Mato Grosso

Após intervenção, Estado viabiliza transferência de 9 pacientes do Hospital de Sinop

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) viabilizou a transferência de nove pacientes que esperavam por atendimento no Hospital Regional de Sinop (HRS), para o Hospital Regional Metropolitano, em Várzea Grande. Nesta semana, o governo anunciou a intervenção no HRS.

“O caso do Hospital Regional de Sinop é muito grave. Como forma de dar vazão à fila de espera para procedimentos de alta complexidade, optamos por transferir alguns pacientes para outra unidade e acelerar o atendimento hospitalar no município”, explicou o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.

O processo de transferência foi possível graças à parceria entre a Secretaria de Estado e a Prefeitura de Sinop. A secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Deisi Bocalon, explica que a estratégia de remoção foi pensada como uma alternativa para desafogar os leitos e reduzir a angústia de pacientes que esperavam há mais de dois meses por procedimentos cirúrgicos.

“Foi um esforço conjunto. A Secretaria Municipal de Sinop ajudou nas transferências e no suprimento de materiais médicos por um período de dez dias, enquanto o Hospital Metropolitano está disponibilizando a equipe de ortopedia até nos finais de semana”, destacou Deisi. Dentre os pacientes que obtiveram a remoção, havia casos de fratura óssea, ferimento por arma de fogo e lesão na coluna.

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Intervenção

Na última quinta-feira (17.01), o Governo do Estado divulgou o decreto que determina a intervenção no gerenciamento, na operacionalização e execução dos serviços de saúde no Hospital Regional de Sinop, até então administrado pelo Instituto Gerir.

O secretário de Saúde esteve no município e acompanhou o processo de retomada da unidade hospitalar. Durante os dois dias em que esteve em Sinop, Gilberto Figueiredo promoveu reuniões de alinhamento com diversos setores da Saúde; reavaliação dos contratos com fornecedores, verificação do patrimônio estatal e apreciação dos sistemas de controle foram assuntos que pautaram os diversos encontros.

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Destaque

Sefaz-MT identifica fraudes tributárias e autua 72 empresas em R$ 33,4 milhões

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) detectou, entre 2022 e 2023, fraudes tributárias cometidas por 72 empresas. As irregularidades foram identificadas durante o mapeamento e fiscalização com o uso de ferramentas de autoria contábil e financeira, em conjunto com outras atividades fiscais da Coordenadoria de Fiscalização de Indústrias e Agronegócio (CFIA), da Superintendência de Fiscalização (Sufis).

As empresas foram autuadas em R$ 33,4 milhões, referentes ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e penalidades pelas irregularidades cometidas. Ao todo, foram gerados 179 autos de infração durante o processo de auditoria.

De acordo com a Coordenadoria de Fiscalização da Indústria e Agronegócio (CFIA), a partir de uma empresa auditada foi possível chegar aos outros 71 contribuintes que estavam vinculados a ela e que praticavam crimes contra a ordem tributária.

Para o secretário adjunto da Receita Pública da Sefaz, Fábio Pimenta, o avanço da auditoria contábil e financeira nos processos de fiscalização tem se mostrado um instrumento importante para a recuperação de débitos tributários. Por meio de ferramentas, as equipes examinam as informações declaradas pelos contribuintes e verificam ser os dados e cálculos de impostos realizados estão corretos, correlacionando com declarações de terceiros, a fim de detectar discrepâncias.

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“A auditoria contábil e financeira aliada a fiscal tem sido importante não só na identificação de irregularidades, mas na recuperação de valores que seriam sonegados, pois, às vezes estavam subfaturados ou não declarados. Sabemos as auditorias contábeis são complexas e morosas, demandando um esforço especial, mas que se mostram acertadas pelos bons resultados obtidos, por isso parabenizo ao trabalho realizado pela equipe de fiscalização (CFIA/Sufis)”, disse.

Nesse trabalho de auditoria, em específico, foram necessárias duas etapas, em razão da complexidade e do grande volume de operações. Conforme informações da Coordenadoria de Fiscalização da Indústria e Agronegócio, foram verificados 170 contribuintes mato-grossenses relacionados com a empresa auditada. Somente na primeira etapa foram detectados os 71 contribuintes solidários.

O coordenador da CFIA explicou que a adoção de processos e ferramentas de auditoria contábil e financeira na unidade teve início em 2022 e o resultado alcançado está relacionado ao primeiro caso analisado com o uso da contabilidade. Outras operações realizadas por contribuintes continuam em análise pela equipe da coordenadoria tanto na área de auditoria fiscal, quanto na contábil.

“Com a aplicação das práticas de auditoria contábil e financeira foi possível detectar o relacionamento financeiro entre a empresa auditada com os demais contribuintes. São detalhes e dados que poderiam passar desapercebidos em uma auditoria fiscal, que seria finalizada com a identificação de apenas um contribuinte e não 72”, destacou o coordenador, Nilton Esaki.

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O trabalho de auditoria desses contribuintes continua sendo realizado pela equipe de fiscalização. O superintendente de Fiscalização, José Carlos Bezerra, afirma que expectativa é de que no decorrer de 2024 outros contribuintes e operações irregulares sejam identificadas.

“Esse tipo de fiscalização ganhou espaço nas auditorias fiscais e o planejamento de 2024 prevê sua ampliação, buscando sempre o combate ao crime organizado e contra a ordem tributária, identificando e afetando todas as pessoas que se beneficiam da fraude tributária”, pontuou o superintendente.

Além da unidade de fiscalização de indústrias e do agronegócio, outras equipes de fiscalização da Sefaz têm adotado ferramentas de auditoria contábil e financeira em suas rotinas. No mês de novembro, a secretaria promoveu uma capacitação sobre o assunto para os fiscais de tributos que atuam no julgamento administrativo e nas auditorias fiscais, a fim de atualizar o conhecimento dos servidores, além de melhorar e otimizar os resultados da fiscalização.

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