e o acesso à infraestrutura e serviços básicos. Ao todo, 165 ofícios encaminhados pelo Intermat foram analisados em 2024.

Fonte: ALMT – MT

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