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Cursos de boas práticas em aplicação aérea e terrestre iniciam na próxima semana

Pesquisa e Gestão

Cursos de boas práticas em aplicação aérea e terrestre iniciam na próxima semana

Doze municípios de Mato Grosso recebem o treinamento entre 02 e 11 de julho


Divulgação

26/06/2018

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) realiza, de 02 a 11 de julho, o treinamento “Tecnologia de Aplicação Aérea e Terrestre”, em 12 municípios de Mato Grosso. O curso é uma parceria com a Syngenta e será ministrado pelo professor Ulisses Guimarães, do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus Botucatu. 
 
Os municípios que receberão o treinamento são: Tangará da Serra (02/07), Campos de Júlio (03/07), Sapezal (03/07), Campo Novo do Parecis (04/07), Diamantino (04/07), Tapurah (05/07), Sorriso (05/07), Cláudia (06/07), Alto Garças (09/07), Itiquira (10/07), Jaciara (11/07) e Primavera do Leste (11/07). 
 
O treinamento teórico terá uma hora e abordará tanto aplicação aérea como terrestre. Os temas serão: boas práticas, geração de gotas, cobertura e deposição, risco de deriva e interferências das caldas no desempenho da tecnologia da aplicação. 
 
No caso da parte prática, cada região escolheu previamente se o curso seria focado na aplicação terrestre ou aérea. A duração é de duas horas. No caso da aplicação aérea, os alunos aprenderão sobre calibração da aeronave, ajustes dos parâmetros da pulverização e o risco de deriva. Já na aplicação terrestre, a abordagem será sobre regulagem de bico e barra e risco de deriva. 
 
“O objetivo do treinamento é ensinar e difundir práticas para aperfeiçoar os recursos e reduzir impactos em sistemas de produção agrícola. Poderão participar produtores rurais, aplicadores e pessoas ligadas ao agronegócio”, explica a gerente de Pesquisa e Gestão de Propriedades da Aprosoja, Cristiane Sassagima. 
 
Mais informações – Os interessados poderão tirar dúvidas com os supervisores de projeto de cada região, na sede da Aprosoja em Cuiabá e com os representantes técnicos de vendas da Syngenta nas regiões. O treinamento é gratuito e não é necessário fazer inscrição antecipada. 
 
 
Locais dos cursos:
 

 

Data

Horário

Municípios

Aula teórica

Aula prática

 
 

02/07

14h às 17h

Tangará da Serra

Hangar da Fazenda Jatobá

Faz. Jatobá

 

03/07

8h às 12h

Campos de Júlio

Faz. Simarelli – Grupo Bom Futuro

Faz. Simarelli – Grupo Bom Futuro

 

14h às 17h

Sapezal

Faz. Encantado I

Faz.  Encantado I

 

04/07

8h às 12h

Campo Novo do Parecis

Sindicato Rural

Faz.  Nossa Senhora Aparecida

 

14h às 17h

Diamantino

Faz. Hervalense

Faz.  Hervalense

 

05/07

8h às 12h

Tapurah

Sindicato Rural

Faz.  Verde Vale

 

14h às 17h

Sorriso

Sindicato Rural

Faz.  Bela Vista I

 

06/07

8h às 12h

Cláudia

NAC (Núcleo Avançado de Capacitação)

Parque de Exposição

 

09/07

14h às 17h

Alto Garças

Faz. Prata II

Faz.  Prata II

 

10/07

8h às 12h

Itiquira

Faz. Esperança

Faz.  Esperança

 

11/07

8h às 12h

Jaciara

Faz. Entre Rios

Faz.  Entre Rios

 

14h às 17h

Primavera do Leste

À definir

À definir

 

 

 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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