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Comissão de Relações Internacionais debate integração sustentável

Na manhã desta terça-feira (23) a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) instalou a Comissão de Relações Internacionais e definiu os membros titulares e suplentes do grupo.

A presidência ficou com o deputado Júlio Campos (União) e Diego Guimarães (Republicanos) foi escolhido vice-presidente.

 A primeira reunião tratou de diplomacia interparlamentar com integrantes norte-americanos “Fortalecendo Laços e Promovendo Cooperação Internacional e contou com as participações do diretor executivo da Bussola Tech, Luis Kimaid; do diretor executivo da Comissão House Democracy Partnership U.S. House of Representatives, Derek Luyten e; do chefe de Instituições Representativas das Organizações dos Estados Americanos (OEA), Moisés Benamor. A pauta teve como tema “Integração Sustentável com outros Parlamentos e Municípios”.

Para o presidente da Comissão, deputado Júlio Campos, a Assembleia Legislativa busca uma relação internacional começamos o trabalho de intercâmbio com outros países.

“A reunião de hoje foi uma oportunidade para conhecermos o trabalho dos diplomatas e representante da OEA e do parlamento norte-americano. Hoje, Mato Grosso possui 70% da sua economia baseada no agronegócio e vários países estão interessados em investir no Estado”, revelou ele.

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“Isso tudo faz parte da democratização, porque quanto mais abrir as portas para investimentos, maior será nossa produção. Foram muito interessantes os depoimentos dos dois representantes americanos. A partir desse encontro, vamos realizar o ‘Simpósio de Integração Sul-americana’, com os parlamentos dos demais países”, afirmou Campos.

Ele citou países sul-americanos que investem em produtos mato-grossenses, como exemplo, a Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina e, também o mercado asiático. “O mercado asiático é o grande parceiro de Mato Grosso, podemos citar a China, o Japão, a Coreia e a Indonésia. Todos são compradores de produtos do nosso Estado”, apontou.

Para a deputada Janaína Riva (MDB), a comissão deverá contribuir para o desenvolvimento do Estado, principalmente, com parcerias e intercâmbios internacionais.

“É um Estado muito rico, mas que ainda possui muita desigualdade. Nós queremos aqui ,através da Comissão, levar Mato Grosso para o mundo. Temos o dever de divulgar Mato Grosso no exterior. A nossa missão é trazer desenvolvimento para o estado, por meio da industrialização”, lembrou Riva.

“Queremos que o nosso produto deixe de sair daqui in natura e passe a ser industrializado. Veja o exemplo do etanol de milho, que saia do Estado em grãos, para hoje, ser transformado em combustível que é extremamente sustentável, gerando milhares de empregos”, exemplificou a deputada.

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Outro ponto abordado por Janaína Riva foi a oportunidade na expansão da geração de empregos. “É importante para nós atrairmos grandes empresas para investir aqui. Nós queremos ver Mato Grosso se tornar uma grande potência não somente agrícola e pecuária, mas também mineral e florestal”, disse.

Compõem ainda a comissão de Relações Internacionais os deputados titulares Max Russi (PSB) e Beto Dois a Um (União). Os suplentes têm D. Eugênio (PSB), Juca do Guaraná (MDB), Dilmar Dal Bosco (União) e Carlos Avalone (PSDB).


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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Assembleia realiza consultas públicas sobre divisão territorial entre Campo Verde e Santo Antônio de Leverger

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio do deputado estadual Wilson Santos (PSD), realizou consultas públicas com os moradores das comunidades envolvidas no processo de redefinição dos limites territoriais entre os municípios de Santo Antônio do Leverger e Campo Verde. As reuniões ocorreram no último sábado (22), nas associações das comunidades Serrana e Córrego do Ouro, em atendimento ao Projeto de Lei n.º 1.783/2024, de autoria da Comissão de Revisão Territorial dos Municípios e das Cidades da Casa de Leis. O revisão dos limites territoriais foi possível após um acordo entre a prefeita de Santo Antônio, Francieli Magalhães (PSB) o prefeito de Campo Verde, Alexandre Lopes (UB).

