Pesquisar
Close this search box.

APROSOJA

Aprosoja-MT prestigia a posse da nova equipe do Ministério da Agricultura

Aprosoja-MT prestigia a posse da nova equipe do Ministério da Agricultura


Créditos: Ascom Aprosoja

02 de Janeiro de 2019

 

            A redução da burocracia e a entrega de resultados concretos foram citados como prioridades da nova titular do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ministra Tereza Cristina, empossada nesta terça-feira (01.01) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A ministra deu posse aos membros da sua equipe na manhã desta quarta-feira (02.01), em Brasília. De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antonio Galvan, em seu primeiro discurso oficial, a ministra demonstrou que o setor terá no Mapa uma voz forte e atuante no governo federal, como se faz necessário em um momento de incertezas para a agropecuária brasileira.

            “A ministra se comprometeu com a entrega de resultados, o que para nós é de extrema importância, pois é no Mapa onde está a maior parte das demandas do nosso setor e, muitas vezes, somos penalizados pela morosidade da máquina pública. Ter uma técnica, com a habilidade política que a ministra tem, à frente do Mapa, nos traz uma expectativa muito positiva”, afirmou o presidente da Aprosoja.

            A ministra Tereza Cristina empossou sete secretários que atuarão ao lado dela na condução do Mapa: Eduardo Sampaio Marques, como secretário de Política Agrícola; Jose Guilherme Leal, como secretário de Defesa Agropecuária; Jorge Seifi, secretário de Apicultura e Pesca; Fernando Henrique Kohlmann, secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo; o embaixador Orlando Ribeiro, secretário de Relações Internacionais; Luiz Antonio Nabhan Garcia, secretário de Assuntos Fundiários, e Marcos Montes como secretário-executivo.

            O presidente da Aprosoja estava acompanhado do diretor administrativo da entidade, Lucas Beber, do consultor técnico, Wanderlei Dias Guerra, e do presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz. Segundo ele, outro ponto reforçado por Tereza Cristina foi a necessidade de se aprimorar a infraestrutura para escoamento da produção agrícola.

            “Nós, produtores de Mato Grosso, sabemos o quanto isso é preciso e com urgência. O investimento em infraestrutura e logística ainda está muito aquém da necessidade do estado que é o maior produtor de grãos do país. Muito se fala em aumentar arrecadação, mas quando cobramos um plano de investimento nas nossas rodovias o silêncio prevalece. O setor de produção de alimentos segue fazendo a lição de casa, esperamos que as novas gestões – tanto na esfera estadual quanto federal -, façam as suas também”, afirmou o presidente.

GOVERNO DO ESTADO

            Na terça-feira, o presidente da Aprosoja participou da solenidade de posse do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, e do seu secretariado. Na ocasião, o presidente afirmou que, ao longo de toda campanha eleitoral, não houve qualquer discussão ou apresentação de um planejamento de infraestrutura e logística para o Estado, o que o setor tem cobrado assiduamente.

            “Por isso, causa estranheza que o governador e seus aliados estejam defendendo uma nova tributação sobre o setor de produção de alimentos. Sequer tivemos acesso a um modelo de gestão destes recursos ou sabemos de fato aonde serão aplicados. Estamos abertos ao diálogo, mas o que não aceitamos é a forma impositiva, e sem planejamento, como estamos vendo”, afirmou Antonio Galvan.

 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

Comentários Facebook

Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA