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Mato Grosso

Assessores pedagógicos passam por formação para atuar na rede estadual

O processo de atribuição dos servidores, o papel do assessor pedagógico e orientações sobre escolas plenas foram alguns dos temas trabalhados na capacitação presencial realizada para os 21 novos assessores pedagógicos que vão atuar em Cuiabá e em oito municípios que compõem o Vale do Rio Cuiabá. A formação foi promovida pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) na segunda e terça-feira (21 e 22).

Ao todo, a rede estadual conta com 126 assessores pedagógicos, distribuídos em 98 assessorias. Esses assessores vão atuar no triênio 2019/2021. Aqueles que não participaram da capacitação presencial em Cuiabá receberão a formação nas próprias assessorias, por meio do Curso On-line Seduc (COS).

Durante a formação, a secretária de Estado de Educação, Esporte e Lazer, Marioneide Kliemaschewsk, falou do papel dos assessores nos municípios e da importância da formação para garantir a eles o conhecimento técnico necessário para dar suporte às 765 escolas da rede estadual.

“Os assessores pedagógicos são os articuladores dos processos da Seduc junto às escolas. Eles são um braço da secretaria lá na ponta, ou seja, eles têm o papel de descentralizar as informações das políticas públicas, levar o conhecimento da área técnica para as escolas, bem como monitorar, acompanhar e auxiliar no desenvolvimento das ações dessas unidades educacionais”, destacou a secretária.

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Na oportunidade Marioneide Kliemaschewsk também apresentou a nova estrutura organizacional e o quadro econômico e financeiro da Seduc.

“É importante que eles participem e entendam o processo de gestão orçamentária e financeira da secretaria, pois as assessorias e escolas são parte integrantes da Seduc e juntos podemos superar todas as dificuldades. Para isso, estamos mostrando com a maior transparência possível qual é o quadro real da secretaria e como estamos nos planejando para vencer esses desafios.

Foram dois dias de trabalho que contou também com a parceria do Conselho Estadual de Educação, que passou aos assessores informações sobre a autorização e credenciamento das escolas.

Para Geovani Rodrigues Pires, assessora eleita em Várzea Grande, a formação é de grande relevância para o alinhamento e o conhecimento de todos os procedimentos e ações da pasta a qual serão representantes.

“Para que possamos ter um diálogo positivo com a comunidade escolar, precisamos conhecer como de fato funciona a Secretaria de Educação. Sabemos que podemos contribuir com um trabalho inovador e que vai refletir na aprendizagem do aluno”.

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Atribuição

O assessor pedagógico é um professor que lidera os processos demandados pela Seduc. Ele é responsável pelas orientações, acompanhamento e deliberação dos processos da dimensão pedagógica, financeira com foco nos resultados. Ao Assessor Pedagógico será atribuído o regime de trabalho de dedicação exclusiva, com impedimento de exercício de outra atividade remunerada, seja pública ou privada, conforme determina o Artigo 39 da Lei Complementar 50/1998. A jornada de trabalho do Assessor Pedagógico de Dedicação Exclusiva, será distribuída nos períodos matutino, vespertino e noturno.

Eleição

O processo de designação do assessor pedagógico foi realizado por meio de prova escrita, prova didática/entrevista e, por último, a eleição nas escolas estaduais de cada município do Estado, realizada em 22 de novembro.

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Destaque

Captações de córneas realizadas pela Politec em 2024 ajudam 300 pessoas a restaurar a visão

No ano de 2024, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ajudou 300 pessoas a voltar a enxergar, através de transplante de córneas realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da captação dos tecidos de vítimas de morte violenta encaminhadas à Diretoria Metropolitana de Medicina Legal (DMML).

O procedimento é realizado após o exame de necropsia em cadáveres que não possuíam doenças impeditivas pré-existentes, em até 12 horas após o óbito, mediante consentimento da família da vítima. Antes do transplante é feito o exame sorológico pela Secretaria Estadual de Saúde para a detecção de doenças infectocontagiosas que possam inviabilizar o procedimento.

A luz penetra no olho através da córnea, a camada clara e curva na frente da íris e da pupila. A córnea atua como camada protetora da parte frontal do olho e também ajuda a concentrar a luz sobre a retina, no fundo do olho.

A Diretoria Metropolitana de Medicina Legal é o maior centro de captação de córneas do Estado, onde 95% dos tecidos são aptos para o transplante. Conforme o coordenador técnico do Banco de Olhos de Mato Grosso, Alexandre Roque, a parceria diminuiu o tempo de espera para o transplante. Atualmente o paciente espera de uma a duas semanas para a realização do procedimento cirúrgico. No ano de 2024, 150 captações geraram 300 transplantes de córneas.

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“O banco de olhos de Mato Grosso é diferenciado do resto do país justamente pela colaboração da Politec. Nós aproveitamos 95% das córneas do IML enquanto outros Estados que coletam córneas em hospitais aproveitam 30% a 35%. Isso acontece, pois as vítimas encaminhadas à DMML são pessoas que gozavam de perfeita saúde e que morreram por alguma tragédia”, apontou o coordenador. Além da DMML, a captação também é feita no Serviço de Verificação de Óbito, gerido pela Secretaria Estadual de Saúde.

O procedimento de coleta é realizado desde o ano de 2007, sendo regulamentado via termo de cooperação firmado entre as Secretarias de Estado de Saúde e de Segurança Pública e o Banco de Olhos de Mato Grosso.

O transplante beneficia tratamentos de doenças como o ceratocone – que causa coceiras constantes nos olhos, o que modifica a curvatura da córnea causando elevados graus de miopia e astigmatismo que não é possível de serem corrigidas com óculos ou lentes de contato; degeneração corneana, que acomete principalmente a idosos, e ceratopatia bolhosa – uma doença ocular que envolve um edema em forma de bolha na córnea.

Os trâmites para a captação devem ser feitos através da Central de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde, que após contato com a unidade de captação, aciona imediatamente o Banco de Olhos.

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Para que a doação seja efetivada, é preciso que a pessoa em vida manifeste o interesse para a sua família. Contudo, quem decide no momento da abordagem é o familiar, sendo ele de primeiro grau (pai, mãe, filhos, avós, esposas se forem casados em cartório).

Alexandre relata que até a realização da coleta existe uma corrida contra o tempo, do momento do óbito até a autorização para a retirada das córneas.

“Quando a família comparece à DMML para a liberação do corpo, uma psicóloga do Banco de Olhos realiza uma abordagem ao familiar e o acolhe em uma sala reservada onde é explicado sobre a possibilidade de doação das córneas da vítima”, afirmou.

O Estado de Mato Grosso é responsável por todo o procedimento, desde a abordagem, retirada das córneas, preparação, transplante e pós-operatório, realizado de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde.

O coordenador ressalta a importância do trabalho social realizado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, por meio da Politec, possibilitando que milhares de pessoas voltem a enxergar. “O IML transforma a dor da perda do ente querido em alegria à população na forma de doação de córnea. É indescritível a emoção e gratidão de todos os familiares envolvidos, tanto dos que doaram quanto dos que receberam as córneas”, finalizou.

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