Pesquisar
Close this search box.

APROSOJA

Aprosoja lança programa de auxílio à pesquisa para todo país

Fortalecimento Institucional

Aprosoja lança programa de auxílio à pesquisa para todo país

O programa visa promover e incentivar avanços para a agricultura e incentivar pesquisas científicas


Ascom Aprosoja

09/07/2018

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) lançou neste mês de julho o primeiro edital do “Programa de Pesquisa”, que visa promover e incentivar novos conhecimentos científicos e técnicos do setor. Podem participar alunos, professores e pesquisadores de mestrado ou doutorado, bem como instituições públicas e privadas de pesquisa. O edital é válido para todo o Brasil. 
 
O programa é diferente do Agrocientista, também da Aprosoja, que foca, exclusivamente, em mestrandos e doutorandos das Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). 
 
“Antes, nós recebíamos propostas de incentivo ou auxílio à pesquisa durante o ano todo e, na reunião da Comissão de Pesquisa e Gestão de Propriedades mais próxima, era apresentado esse pedido e os membros do grupo decidiam se apoiaríamos ou não. Com este edital, estamos calendarizando estes pedidos. Além disso, existem pedidos nos quais os pesquisadores não querem recursos financeiros, mas sim auxílio da Aprosoja para levantamentos de dados”, explica a gestora de Pesquisa, Gestão de Propriedades e Sustentabilidade, Marlene Lima. 
 
Com o lançamento nesta semana, os proponentes terão até o dia 31 de julho de 2018 para encaminhar seus pedidos. No total, a Aprosoja definiu cinco grandes áreas/temas possíveis. São eles: manejo sustentável de solos e o impacto da produtividade; técnicas e tecnologias para o monitoramento, manejo e controle de pragas, doenças e plantas daninhas em lavouras de soja e milho; métodos para classificação de qualidade de grãos; política agrícola e logística; e sustentabilidade. 
 
O edital e o formulário de inscrição no Programa de Pesquisa da Aprosoja podem ser acessados aqui
 
 
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

Comentários Facebook

Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA