APROSOJA

Aprosoja cobra destinação do Fethab 2 em reunião do Conselho Diretor do fundo

Logística

Aprosoja cobra destinação do Fethab 2 em reunião do Conselho Diretor do fundo

Em reunião realizada ontem no Palácio Paiáguas, diretoria da associação reforça que repasse seja destinado ao fim que foi criado


Isa Sousa

27/04/2018

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antonio Galvan, e o vice-presidente, Fernando Cadore, cobraram, mais uma vez, que o Governo do Estado direcione os recursos do Fethab 2 ao seu fim específico. Ou seja, às obras de infraestrutura e logística de Mato Grosso.

A cobrança foi feita aos secretários de Estado de Infraestrutura, Marcelo Duarte; Fazenda, Rogério Gallo; e Planejamento, Guilherme Müller; durante a reunião do Conselho Diretor do Fethab, realizada na tarde de ontem (26), no Palácio Paiáguas. Na ocasião, foram pautas os resultados da Sinfra dos anos 2016 e 2017 e a aprovação do plano de ação da secretaria de 2018. A Aprosoja se absteve na aprovação deste último item.

Também estiveram na reunião representando a Aprosoja o coordenador da Comissão de Logística, Diogo Rutilli; o coordenador da Comissão de Pesquisa e Gestão de Propriedades, Gilberto Eberhardt; o diretor administrativo, Lucas Costa Beber; e o diretor executivo, Wellington Andrade.

Além de cobrar que 100% do Fethab 2 seja destinado à construção, pavimentação e restauração das rodovias mato-grossenses, Galvan lembrou que a Aprosoja decidiu entrar na Justiça, em assembleia geral no dia 11 de abril, contra o Governo exatamente por esse desvio de finalidade.

“Nós não temos mais resposta para dar aos nossos associados. Não temos mais o que dizer sobre o motivo de as obras nas rodovias não andarem, de as estradas estarem na situação que estão. Em 2016, por exemplo, a Aprosoja encaminhou à Sinfra um estudo, incluindo 15 rodovias prioritárias para o setor, e não estamos vendo nada, nem projetos, nem obras, nada. Somos os maiores arrecadadores do Fethab e não temos retorno disso”, afirmou Galvan.

O vice-presidente da Aprosoja, Fernando Cadore, também lembrou a Marcelo Duarte que em março deste ano um ofício, assinado pelo Fórum Agro Mato Grosso, solicitando a apresentação semanal para as entidades da movimentação da conta específica do Fethab 2 retroativamente a 1º de janeiro deste ano, foi enviado. “Até o momento não obtivemos uma resposta sequer. Quase dois meses já se passaram”, completa.

O Fórum Agro MT é uma entidade composta pela Aprosoja, Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação Mato-grossense Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suíno de Mato Grosso (Acrismat) e Associação dos Produtores de Mato Grosso (Aprosmat).

O secretário, por sua vez, respondeu desconhecer o ofício e que procuraria pelo mesmo no Palácio Paiáguas.

Fonte: Ascom Aprosoja


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Em breve, os produtores rurais de Mato Grosso que participam do programa Soja Plus serão reconhecidos formalmente pela Europa como sustentáveis. Em reunião em Bruxelas, na Bélgica, na última quarta (21), o benchmarking do Soja Plus foi aprovado junto à Federação Europeia dos Fabricantes de Rações (Fefac) fazendo com que ele possa ser submetido à plataforma ITC.

“Desta forma, conseguiremos com que o programa Soja Plus seja uma espécie de certificação de sustentabilidade da soja mato-grossense. É um passo importante para os agricultores do Estado, que produzem soja e milho obedecendo rigorosas leis ambientais e trabalhistas”, afirma Antonio Galvan, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

Em janeiro de 2017, foi assinado em Lisboa (Portugal) um Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) entre a Aprosoja, a Fefac, a Associação Brasileira de Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), a Federação Europeia de Óleo Vegetal e Proteínas (Fediol) e a Iniciativa para Comércio Sustentável (IDH). O documento reconheceu o programa Soja Plus como o caminho mais adequado para se reconhecer que a soja mato-grossense é sustentável.

Durante a viagem à Europa, a comitiva brasileira também se reuniu com autoridades políticas da União Europeia. Houve reunião na Embaixada Brasileira em Bruxelas e também no Parlamento Europeu. O objetivo era apresentar aos europeus como a soja é produzida em Mato Grosso. No discurso, o presidente da Aprosoja pediu respeito ao Brasil e ao agricultor brasileiro.

“Aparentemente, sustentabilidade para os europeus é não desmatar, nem desflorestar. E o conceito é muito mais amplo. Deixamos claro que no Brasil trabalhamos com leis rígidas e seguimos o que está definido nelas. Na legislação brasileira, há a possiblidade de desmatamento legal e ainda há muitos estados novos que estão crescendo e precisarão desta área. Nós temos soberania”, frisou Galvan.

O representante da associação acredita que, muito além da sustentabilidade, o interesse da Europa é comercial. “As organizações não-governamentais (ONGs), fomentadas pelos grandes varejistas, levam uma informação distorcida do Brasil para a Europa e, com isso, fazem pressão para que os preços sejam interessantes para eles”, contou. Em outras duas reuniões, em Paris e em Berlim, o contato foi com representantes de indústria de reações, associados da Fefac.

Soja Plus – Desenvolvido em 2011, por iniciativa da Aprosoja, o Soja Plus tem por finalidade a melhoria contínua das condições sociais, de trabalho e ambiental nas fazendas produtoras de soja. Até hoje, foram realizados 240 cursos da Norma Regulamentadora 31, que trata da qualidade de vida no trabalho, e é o pontapé inicial para a entrada no Soja Plus. Até o final do ano de 2018, serão mais de 3600 pessoas capacitadas. São mais de 1200 propriedades que fazem parte do Soja Plus em Mato Grosso.

Participaram da missão na Europa também o vice-presidente da Aprosoja, Fernando Cadore, o delegado por Sorriso, Thiago Stefanello, o diretor executivo, Wellington Andrade, a gerente de Sustentabilidade, Marlene Lima, o senador José Medeiros, o consultor técnico, Wanderlei Dias Guerra, e o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdara Filho.

 

Fonte: Ascom Aprosoja


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