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Agricultura

Brasil colheu a segunda maior safra de grãos da história

A produção brasileira de grãos fechou o ciclo 2017/2018 com 228,3 milhões de toneladas colhidas. Foi a segunda maior safra de grãos, atrás apenas da safra anterior, conforme o 12º levantamento da safra divulgado em setembro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A produção de soja alcançou recorde de 119,3 milhões de toneladas (4,6% superior à safra passada). O milho registrou produção de 54,5 milhões de toneladas, o arroz, 12,07 milhões de toneladas, o algodão resultou em 2 milhões de toneladas de pluma e o trigo, com aumento de 6,4% na área semeada em relação à safra anterior, resultou na produção de 5,2 milhões de toneladas.

Apesar de a estiagem ter atrasado o plantio, a soja foi um dos destaques da safra. O espaço destinado ao grão nas lavouras cresceu, sobretudo, em áreas destinadas anteriormente à produção de milho 1ª safra, devido a melhor rentabilidade proporcionada ao produtor.

Outra cultura que ganhou destaque foi o algodão, que teve crescimento de aproximadamente 25% e produtividade (algodão em caroço) de 4.267 quilos por hectare. O produto registrou produção de 5 milhões de toneladas.

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O desempenho da safra só não foi melhor devido à produtividade que registrou queda nacionalmente de 5,2%, impulsionada, principalmente, pelo desempenho do milho segunda safra em quase todas as regiões brasileiras. A área plantada foi estimada em 61,7 milhões de hectares, com crescimento de 1,4% ou 852,8 mil hectares se comparada à safra 2016/17.

Próxima safra

Já para a próxima safra (2018/2019), o 3º Levantamento divulgado neste mês, revela que o país deverá colher 238,4 milhões de toneladas, o que representa aumento de 10,6 milhões de t ou de 4,6% de um ano para outro. Os principais produtos responsáveis pelo resultado são soja, milho, arroz e algodão, as maiores culturas do país, que juntas correspondem a 95% da produção total.

Caso a estimativa se confirme, praticamente, se repetirá o resultado recorde da safra 2016/2017, de 238,8 milhões de toneladas.

Mais informações à Imprensa
Coordenação Geral de Comunicação Social
[email protected]

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Agricultura

Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, gerando R$ R$ 80,12 bilhoes

O ano de 2024 foi marcado por avanços expressivos nas exportações de carne bovina do Brasil, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais desse produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Essa performance gerou uma receita de aproximadamente R$ 80,12 bilhões, valor 21% superior ao registrado em 2023.

Apesar do aumento no volume exportado, o preço médio por tonelada apresentou uma ligeira queda de 2,7% na comparação anual, alcançando R$ 25.091. Já em dezembro, o cenário foi diferente, com o preço médio subindo 17,5%, chegando a R$ 27.712 por tonelada, refletindo uma alta na demanda por produtos de maior valor agregado.

A China manteve-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, absorvendo 41,5% das exportações em 2024. Apesar da leve redução na participação (47,7% em 2023), o volume enviado ao país asiático cresceu 9,8%, totalizando 1,33 milhão de toneladas.

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Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição, com 16,7% do total exportado, equivalente a 532,65 mil toneladas, um aumento significativo de 49,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados também demonstraram crescimento, com 112 países ampliando suas importações, enquanto 61 nações reduziram o volume comprado, de acordo com a Abrafrigo.

Mercado interno e preços da arroba – Nesta semana, segundo dados publicados pelo Canal Rural, o mercado interno reflete estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, com cotações variando entre os estados:

  • São Paulo: R$ 331,00
  • Minas Gerais: R$ 317,65
  • Goiás: R$ 314,64
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,48
  • Mato Grosso: R$ 316,69

No atacado o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 26,80, enquanto a ponta de agulha permanece a R$ 18,00. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena de janeiro é de recuo nos preços, em função de fatores sazonais, como maior concentração de despesas familiares e busca por alternativas proteicas mais acessíveis.

Estes primeiros dias de 2025 indicam que o agronegócio brasileiro continua forte no cenário global, especialmente no setor de carnes. A diversificação de mercados e a manutenção da qualidade do produto brasileiro são estratégias fundamentais para sustentar o ritmo de crescimento.

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Com o ano apenas começando, as previsões são otimistas, embora desafios como oscilações cambiais e variações no consumo global exijam planejamento e agilidade do setor para manter a competitividade. O agronegócio segue como um pilar essencial da economia brasileira, fortalecendo a posição do país como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Pensar Agro

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