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Cuiabá

Cuiabá encerra última semana de janeiro com alta no preço da cesta básica

Após registrar queda na semana anterior, a cesta básica voltou a subir de preço na última semana de janeiro, elevando em 0,17% o seu custo médio na capital, valendo R$ 799,00. A variação para mais observada na semana foi puxada, principalmente, pelo café em pó, que está pela quinta semana consecutiva em alta e pelo feijão, que voltou a subir de preço após uma sequência de seis quedas.

Os dados constam no Boletim Semanal da Cesta Básica, divulgada pelo do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). A média mensal de janeiro ficou 1,1% menor sobre o mês anterior, passando dos R$ 807,60 em dezembro de 2024 para R$ 799,03 em janeiro deste ano.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou o custo elevado do mantimento nos últimos meses, o que impacta no poder de compra das famílias cuiabanas. “Apesar de registrar recuos nos últimos dois meses, o custo atual da cesta básica na capital está 3,5% maior no comparativo com janeiro de 2024, o que pode afetar negativamente o padrão de consumo de parte das famílias na capital”.

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Influenciado pelas condições climáticas que interferem no cultivo do café, o produto segue em alta pela quinta semana seguida, apresentando variação positiva de 4,04% entre a quarta e quinta semana de janeiro. Com um custo médio de R$ 26,66/500gr, este é o maior valor da série histórica apurado pelo IPF-MT.

Após uma sequência de seis quedas consecutivas, o feijão volta a subir de preço, chegando a custar na médio R$ 6,36/kg. Comparado à semana anterior, o preço do feijão subiu 3,41%, o que pode estar associado às recentes chuvas nas regiões produtoras.

Já com variação negativa de 2,97%, o tomate, que chega a sua segunda queda consecutiva e apresenta um custo médio de R$ 5,84/kg, vai contra as projeções do mercado, que apontaram para um aumento na semana. O tomate também segue com variação negativa de 28,27% em relação ao mesmo período ano passado,

 

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Cuiabá

Intenção de consumo entre os cuiabanos recua no início de ano

A pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu 114,1 pontos em janeiro, registrando o segundo recuo consecutivo do levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). Apesar da queda de 2,1% sobre mês anterior, o índice atual segue 3,7% maior no comparativo anual, quando somava 110 pontos.

Todos os componentes demonstram queda mensal, com destaque para o Nível de Consumo Atual, que caiu 6,2%, e o Acesso ao Crédito (Compra a Prazo), com recuo de 5,9%. Apesar do recuo no mês, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou a permanência do índice acima da zona de satisfação.

“Em todo início de ano, observamos essa queda pontual na pesquisa. Mesmo assim, os componentes mostram valores positivos, indicando um grau de satisfação por parte do consumidor. A mesma situação pode ser observada na média nacional, que, inclusive, apresentou uma leve melhora na variação mensal”, disse Wenceslau Júnior.

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O ICF nacional de janeiro apresentou crescimento de 0,2% no mês, chegando aos 104,9 pontos, impulsionado, principalmente, pelo consumo de bens duráveis, que teve o segundo aumento consecutivo. No entanto, a média atual está 0,9% menor no comparativo com janeiro de 2024.

Com relação ao acesso ao crédito, o presidente da Federação explicou que o aumento dos juros pode impactar no consumo das famílias, uma vez que essa modalidade de compra contribui para o aquecimento do comércio. “Para impulsionar as compras de maior valor agregado, os comerciantes devem buscar alternativas para minimizar o impacto da alta dos juros, oferecendo mais incentivos, como prazos e descontos”.

Mesmo com o recuo mensal no componente que avalia a situação da renda atual das famílias, 56,6% dos respondentes avaliaram que melhorou em um ano e 24,2% consideraram como igual. Apenas 19% dos respondentes avaliaram como pior a situação atual da renda em comparação com o mesmo período do ano passado.

Assim como na capital, a situação atual do emprego também registrou recuo na média nacional. Ambos os componentes da pesquisa ainda mostram índices elevados, o que demonstra que os consumidores estão confiantes no mercado de trabalho. Para os próximos meses, a avaliação é que a Perspectiva Profissional seja positiva para a maioria dos respondentes.

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O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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