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Aprosoja começa Campanha de prevenção de incêndios na área rural

Sustentabilidade

Aprosoja começa Campanha de prevenção de incêndios na área rural

Estão previstos cursos ao longo do mês de junho focado nos agricultores de Mato Grosso


Divulgação

11/06/2018

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) começou neste mês a campanha de Prevenção e Preparação para Incêndios Florestais de 2018. Ao longo de junho, ocorre a programação anual dos cursos e palestras sobre a prevenção de incêndios. O primeiro munícipio que recebeu a rodada foi Sinop, entre os dias 05 e 08 de junho. O próximo será Canarana, de 18 a 22 de junho. 
 
Os eventos são promovidos pela Aprosoja, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Em Canarana, o curso será no Sindicato Rural e podem participar produtores rurais e sociedade em geral. 
 
A programação é dividida em quatro partes. A primeira é focada na prevenção de incêndios em colheita do milho, onde é apresentado o Procedimento Operacional Padrão (POP). Em seguida, haverá palestra sobre o monitoramento dos incêndios florestais em Mato Grosso. 
 
Na terceira parte os Bombeiros realizam a campanha preventiva na prática, junto às comunidades locais, assentamentos e produtores rurais. A última parte da programação é o curso de formação de brigadista florestal e a campanha preventiva na teoria. 
 
É válido lembrar que a ação do Corpo de Bombeiros e do Batalhão de Emergência Ambiental e da Sema refletiu na criação de brigadas de incêndio em mais de 15 municípios de Mato Grosso. A brigada é uma estratégia criada pelo Governo do Estado para o período proibitivo de queimadas, envolvendo sociedade civil, Estado, município e entidades de classe. No caso de Mato Grosso, a proibição de queimas ocorre de 15 de julho a 15 de setembro, podendo ser prorrogada até outubro, se necessário. 
 
“A parceria com os Bombeiros vem desde o ano passado e tem se mostrado excelente. No ano passado, foram treinadas mais de 180 pessoas. A parceria se faz necessária uma vez que entendemos que o produtor rural é que faz a primeira resposta no combate do incêndio na propriedade, principalmente neste período da colheita do milho, época de maior ocorrência de incidentes nas propriedades rurais, acarretando prejuízos ambientais e econômicos. Felizmente, as ocorrências diminuíram. Mas, orientamos que os produtores continuem atentos aos procedimentos de prevenção a serem tomados”, afirma a assessora de política socioambiental da Aprosoja, Marlene Lima. 
 
Mais informações – Os agricultores interessados em realizar o curso em Canarana podem procurar o sindicato rural, pelo telefone (66) 3478-1284. O curso é gratuito. Núcleos da Aprosoja interessados em levar a programação para sua cidade devem procurar a Aprosoja pelo telefone (65) 3644-4215. 
 
A Aprosoja elaborou alguns materiais de apoio, como cartilha e o Plano Operacional Padrão (Pop) da colheita do milho segura.  Acesse aqui e aqui os materiais. 
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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