Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Politica MT

Deputado Max Russi apresenta resultados expressivos em primeiro mandato

Deputado teve expressiva atuação como gestor da Setas-MT

Foto: JOSÉ MARQUES / ASSESSORIA DE GABINETE

A atuação de Max Russi  (PSB), em seu primeiro mandato como deputado estadual, rendeu palpável reconhecimento. Com um trabalho, caracterizado principalmente pela aplicação de políticas sociais, o parlamentar operou em todas as frentes. Reeleito em  segundo pleito com 35042 mil votos válidos, ele foi o que mais cresceu em número de votos no Mato Grosso , se consagrando como o terceiro mais votado no Estado.

Em quase quatro anos de gestão, Russi atuou em diversos segmentos, seja no  Legislativo, quanto no Executivo. Indicações e projetos de lei não ficaram de lado, mesmo em sua constante performance, frente a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas/MT). Quando gestor, foi o idealizador do Pró-Família, que utiliza  recursos do Fundo Estadual de Erradicação da Pobreza, levando renda e cursos profissionalizantes a mais de 22 mil famílias em 140 municípios.

"Lá tive a oportunidade de trabalhar mais pelo social, facilitar e dar oportunidade a muitas pessoas, que não tiveram. Temos muitas famílias, em nosso estado, ainda vivendo abaixo da linha da pobreza. Demos esse pontapé inicial e creio que o próximo governo dará continuidade em todo esse trabalho. Estaremos acompanhando, disponíveis para contribuir", assegurou.

No mesmo período, Max Russi também foi um dos articuladores para a construção e ampliação de unidades "Ganha Tempo", já inauguradas e oferecendo diversos serviços em municípios como:  Rondonópolis, Cuiabá, Sorriso, Barra do Garças, Cáceres, Lucas do Rio Verde e Várzea Grande.

Casa Civil

O deputado Max Russi também teve expressivas ações frente a chefia da Casa Civil. Antes de retomar os trabalhos na Assembleia Legislativa, no início de 2018, o parlamentar desempenhou a função de principal interlocutor entre prefeitos, sindicatos e entidades.  

Leia Também:  Deputado defende novos atrativos turísticos para Barra do Garças

"Com essa experiência e bagagem política, pude contribuir muito com o meu Estado, onde também tive contato direto com os municípios. Ali pude participar ativamente das negociações, de suma importância para Mato Grosso", relembrou.

Vale do São Lourenço

Foram mais de R$ 6 milhões em emendas e articulações só em Jaciara. Para o Vale do São Lourenço, em recursos aportados para a Educação foram mais de R$ 4,5 milhões.

Dentro desse contexto estão contabilizadas melhorias, como reformas estruturais nas escolas, construção de duas quadras poliesportivas cobertas, sendo uma em Juscimeira, climatização das salas de aula da Escola São Francisco, retomada das obras da escola modelo do Distrito de Celma, além do incentivo em projetos educacionais, dentre outros.

Também no pacote das principais ações, aparelhamentos estruturais, como a aquisição de ambulâncias, carros para a saúde, melhoria no repasse estadual  para o Hospital Municipal, aumento do efetivo da Segurança Pública, incluindo caminhão bomba novo para a Companhia de Bombeiros Militar e nova sede para Delegacia da Polícia Civil.

Na infraestrutura teve entrega casas, através dos kits construção, que também beneficiou famílias de São Pedro da Cipa. Já no ramo da  agricultura teve emenda para perfuração de poço artesiano no assentamento São Francisco, para compra de maquinário e refreadores de leite, com é o caso de Dom Aquino, e muitos outros trabalhos voltados ao homem do campo.

A reconstrução das rodovias estaduais MT- 344, que liga Jaciara a Dom Aquino, e MT-457 (estrada da Cachoeira) foram articulações do deputado Max Russi, junto ao Governo do Estado, assim como a redivisão territorial, ação ligada  ao Sindicato Rural de Jaciara, que redefiniu a área de território do município, aumentando em 40% a sua arrecadação.

Leia Também:  Primeira edição da "Marcha para Jesus em Rondonópolis" tem apoio da ALMT

"O Vale do São Lourenço é onde eu tenho minhas empresas e família. O lugar onde teve início a minha trajetória política. Tenho esse compromisso com a região e pretendo trabalhar muito mais nessa próxima gestão", garantiu.

Defesa dos animais

Projetos de lei, em prol da causa animal, compõe o campo de atuações do deputado Max Russi. A exemplo do PL n°10.552/2017, aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo Governo do Estado.

Conforme a proposta, o período concentrado anualmente na semana que coincida ou anteceda o dia 4 de outubro, que é o Dia Internacional do Animal, passa a ser denominada "Semana de Conscientização e Proteção dos Direitos dos Animais".

