Mato Grosso

Curso em olericultura orgânica qualifica 15 reeducandas de Nova Xavantina

Uma parceria entre instituições de Nova Xavantina (651 km a leste de Cuiabá) resultou na qualificação em olericultura orgânica (cultivo de legumes e hortaliças) de um grupo de reeducandas da unidade prisional do município.

Durante uma semana neste mês, o grupo de mulheres custodiadas passou pela capacitação que integra o projeto “Semeando Esperança”, iniciativa que reúne diversas atividades de ressocialização. 

Técnicos do Senar ministraram o curso prático na horta criada no Centro de Formação Espiritual Missionária de Nova Xavantina. As hortaliças cultivadas no local são vendidas à comunidade.

Além das contribuições do Senar e do Cefem, o curso contou com a parceria do Sindicato Rural de Nova Xavantina, Conselho da Comunidade e comércio local.

A diretora da unidade prisional, Guiomar Silva, explica que a equipe procura parcerias para ofertar às reeducandas cursos com os quais elas possam ter uma perspectiva de vida após cumprir a pena. “Muitos cursos são caros, e certamente um valor que elas não poderiam pagar. As parcerias são importantes para alcançar esse resultado, que dará uma oportunidade e uma nova chance à cada mulher após cumprir sua pena”.

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Guiomar acrescenta que para este ano estão programados 13 profissionalizantes, sendo dez ofertados pelo Senar-MT e três pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) prisional. No ano passado, foram desenvolvidas cinco qualificações: confecção de peças íntimas, crochê em barbante, aproveitamento de soja e artesanato em fibra sintética pelo Senar e pintura imobiliária pelo Pronatec.

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Destaque

Fiscalização apreende 885 kg de pescado e solta 973 peixes nos dois primeiros meses de defeso da piracema

Nos dois primeiros meses do período de defeso da piracema em Mato Grosso, equipes de fiscalização do Estado apreenderam 885 kg de pescado e aplicaram R$ 136 mil em multas. Ainda foram soltos 973 peixes.

Os dados são da Coordenadoria de Fiscalização de Fauna da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), que coordena as operações de forma integrada com a Polícia Militar, Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) e Polícia Civil.

O balanço dos meses de outubro e novembro também inclui a apreensão de 785 animais silvestres (minhoca), 386 cevas fixas, 107 petrechos de pesca, 40 redes, 23 tarrafas, 5 veículos, 3 embarcações, 3 armas, além de sete pessoas conduzidas para a delegacia.

Foram vistoriados no total 7202 pescado, 1.501 veículos e 88 embarcações. Foram emitidos 12 autos de infração, 186 autos de inspeção, 57 termos de apreensão, 10 termos de doação, 36 termos de depósito, 3 termos de destruição, 13 boletins de ocorrência e 12 relatórios técnicos.

Defeso da Piracema

O período de defeso da piracema começou no dia 2 de outubro e segue até dia 1° de fevereiro de 2024, em Mato Grosso.

A proibição da pesca, tanto amadora como profissional, inclui os rios das Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.

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Neste período é permitida apenas a pesca de subsistência, desembarcada, que é aquela praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais para garantir a alimentação familiar, sem fins comerciais.

Para os ribeirinhos, é permitida a cota diária de três quilos ou um exemplar de qualquer peso por pescador, respeitando os tamanhos mínimos de captura, estabelecidos pela legislação para cada espécie. O transporte e comercialização proveniente da pesca de subsistência também fica proibido.

Ficam excluídas das proibições previstas na Resolução do Cepesca a pesca de caráter científica, previamente autorizada por órgão ambiental competente.
Também entra na norma de exceção a despesca, transporte, comercialização, beneficiamento, industrialização e armazenamento de peixes com a comprovação de origem, provenientes de aquicultura ou pesque-pague licenciados junto aos órgãos competentes e registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), bem como do pescado previamente declarado.

O período da piracema no estado é embasado na legislação de pesca e no manejo dos recursos pesqueiros, realizados por meio de estudos da biologia das espécies mais importantes, incluindo época, idade, tamanho, tipo de reprodução, estudos de crescimento e de estrutura da população de peixes e estudos de dinâmica de populações, que incluem estimativas de taxas de crescimento e de mortalidade populacional.

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Fiscalização

A fiscalização contra pesca ilegal ocorre durante o ano todo, mas é intensificada nos quatro meses do período de defeso da piracema em todas as regiões do estado.

As equipes em campo fiscalizam a pesca ilegal e realizam o trabalho preventivo, por terra e água, como forma de orientar os pescadores e evitar que o peixe seja retirado da água durante o período de reprodução das espécies.

A fiscalização também faz a vistoria de estoque. O documento é obrigatório e deve ser apresentado durante a abordagem das equipes para garantir que o pescado não seja apreendido e o responsável multado.

Quem for pego pescando, transportando ou comercializando peixes de forma ilegal pode sofrer sanções como multa, apreensão dos veículos e equipamentos utilizados e condução à delegacia.

Denúncias

A pesca ilegal e outros crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, pelo 0800 065 3838, pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

Quem se deparar com algum crime ambiental também pode denunciar por meio do contato da Polícia Militar 190.

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