O deputado Wilson Santos, durante as reuniões, explicou aos presentes que a matéria será votada em plenário e, se aprovada, dependerá da sanção do governo estadual para se tornar lei. “Depois de muita luta e trabalho, conseguimos convencer as autoridades municipais a avançar com a divisão territorial. Não foi fácil. Perdemos duas vezes na Justiça para a gestão de Santo Antônio de Leverger. Agora, com a prefeita Francieli, só temos a agradecer, pois ela foi fundamental para que esse momento acontecesse. O processo foi longo e ainda terá desdobramentos”.

Pelo acordo firmado entre os gestores municipais, as comunidades Formiga, Serrana, Vale Abençoado, Águas Quentes e Bonfim permanecerão sob a jurisdição de Santo Antônio de Leverger. Já Mata Mata, Gleba Bigorna, parte de Santo Antônio da Fartura, Córrego do Ouro, Abolição e Bom Jardim passarão a integrar Campo Verde. “Estamos aqui para ouvir as lideranças locais e as duas prefeituras chegaram a um consenso. A Assembleia Legislativa busca sempre o diálogo e a transparência. No entanto, durante as consultas públicas, identificamos que a maioria dos moradores das comunidades Serrana e Formiga manifestou interesse em pertencer a Campo Verde”, destacou o deputado, reforçando que o projeto ainda não foi convertido em lei, mas que há possibilidade de uma reavaliação para atender a vontade popular.

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Para o presidente da Associação de Produtores da Agricultura Familiar do Córrego do Ouro, Nadir Moreira Santana, a redefinição territorial será importante para o desenvolvimento da região. “Há anos pedimos para essa área ser anexada a Campo Verde. Isso porque somos assistidos por esse município e estamos a 60 quilômetros (km) de distância de lá, enquanto Santo Antônio de Leverger fica a 140 km. Quando precisamos de socorro, recorremos ao vizinho mais próximo – e, no caso da saúde, é Campo Verde que nos atende. Essa decisão é muito importante, pois respeita a opinião da comunidade. Temos dificuldades de acesso a Santo Antônio de Leverger e o município também enfrenta dificuldades para nos atender”, argumentou o produtor rural.

A aposentada Leopoldina Pereira, moradora do Córrego do Ouro há 40 anos, disse estar torcendo para que a mudança se concretize, pois acredita que os serviços públicos serão mais acessíveis e eficientes sob a jurisdição de Campo Verde. Já o representante da comunidade Formiga, Silvaney Antônio Rezende, afirmou que a população local deseja também ser incluída neste município. “Somos áreas isoladas de Cuiabá e ficamos a mais de 100 km de Santo Antônio de Leverger. Não recebemos nenhum benefício. Essa é a nossa chance de resolver essa situação. 100% da comunidade Formiga quer pertencer a Campo Verde”, enfatizou.

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Diante das reivindicações, Wilson Santos encaminhou um ofício à prefeita Francieli Magalhães, nesta segunda-feira (24), formalizando o pedido da maioria dos moradores das comunidades Formiga e Serrana para integrar Campo Verde. “Diante dessa clara manifestação popular, reforço o pedido das comunidades para que suas vozes sejam ouvidas e consideradas. A autodeterminação da população é um pilar fundamental da democracia, e é essencial que as medidas necessárias sejam estudadas e viabilizadas para que essa vontade seja devidamente avaliada e atendida”, escreveu o deputado no documento.

As reuniões contaram com a presença de moradores e de vereadores dos dois municípios, entre eles Neco da Bandeirante (PSB) e Rafael Silva (PL) de Santo Antônio de Leverger, além de Paulinho da Fartura (MDB), de Campo Verde.

Fonte: ALMT – MT

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