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Associados podem sugerir próximos experimentos do CAD Parecis

Defesa Agrícola

Associados podem sugerir próximos experimentos do CAD Parecis

Membros da Comissão de Defesa Agrícola têm 15 dias para enviar sugestões


Divulgação

25/06/2018

Os membros da Comissão de Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) têm 10 dias para sugerir os próximos protocolos (experimentos) a serem realizados no Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD) Parecis com foco na safra 2018/2019. O CAD Parecis, aberto em 2017, está localizado no município de Campo Novo do Parecis e é uma parceria da Aprosoja com a Fundação Mato Grosso com foco em pesquisas, principalmente em solos arenosos. 
 
A decisão de abrir para todos os membros foi tomada durante a reunião da Comissão de Defesa Agrícola realizada no próprio município de Campo Novo, na última terça-feira (19), um dia antes do Dia de Campo no CAD. 
 
“A descentralização da reunião da comissão foi um grande sucesso. Tivemos cerca de 30 participantes, de várias regiões do Estado, em que se discutiu ao lado de representantes da Fundação Mato Grosso, quais são os protocolos que nós vamos defender no campo de pesquisa. Como são temas bastante específicos, nós estamos remetendo para todos os membros da comissão. Dentro de 10 dias, vamos avaliar, juntamente com a Fundação, quais são os mais importantes para a próxima safra”, destaca o vice-coordenador da Comissão de Defesa Agrícola e conselheiro fiscal da Aprosoja, Naildo Silva Lopes. 
 
Além desta definição, a reunião da Comissão teve como pautas os status dos projetos tocados pela área. São eles: Aproclima, Classificador Legal, Monitor da Segurança e Simpósio Agroestratégico. 
 
CAD Parecis – O evento focado nos protocolos realizados pela Fundação Mato Grosso e Aprosoja da safra 2017/2018 foi divido em dois momentos. Na noite do dia 19 de junho, pesquisadores da Fundação divulgaram e explicaram os principais experimentos realizados no CAD. Eram esperadas cerca de 50 pessoas e o público chegou a 150 participantes. 
 
Na manhã seguinte, dia 20 de junho, foi a vez do Dia de Campo, no próprio CAD Parecis. Na ocasião, cerca de 120 agricultores, consultores da área, delegados e diretores da Aprosoja, dentre eles o vice-presidente Norte e coordenador da Comissão de Política Agrícola, Zilto Donadello; o segundo vice-presidente Norte e coordenador da Comissão de Pesquisa e Gestão de Propriedades, Gilberto Eberhardt; e o diretor financeiro da Aprosoja, Carlos Sfreddo,  puderam conferir, na prática, o que a Fundação Mato Grosso havia apresentado na noite anterior. 
 
“Eles mostraram, por exemplo, os protocolos de adubação em solos arenosos e também os protocolos focados em área de cobertura, mostrando áreas com milheto, crotálaria, braquiária, milho e consórcio milho-braquiária”, explicou a analista de Defesa Agrícola da Aprosoja, Jerusa Rech. 
 
Protocolos – Desde a criação do CAD Parecis, a Fundação Mato Grosso e a Aprosoja realizaram mais de 40 protocolos. Os resultados destes experimentos podem ser acessados e baixados no link
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

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Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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