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Bandidos matam taxista, jogam corpo em lixão e fogem para MT; Três são presos

Fonte: Repórter MT

Três criminosos – identificados pelas iniciais L.S.N., 20, R.R.R., 18, e B.J.R.S., 18 – foram presos no município de Novo São Joaquim (500 km de Cuiabá), nesta quinta-feira (31), acusados de matar a facadas o taxista Francirrênio Martins Cabral – conhecido como ‘Florestinha’ (37 anos) – na cidade de Rio Verde (GO), na quarta-feira (30).

De acordo com a Polícia Militar de Mato Grosso, após matar, os bandidos usaram um carro Chevrolet Prisma para transportar e desovar o corpo do taxista num lixão do município goiano. Ao estranharem o sumiço, familiares da vítima acionaram a polícia.

Ao serem presos, os bandidos confessaram o latrocínio (roubo seguido de morte) e afirmaram que executaram o taxista porque ele reagiu ao assalto. Para atrair a vítima, os ladrões fingiram ser passageiros e durante o trajeto, um deles sacou a faca e anunciou o roubo.

Friamente, um dos assassinos contou que o trio tentou matar ‘Florestinha’ enforcado com uma corda, no entanto, ao jogar o corpo no lixão, a vítima acordou e por isso foi assassinada a facadas.

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Os criminosos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Barra do Garças (516 km de Cuiabá).

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Brasil

Senado aprova regras para uso da inteligência artificial

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (10) o marco regulatório para uso da inteligência artificial no país. O texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

O projeto estabelece os princípios fundamentais para o desenvolvimento e uso de IA. Ele define que a tecnologia deve ser transparente, segura, confiável, ética, livre de vieses discriminatórios, respeitando os direitos humanos e valores democráticos. O projeto exige também que sejam contemplados o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a livre iniciativa e a livre concorrência.

Além de enumerar os sistemas de IA considerados de alto risco, o projeto proíbe o desenvolvimento de alguns tipos de tecnologias de IA que causem danos à saúde, à segurança ou a outros direitos fundamentais.

O texto, por exemplo, veda que o Poder Público crie sistemas que classifiquem ou ranqueie pessoas com base no comportamento social para acesso a bens e serviços ou a políticas públicas “de forma ilegítima ou desproporcional” ou de sistemas de IA que facilite o abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

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Alto risco

O projeto define ainda como sistemas de IA de alto risco aqueles que podem causar danos às pessoas ou à sociedade, como os de controle de trânsito, de redes de abastecimento de água e eletricidade.

Também são considerados sistemas de IA de alto risco aqueles aplicados na educação e formação profissionais para determinar acesso à instituição de ensino ou de monitoramento de estudantes, além dos sistemas usados para recrutamento de trabalhadores ou para promoções no trabalho.

Sistemas de IA de “repartição de tarefas e controle e avaliação do desempenho e do comportamento das pessoas nas áreas de emprego, gestão de trabalhadores e acesso ao emprego por conta própria” também são considerados de alto risco.

Outros exemplos são sistemas de IA para avaliação de prioridades em serviços públicos essenciais, como bombeiros e assistência médica. Também são citados no texto os sistemas de inteligência artificial usados pela Justiça para investigação de crimes, ou que tenham risco para as liberdades individuais ou ao Estado Democrático de Direito.

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Os sistemas de IA na área da saúde, como para auxiliar no diagnóstico e procedimentos médicos, e para o desenvolvimento de veículos autônomos em espaços públicos são outros exemplos de sistemas de alto risco de inteligência artificial listados pelo projeto.

Big techs

Durante a tramitação no Senado, foi retirado o dispositivo que considerava como sendo de alto risco os sistemas de IA usados pelas plataformas digitais, as chamadas big techs, para produção, análise, recomendação e distribuição de conteúdos.

De acordo com o relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), a retirada desse trecho foi um acordo entre as bancadas para fazer o projeto de lei 2.338 de 2023, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avançar na votação.

O texto foi aprovado em votação simbólica na comissão temporária criada para analisar o tema.

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