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Agricultura

Boletim Prohort destaca a alta no preço da batata e cebola nas Ceasas

As ceias de Natal deste ano podem ficar mais caras se for levado em conta os preços de alguns produtos hortigranjeiros. No último mês, a batata foi que apresentou as maiores cotações na maioria das Ceasas analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A hortaliça sofre dessa elevação desde setembro, e desta vez o número chegou a subir 57,7% em Recife e 9,7% em Fortaleza.

 Nas demais Ceasas, a batata segue com aumento de 38,6% em Vitória, 32,2% em Goiânia, 31,1% no Rio de Janeiro, 26,3% em Belo Horizonte, e 25,3% em São Paulo. Os dados estão no 12º Boletim Prohort, divulgado nesta quarta-feira (19), pela Conab com os preços de frutas e hortaliças das Ceasas em novembro.

 Segundo o Boletim, outro produto que poderá encarecer a ceia é a cebola, cuja elevação de preço já era esperada pela pressão da alternância de safra. O maior percentual de elevação ocorreu também em Recife (86,5%), seguido de Goiânia (78%), Belo Horizonte e Vitória, na casa dos 57%, Fortaleza e Rio de Janeiro, próximo a 43%, e São Paulo, 39%.

 O tomate, que já vinha se destacando nas altas do mês passado, também registrou elevação na maioria das Ceasas analisadas, com exceção da Ceagesp, em São Paulo, e na Ceasa/CE, em Fortaleza, que tiveram pequenas quedas percentuais de 1,38 e 4,74 %, respectivamente.

 Já sobre as frutas, houve redução de preços da banana e do mamão. A menor cotação para a primeira foi em Goiânia (16,8%), seguida de Fortaleza (10%), enquanto que para o mamão de Goiânia (25,2%) a aquisição ficou mais em conta.

 O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas pelos grandes mercados atacadistas do país.

 

Acesse outras informações na íntegra do Boletim Hortigranjeiro Dezembro 2018.

 

Mais informações para a imprensa:
Gerência de Imprensa
(61) 3312-6338/ 6344/ 6393/ 6389/ 2256

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Agricultura

Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, gerando R$ R$ 80,12 bilhoes

O ano de 2024 foi marcado por avanços expressivos nas exportações de carne bovina do Brasil, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais desse produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Essa performance gerou uma receita de aproximadamente R$ 80,12 bilhões, valor 21% superior ao registrado em 2023.

Apesar do aumento no volume exportado, o preço médio por tonelada apresentou uma ligeira queda de 2,7% na comparação anual, alcançando R$ 25.091. Já em dezembro, o cenário foi diferente, com o preço médio subindo 17,5%, chegando a R$ 27.712 por tonelada, refletindo uma alta na demanda por produtos de maior valor agregado.

A China manteve-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, absorvendo 41,5% das exportações em 2024. Apesar da leve redução na participação (47,7% em 2023), o volume enviado ao país asiático cresceu 9,8%, totalizando 1,33 milhão de toneladas.

Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição, com 16,7% do total exportado, equivalente a 532,65 mil toneladas, um aumento significativo de 49,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados também demonstraram crescimento, com 112 países ampliando suas importações, enquanto 61 nações reduziram o volume comprado, de acordo com a Abrafrigo.

Mercado interno e preços da arroba – Nesta semana, segundo dados publicados pelo Canal Rural, o mercado interno reflete estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, com cotações variando entre os estados:

  • São Paulo: R$ 331,00
  • Minas Gerais: R$ 317,65
  • Goiás: R$ 314,64
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,48
  • Mato Grosso: R$ 316,69

No atacado o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 26,80, enquanto a ponta de agulha permanece a R$ 18,00. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena de janeiro é de recuo nos preços, em função de fatores sazonais, como maior concentração de despesas familiares e busca por alternativas proteicas mais acessíveis.

Estes primeiros dias de 2025 indicam que o agronegócio brasileiro continua forte no cenário global, especialmente no setor de carnes. A diversificação de mercados e a manutenção da qualidade do produto brasileiro são estratégias fundamentais para sustentar o ritmo de crescimento.

Leia Também: Tragédia no Rio Grande do Sul pode não afetar a próxima safra de trigo

 

Com o ano apenas começando, as previsões são otimistas, embora desafios como oscilações cambiais e variações no consumo global exijam planejamento e agilidade do setor para manter a competitividade. O agronegócio segue como um pilar essencial da economia brasileira, fortalecendo a posição do país como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Pensar Agro

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