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Contratações intermitentes crescem 90% em Mato Grosso impulsionadas pelos setores de serviços e construção civil

Até setembro de 2024, Mato Grosso tinha 1.012 trabalhadores contratados de forma intermitente ativos, quase o dobro do que foi registrado em 2023, que encerrou o ano todo com 530 postos neste modelo. Em comparação com o ano passado, o volume de contratações intermitentes é 90% maior. As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O trabalho intermitente é caracterizado pela contratação formal de trabalhadores, que têm seus direitos garantidos, mas atuam apenas sob demanda, sendo remunerados pelos dias ou horas trabalhados.

O Estado contabilizou, até setembro deste ano, 2.806 contratações intermitentes e 1.794 desligamentos – o que resultou em um saldo positivo de 1.012 vagas ativas. As informações do Novo Caged evidenciam o crescimento desse modelo de trabalho no mercado mato-grossense. Em comparação com 2023, houve um total de 3.950 admissões e 3.420 desligamentos, dando o saldo positivo de apenas 530 ao final do ano.

Os dados setoriais mostram que, em 2023, as 3.950 admissões intermitentes foram distribuídas entre os setores agropecuário (108), industrial (106), construção civil (1.542), comércio (590) e serviços (1.604). Entre as faixas etárias, destacaram-se trabalhadores de 30 a 39 anos, que preencheram 1.126 vagas; seguidos por jovens de 18 a 24 anos, com 993 vagas; e pela faixa de 25 a 29 anos, com 726. Já os trabalhadores de 40 a 49 anos ocuparam 726 vagas, enquanto os de 50 a 64 anos preencheram 318.

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Já em 2024, as 2.086 admissões foram nos seguintes setores: agropecuário (98), industrial (85), construção civil (580), comércio (242) e serviços (1.801). No mesmo período, 1.755 homens e 1.051 mulheres foram admitidos como trabalhadores intermitentes. A faixa etária predominante foi novamente a de 30 a 39 anos, com 775 vagas preenchidas; seguida pelos trabalhadores de 18 a 24 anos, que ocuparam 716 vagas. A faixa de 25 a 29 anos somou 500 admissões, enquanto os trabalhadores de 40 a 49 anos preencheram 522 vagas, e os de 50 a 64 anos, 260.

O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos intermitentes, tanto em 2023 quanto em 2024, com crescimento de 12,3% nas admissões. Foram 1.604 para 1.801 de um ano para o outro. A construção civil também se destacou em ambos os anos, apesar da redução no número de admissões, de 1.542 em 2023 para 580 em 2024.

Trabalhadores com ensino médio completo lideraram as contratações no modelo intermitente em Mato Grosso nos dois anos. Em 2023, foram 2.281 admissões desse grupo, seguido por 437 trabalhadores com ensino fundamental completo e 228 com ensino superior completo. Já em 2024, o perfil de escolaridade predominante se manteve o mesmo – 1.877 admissões foram de pessoas com ensino médio, enquanto 165 vagas foram ocupadas por quem tinha ensino fundamental completo e 213 por quem tinha ensino superior completo.

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Segundo o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Vinícius Hideki, os dados refletem um cenário de crescimento econômico e geração de empregos, especialmente em atividades relacionadas à manutenção e segurança.

“O desempenho positivo registrado pelo Novo Caged reflete um mercado de trabalho aquecido em Mato Grosso, impulsionado especialmente por setores como mercado imobiliário e construção civil. Esses segmentos têm demandado profissionais para atividades como manutenção e segurança, evidenciando o impacto direto do crescimento econômico nessas áreas”, relata Vinicius.

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Professor de Rondonópolis é convidado pela segunda vez para assembleia/ONU

Rondonópolis estará presente na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no dia 22 de abril, com encontros complementares nos dias 20 e 23, que discutirá o tema “Harmonia com a Natureza e Bem Viver”, com foco em paradigmas que valorizam relações equilibradas com a Terra e que apoiem o alcance da Agenda 2030 e iniciativas futuras de desenvolvimentos.

Éverton Neves, Professor, Advogado e Pesquisador, pela segunda vez, é o único mato-grossense convidado ao evento, em razão das leis aprovadas a partir dos seus estudos e ações no Estado de Mato Grosso e a participação no Programa de Doutorado em Direito da Unimar, SP. De modo que seu nome foi parar no mais importante relatório do mundo: Relatório A/79/253 da Organização das Nações Unidades (ONU), intitulado ‘Harmony with nature’ (do inglês, ‘Harmonia com a natureza’).

Os itens 39 e 40 do relatório mencionam parte dos trabalhosrealizados nos municípios de Alto Paraguai e Rondonópolispelo Professor Éverton Neves:

Link Lei de Rondonópolis:

https://leismunicipais.com.br/a/mt/r/rondonopolis/lei-ordinaria/2024/1362/13618/lei-ordinaria-n-13618-2024-institui-no-calendario-de-eventos-oficiais-do-municipio-de-rondonopolis-a-semana-rondonopolis-em-harmonia-com-a-natureza-e-da-outras-providencias

Link da Lei de Alto Paraguaia (nascente do Rio Paraguai e Pantanal): https://diariomunicipal.org/mt/amm/publicacoes/1456987/

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Link do Relatório da Onu:

https://documents.un.org/symbol-explorer?s=A/79/253&i=A/79/253_1724705743733

Neves explica que a Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas promoverá este espaço com destaque ao Programa Harmonia com a Natureza, da ONU,que é um diálogo interativo com apresentações de pesquisadores, políticos e organizações da sociedade civil que lutam pela pauta biocêntrica e dos direitos da natureza, servem de inspiração para mostrar outras iniciativas de todo o mundo que demonstram ações para viver em Harmonia com a Natureza.

“Mato Grosso é destaque pela produção, mas pode ter protagonismo no cuidado com os três biomas, somos o único Estado que está na fronteira do Cerrado-Pantanal-Amazônia, e já estamos sentindo mudanças significativas que só as tecnologias não darão conta de sanar os problemas como aestiagem, queimadas indiscriminadas, aquecimento e qualidade da água, isto afeta todos os seres vivos, a economiae nossa vida de cada dia. Neste sentido, os Direitos da Natureza devem estar na agenda pública em prol de um pacto contra os incêndios, no Estatuto do Pantanal e na qualidade da água e nas ações em prol da vida dos povos e comunidades tradicionais”, destaca Éverton Neves.

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O pesquisador unematiano explica que ambos os trabalhos foram iniciados em 2022 e, já em 2023, o docente foi convidado para reunião da ONU em Nova Iorque, pela segunda vez, agora, em 2025. Explica que após o evento internacional, o Estado de Mato Grosso sediará eventos e debates para fazer avançar a pauta que é mundial e bem recebida no Mato Grosso. Além, Neves faz um agradecimentoem especial: “à professora Mariana Ribeiro Santiago, pesquisadora e docente da pós-graduação da Unimar, membro do projeto Harmony with Nature da ONU e coordenadora da INSOL/Unimar, por acreditar no compromisso real do nosso grupo/Cnpq no Estado de Mato Grosso”

Os projetos e ações realizados pelo Nupedif e Gedifi nos câmpus de Alto Araguaia e Diamantino e no Núcleo Pedagógico de Rondonópolis contam com parcerias com diversas entidades e instituições, como o IPC- Instituto Professora Coraci, o NUEPE-Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão Edileusa

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