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APROSOJA

Aprosoja-MT agradece gestão Taques e atuação da Sinfra

Aprosoja-MT agradece gestão Taques e atuação da Sinfra


Créditos:

31 de Dezembro de 2018

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) vem a público parabenizar, e agradecer, ao governador do Estado, Pedro Taques, e todo o secretariado, pelo esforço ao longo dos últimos quatro anos à frente do Poder Executivo. Em especial, parabenizamos o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte Monteiro.

            Nestes quatro anos, esta entidade de classe – por meio de seus diretores e associados -, acompanhou todo o esforço do secretário, e sua equipe qualificada, para que Mato Grosso avançasse na área de infraestrutura e logística. O resultado, como constatamos, foram aproximadamente 2.700 km de rodovias estaduais novas e recuperadas, entre outras obras, sendo algumas delas importantes vias de escoamento de grãos aqui produzidos.

            “Mesmo em meio às limitações do Poder Executivo, como escassez de recursos, burocracia, entre outros, vimos o empenho e dedicação do secretário em cumprir todas as metas estabelecidas, por ele e a equipe da Sinfra, neste período. Ainda há muito o que ser feito, pelo poder público estadual, para que a produção agropecuária possa galgar passos maiores, especialmente nos aspectos de infraestrutura e logística onde esbarramos em inúmeras dificuldades. No entanto, neste momento de encerramento de mandato, vimos a necessidade de reconhecer publicamente o trabalho até aqui realizado. Esperamos que na próxima gestão haja continuidade, e avanços, nesta área tão primordial para a economia mato-grossense e brasileira”, afirma o presidente da Aprosoja-MT, Antonio Galvan.

            A Aprosoja seguirá acompanhando a atuação da Sinfra a partir da próxima gestão, por meio da Comissão de Política Agrícola e Logística, por entender a importância da pasta para a sociedade mato-grossense e, em especial, para os produtores rurais que são responsáveis por mais de 50% da economia de Mato Grosso. 

 

 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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