Dois bandidos armados sequestraram e mantiveram o secretário de Finanças e Planejamento da Prefeitura de São José do Povo (a 264 km de Cuiabá), Oldair José Tavares Pereira, em cárcere privado, nesta terça-feira (22). Durante o crime, a vítima foi levada para dois cativeiros diferentes e obrigada a transferir R$ 247 mil para a dupla.

De acordo com o boletim de ocorrência, Oldair foi rendido na porta de casa. Na residência, os suspeitos exigiram seu notebook, perguntaram sobre a chave do carro e o dinheiro.

Além disso, eles também levaram o videogame e uma arma de pressão que a vítima guardava no guarda-roupa. Após ‘limparem” a casa, os criminosos instruíram a vítima a vestir algumas roupas e partiram com o carro dela para Rondonópolis (a 215 km de Cuiabá).

Durante todo o trajeto, Oldair foi mantido sob ameaça constante de uma arma apontada para sua cabeça. Segundo o documento policial, quando chegaram a Rondonópolis, os suspeitos fizeram algumas ligações telefônicas, possivelmente para outro suspeito.

A vítima relatou ter ficado em dois cativeiros, onde os sequestradores a obrigaram a usar o notebook para realizar cinco transferências financeiras, sendo 2 PIX e 3 transferências bancárias, totalizando o valor de R$ 247 mil. Após as transações, os suspeitos continuaram conversando com alguém por telefone e exigindo mais dinheiro.

Antes de transferirem a vítima para o segundo cativeiro, outra pessoa chegou ao local com combustível para ser colocado no carro da vítima. Os suspeitos continuaram pressionando a vítima para fazer mais transferências, mas como ela não conseguiu, eles a levaram para o segundo cativeiro.

No segundo cativeiro, o secretário observou que os suspeitos eram morenos, magros, aparentando ter entre 20 e 25 anos de idade, com altura mediana. Um deles estava usando um tênis cinza.

A vítima também ouviu os suspeitos se referindo a si mesmos como “E” e “F”, além de conversar com um terceiro suspeito chamado “Suede”. O secretário permaneceu lá até ser liberado perto da Rodovia do Peixe, em Rondonópolis, onde entrou em contato com outras pessoas que acionaram a Polícia Militar.

O caso foi encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Civil. Nenhum suspeito foi preso.

Fonte: JK Notícias / Folhamax