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Agricultura

Conab divulga produção recorde de etanol total no Brasil com 32,3 bilhões de litros

O 3º Levantamento da Safra 2018/2019 de cana-de-açúcar divulgado nesta quinta-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela que o país terá novo recorde na produção total de etanol, que chega a 32,3 bilhões de litros, um aumento de 18,6% em relação à safra passada. O último maior número havia ocorrido na safra 2015/16, com 30,5 bilhões de litros. O recorde vale também para a quantidade produzida de etanol hidratado, cerca de 21,6 bilhões de litros, superior ao de 19,6 bi na safra 10/11.

A produção da cana-de-açúcar está estimada em 615,84 milhões de toneladas. O número representa uma redução de 2,8% em relação à safra anterior, que fechou em 633,26 milhões de t. O açúcar, com uma produção que deve atingir 31,7 milhões de t, também teve retração de 16,2% em comparação a 2017/18. Para o etanol anidro, usado na mistura com a gasolina, haverá uma redução de 2,3%, alcançando 10,7 bilhões de litros.

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A área colhida no país está estimada em 8,6 milhões de hectares, queda de 1,1%. Na Região Sudeste, especificamente, a diminuição ocorreu como reflexo dos problemas climáticos ocorridos e devido à devolução de terras arrendadas. O Centro-Oeste praticamente manteve a área colhida da safra passada, apresentando leve aumento nos patamares de produtividade. Já a boa distribuição das chuvas no Nordeste, durante fases importantes da lavoura, trouxe forte incremento nos níveis de produtividade, 12,8% a mais em relação à safra passada. A região Sul apresentou, neste levantamento, queda de 2,6% na área colhida, enquanto a Norte, responsável por menos de 1% da produção nacional, deverá ter uma produção 3,2% menor que na última safra.

 

Acesse aqui outras informações no Boletim de Cana 3º Levantamento.

 

Mais informações para a imprensa:
Gerência de Imprensa da Conab
(61) 3312-6338/6344/6393/2256/6364/6389
[email protected]

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Agricultura

Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, gerando R$ R$ 80,12 bilhoes

O ano de 2024 foi marcado por avanços expressivos nas exportações de carne bovina do Brasil, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais desse produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Essa performance gerou uma receita de aproximadamente R$ 80,12 bilhões, valor 21% superior ao registrado em 2023.

Apesar do aumento no volume exportado, o preço médio por tonelada apresentou uma ligeira queda de 2,7% na comparação anual, alcançando R$ 25.091. Já em dezembro, o cenário foi diferente, com o preço médio subindo 17,5%, chegando a R$ 27.712 por tonelada, refletindo uma alta na demanda por produtos de maior valor agregado.

A China manteve-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, absorvendo 41,5% das exportações em 2024. Apesar da leve redução na participação (47,7% em 2023), o volume enviado ao país asiático cresceu 9,8%, totalizando 1,33 milhão de toneladas.

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Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição, com 16,7% do total exportado, equivalente a 532,65 mil toneladas, um aumento significativo de 49,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados também demonstraram crescimento, com 112 países ampliando suas importações, enquanto 61 nações reduziram o volume comprado, de acordo com a Abrafrigo.

Mercado interno e preços da arroba – Nesta semana, segundo dados publicados pelo Canal Rural, o mercado interno reflete estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, com cotações variando entre os estados:

  • São Paulo: R$ 331,00
  • Minas Gerais: R$ 317,65
  • Goiás: R$ 314,64
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,48
  • Mato Grosso: R$ 316,69

No atacado o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 26,80, enquanto a ponta de agulha permanece a R$ 18,00. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena de janeiro é de recuo nos preços, em função de fatores sazonais, como maior concentração de despesas familiares e busca por alternativas proteicas mais acessíveis.

Estes primeiros dias de 2025 indicam que o agronegócio brasileiro continua forte no cenário global, especialmente no setor de carnes. A diversificação de mercados e a manutenção da qualidade do produto brasileiro são estratégias fundamentais para sustentar o ritmo de crescimento.

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Com o ano apenas começando, as previsões são otimistas, embora desafios como oscilações cambiais e variações no consumo global exijam planejamento e agilidade do setor para manter a competitividade. O agronegócio segue como um pilar essencial da economia brasileira, fortalecendo a posição do país como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Pensar Agro

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