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APROSOJA

Circuito Universitário reúne 2 mil estudantes em Mato Grosso

Fortalecimento Institucional

Circuito Universitário reúne 2 mil estudantes em Mato Grosso

Rodada de eventos da Aprosoja levou informações sobre a Lei do Alimento Mais Seguro


30/11/2018

O Circuito Aprosoja Universitário foi um sucesso mais uma vez. De 29 de outubro a 23 de novembro, mais de 2 mil estudantes universitários participaram das palestras que tratavam do tema “Alimento mais Seguro: mitos e verdades”.

Pelo quinto ano, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) leva informação de qualidade para as pessoas que estão no ambiente acadêmico. O assunto comprovadamente interessou aos universitários. Pesquisa de satisfação revelou que 98,6% dos entrevistados gostou do tema e do evento em si.

O professor José Otávio Menten, associado da Esalq/USP e presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável, o engenheiro agrônomo e diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, Edivandro Seron, consultor na área de inteligência regulatória com foco em defensivos agrícolas, sementes, biotecnologia e assuntos ligados à Comissão de Alimentos do Mercosul, levaram informações relevantes.

Os municípios de Nova Xavantina, Várzea Grande, Cuiabá, Primavera do Leste, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Diamantino, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Tangará da Serra, Rondonópolis, Jaciara e Campo Verde receberam os eventos, com as equipes percorrendo mais de 4,2 mil quilômetros.

 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

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Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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