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Botelho é reeleito presidente da Assembleia com 20 votos

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Com 20 votos sim, uma abstenção (voto branco) e três votos não, o deputado Eduardo Botelho (DEM), foi reconduzido à presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para o biênio 2019/2021, durante sessão legislativa no plenário das Deliberações deputado Renê Barbour.

A chapa Experiência e Seriedade foi a única inscrita para a eleição e ficou formada também com o deputado Max Russi (PSB), na primeira-secretaria, Janaína Riva (MDB), na vice-presidência, João Batista (Pros), como segundo vice-presidente, Valdir Barranco (PT), como segundo secretário, Valmir Moreto (PRB), como terceiro secretário e Paulo Araújo (PP), como quarto secretário.

“Quem vos fala é um mato-grossense, livramentense que nasceu na roça, um dia estudou e saiu da roça, mas a roça nunca saiu de dentro de mim. Capinei terreno, vendi jornais, fui operário, operário eu sou, fui aluno, aluno eu sou, fui professor, professor eu sou, me fizeram deputado pelo meu amado estado, deputado estou!”, disse Botelho.

Num tom enfático, o deputado Eduardo Botelho disse que “aqui na Assembleia Legislativa não tem nada debaixo do tapete. Aqui é transparência pura. Nossas licitações são compartilhadas com o Ministério Público. Essa casa não tem mais nada debaixo do tapete, é tudo às claras”, afirmou.

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Botelho disse ter orgulho de ter feito parte da 18ª legislatura. “Acredito que juntamente com todos os colegas deputados tenhamos escritos páginas imortais que devem entrar para a história desta casa como uma das legislaturas que mais produziu, graças ao trabalho de todos, em prol do bem maior. Quem trabalha comete erros, afinal, somos humanos e, por isso, existem as críticas. Mas algo eu tenho certeza: os acertos foram infinitamente maiores”, disse.

Conforme Botelho, a 18ª legislatura, que agora terminou, com recursos de economias do Poder Legislativo, desenvolveu várias políticas públicas no estado. “É o caso, por exemplo, das ambulâncias, quando todos os municípios do estado foram contemplados. Também criamos a assembleia itinerante, que percorreu o estado levando cursos na área da educação, saúde, levando também assistência social e cidadania às pessoas”. Foram 15 edições em quatro anos, atendendo mais de 100 municípios dos 141 municípios do Estado.

“Fizemos gestão e aprovamos o FETHAB II para ajudar nas contas do estado e poder amenizar a crise e, principalmente, para a melhoria da infraestrutura. Criamos o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso (FEEF) para uso exclusivo na saúde e fizemos gestão junto aos servidores e governo para solucionar a questão do RGA e dar fim a greve naquele momento e normalizar a prestação de serviços. A Assembleia foi fundamental também na questão da regularização fundiária no estado. Com nossa ação avançamos muito neste setor”, disse.

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Segundo o presidente reeleito da Assembleia Legislativa, “a vida é feita de ciclos e cada um vive o seu. Quando empossamos os novos deputados, formamos a nova mesa diretora, iniciamos um novo ciclo. Então, quero manifestar minha gratidão também ao povo do nosso Estado e aos colegas deputados desta legislatura, a décima nona, que continuam confiando no meu trabalho como deputado e presidente desta casa”, completou.

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Assembleia possui políticas afirmativas para inclusão de pessoas com síndrome de Down

Na última sexta-feira, dia 21 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21). O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a necessidade de inclusão dos indivíduos com a síndrome e reforçar que todas pessoas têm direitos iguais e merecem bem-estar. Nesse sentido, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) atuou com ações e aprovou leis ao longo dos anos.

Em Mato Grosso, a Semana de Apoio às Pessoas com Síndrome de Down foi instituída em 2009, por meio da Lei nº 9.168, proposta e aprovada pelo Parlamento Estadual. Já a Lei nº 11.084/2020, de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD), determina “obrigatoriedade do registro, por parte dos hospitais públicos e privados, dos bebês nascidos com síndrome de Down e a imediata comunicação aos pais acerca das instituições, entidades e associações que desenvolvem atividades com pessoas com deficiência” como forma de garantir socialização, inclusão, inserção social e geração de oportunidades, entre outras finalidades.

O acesso ao mercado de trabalho é um dos desafios impostos pelo preconceito às pessoas com essa condição genética que atinge cerca de 300 mil brasileiros. Pensando nisso, a Casa de Leis abriu as portas para receber pessoas com trissomia do cromossomo 21 em 2017. Desde então, Marília Freitas atua na Procuradoria-Geral. Há oito anos no setor, ela é servidora comissionada e cumpre 40 horas semanais. “Eu arquivo processos, entrego memorandos, organizo as pastas. Era meu sonho trabalhar e agora estou aqui”, declara. Ela conta que tem vários objetivos como morar sozinha e viajar com a família.

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Foto: Luciano Campbell/ALMT

A técnica legislativa Uiara Castanho é uma das colegas de Marília desde o ingresso dela na ALMT. “É uma oportunidade e tanto conviver com ela. Marília é muito alegre, bem-humorada e afetuosa. Inclusão é muito importante e ela é uma pessoa muito capacitada, muito atenta no que faz. É a colega que faz mais falta quando tira férias porque é o nosso braço direito”, diz.

O procurador-geral, Ricardo Riva, tem a mesma visão do temperamento da servidora. “É uma pessoa que sempre pergunta sobre a evolução profissional, mas na verdade quem evoluiu fomos nós com a presença dela aqui. Neste ano, pretendo oferecer um curso fora, pela Assembleia, para estudar e aprender ainda mais sobre a área em que ela atua”, completa. Ele ainda lembra que o projeto para inclusão de pessoas com síndrome de Down nos quadros da Assembleia foi idealizado pela Procuradoria-Geral.

Além disso, parlamentares da ALMT aprovaram a Lei nº 11.304/2009, de autoria da deputada Janaina Riva (MDB). A norma determina reserva de vagas em concurso público para pessoas com Down. Entre as normas aprovadas e propostas pela Assembleia também está a Lei n° 10.856/2019 que tornou obrigatória a realização do exame de ecocardiograma nos recém-nascidos com síndrome de Down no estado. Cerca de metade das pessoas com síndrome de Down nascem com cardiopatias congênitas.

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Dia Internacional da Síndrome de Down – Celebrado anualmente no dia 21 de março, a data foi proposta pelo Brasil e aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011. O dia escolhido faz referência aos três cromossomos no par 21, que caracterizam a condição genética. As pessoas com a síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor cromossomo humano), possuem três. Os indivíduos apresentam características como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos pequenas e comprometimento intelectual variável.

Fonte: ALMT – MT

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