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Agricultura

Anec divulga projeções para dezembro e prevê retração

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) manteve suas previsões para as exportações brasileiras de soja em dezembro, projetando embarques de 1,6 milhão de toneladas. O volume, embora significativo, representa uma redução expressiva em relação a dezembro de 2023, quando o país exportou 3,8 milhões de toneladas. Segundo a Anec, a queda reflete a menor safra deste ano e a desvalorização dos preços no mercado internacional.

No mercado de farelo de soja, a Anec ajustou sua projeção semanal em 3,22% para baixo, estimando que o país exportará 2,1 milhões de toneladas até o fim do mês. Apesar do recuo na estimativa, o volume supera os embarques registrados em dezembro de 2023, quando o Brasil exportou 1,99 milhão de toneladas.

Para o milho, as projeções se mantiveram inalteradas em relação à semana anterior, com previsão de embarques de 4,10 milhões de toneladas. Esse número, no entanto, é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando as exportações atingiram 6,45 milhões de toneladas.

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Diferente dos outros grãos, o trigo apresentou um aumento significativo na estimativa de embarques. A Anec revisou suas previsões em alta de 21,9%, alcançando 436,33 mil toneladas para dezembro. Apesar do crescimento em relação às previsões anteriores, o volume ainda é 5,2% menor que as 460,3 mil toneladas exportadas no mesmo mês do ano passado.

Os dados apresentados pela Anec refletem as oscilações do mercado internacional e as condições da safra brasileira. Mesmo com as reduções em algumas projeções, o Brasil segue como um dos principais players no mercado global de grãos. O setor agropecuário continua trabalhando para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e pela volatilidade dos preços, mantendo sua relevância nas exportações do país.

Fonte: Pensar Agro

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Agricultura

Produção de grãos deve crescer 14% e chegar a 340 milhões de toneladas

O clima favorável, a ampliação da área plantada, maior investimento tecnológico e estímulo por políticas públicas devem levar o Brasil a uma safra recorde de grãos. A avaliação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 10º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (10), em Brasília.

A produção brasileira para a safra é estimada em 339,6 milhões de toneladas, um volume que representa aumento de 14,2% em relação à colheita do ciclo anterior. A área cultivada no país totaliza 81,8 milhões de hectares, crescimento de 2,3% na comparação anual. E, segundo a Conab, embora o plantio das culturas de inverno – como trigo e aveia – tenha sido prejudicado por excesso de chuvas na Região Sul, os demais cultivos avançam satisfatoriamente nas diversas etapas do ciclo.

Com produtividade média recorde, a soja deve alcançar produção de 169,5 milhões de toneladas, avanço de 14,7% em relação à safra passada. O milho, somando as três safras, tem produção prevista de 132 milhões de toneladas, um crescimento de 14,3%.

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Para o algodão, a produção prevista é de 3,9 milhões de toneladas de pluma. O crescimento de 6,4% na produção reflete o aumento de 7,2% na área cultivada.

 

O arroz, com colheita encerrada, apresenta recuperação e deve alcançar 12,3 milhões de toneladas, alta de 16,5%. O aumento na área semeada e o bom desempenho climático, sobretudo no Rio Grande do Sul, explicam o resultado, informou a Conab.

No caso do feijão, a produção total estimada é de 3,15 milhões de toneladas, 1,3% inferior ao ciclo anterior, “mas com bom desempenho na primeira safra”, que cresceu 12,8%.

Comércio

Segundo a Conab, a recente elevação da mistura obrigatória de biodiesel no diesel impulsiona o mercado de soja ao aumentar a demanda por esmagamento.

A expectativa é de processamento adicional de cerca de 935 mil toneladas do grão, o que eleva a produção de óleo para 11,37 milhões de toneladas e a de farelo para 43,78 milhões de toneladas, com consequente alta no consumo interno e nos estoques desses derivados. Para a soja em grão, as exportações seguem praticamente inalteradas, com previsão de 106,22 milhões de toneladas.

No milho, o forte crescimento da demanda doméstica, principalmente para a produção de etanol, deve absorver parte do aumento na oferta, estimada em 132 milhões de toneladas.

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A previsão é de que 90 milhões de toneladas sejam consumidas internamente, enquanto as exportações podem cair levemente, em meio a uma maior competitividade internacional. Com isso, os estoques finais devem crescer de forma expressiva.

Para o arroz, a recomposição da produção nacional, aliada à perspectiva de queda nos preços internos, deve estimular a retomada das exportações. As importações permanecem estáveis e os estoques finais tendem a aumentar.

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