Outro projeto, aprovado pela Casa de Leis, propõe a proteção e destinação de animais resgatados, vítimas de abuso, maus-tratos, feridos ou mutilados. O objetivo é corrigir uma distorção na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que prevê, em seu  artigo 32, punições a quem pratica abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A alegação é de que a legislação federal não assegura o destino desse animal apreendido.

"Tenho um compromisso ainda maior de trabalhar por Mato Grosso. Trabalhei o meu primeiro mandato visitando e colhendo as demandas dos municípios, levando para a Assembleia, Governo do Estado. 2018 será um ano de bastante discussão do novo governo e vamos trabalhar para trazer a população para a discussão das pautas", assegurou.

Comentários Facebook

Destaque

Polícia investiga desvio em emendas parlamentares e cita 14 deputados de MT

Quatorze deputados estaduais de Mato Grosso, um prefeito e um secretário de estado são citados em uma investigação da Polícia Civil que apura suposto esquema na execução de emendas parlamentares durante o período eleitoral. Eles negam qualquer irregularidade.

Polícia identificou um grupo criminoso que pode ter gerado prejuízo de R$ 28 milhões aos cofres públicos na compra de kits agrícolas. Os kits continham objetos como roçadeira, motocultivador, adubadeira costal e perfurador de solo. A Operação Suserano foi desencadeada em 24 de setembro de 2024 pela Deccor (Delegacia Especializada de Combate à Corrupção).

Documento obtido com exclusividade pelo UOL mostra que 14 deputados estaduais são citados com suspeitas de envolvimento no esquema. Além deles, o prefeito de Rondonópolis, terceira maior cidade de Mato Grosso, e o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação também são citados na investigação.

Empresário Alessandro do Nascimento é apontado como suposto beneficiado do esquema. Ele seria sócio oculto de empresa que teria recebido dinheiro de emendas parlamentares de 14 deputados. A delegada responsável pelo caso, Juliana Rado, solicitou o encaminhamento do inquérito à Polícia Federal no dia 15 de maio.

Sobrepreço seria de 10,2 milhões. Os parlamentares foram os autores de emendas que resultaram em 24 termos de fomento assinados pela Seaf (Secretaria de Estado de Agricultura Familiar) com o Instituto de Natureza e Turismo – Pronatur para fornecer kits agrícolas comprados com sobrepreço de R$ 10,2 milhões, segundo a investigação.

Empresário teria atuado como sócio oculto de uma rede de empresas que foram destinatárias de emendas. Elas foram pagas pelos seguintes deputados: José Eduardo Botelho (União), que na época era presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT); Juca do Guaraná (MDB); Cláudio Ferreira (PL), atual prefeito de Rondonópolis; Doutor João José (MDB); Alan Kardec (PSB), atual secretário de Ciência e Tecnologia da Informação; Gilberto Cattani (PL); Fabio Tardin (PSB); Julio Campos (União), ex-governador do estado; Faissal Calil (PL); Ondanir Bortolini (PSD); Dr. Eugênio (PSB); Wilson Santos (PSD); Thiago Silva (MDB); Dilmar Dal Bosco (União) e Carlos Avallone (PSDB).

Parlamentares negaram participação no suposto esquema. “Nunca participei de nenhuma entrega de obras ou equipamentos durante o período eleitoral”, disse Eduardo Botelho (União). O prefeito de Rondonópolis (MT), Cláudio Ferreira, afirmou que, enquanto exerceu o cargo de deputado estadual, destinou suas emendas parlamentares com vistas a atender os interesses dos cidadãos mato-grossenses, sendo que todas elas foram entregues e cumpridas.

De acordo com as investigações, o dinheiro dos kits foi pago pelo instituto para a empresa Tupã Comércio e Representações. Segundo a polícia, a empresa estava em nome de um homem que seria laranja do grupo criminoso e trabalhava como treinador de futebol da Associação Atlética e Cultural Nacional, presidida por Nascimento. A associação também recebeu recursos de emendas para o projeto “Craque cidadão” que totalizaram mais de R$ 1 milhão.

Leia Também:  ALMT discute isenção de pedágio para pacientes que dependem de hemodiálise e quimioterapia

Segundo as investigações, Nascimento planejava comprar dois imóveis nos Estados Unidos por R$ 7 milhões. A polícia suspeita que ele teria atuado para lavar dinheiro no exterior, utilizando um contador nos Estados Unidos.

Procurada, a defesa de Nascimento disse que ele “não foi indiciado ou denunciado, sequer foi ouvido pela Polícia Civil” e negou que o cliente tenha contratos no estado do Mato Grosso.

Nascimento é apontado como pessoa próxima do deputado estadual Carlos Avalone (PSDB). Conforme as investigações, o parlamentar esteve presente na festa de aniversário de 15 anos da filha de Alessandro. Avalone foi o autor de uma emenda parlamentar de R$ 10 milhões destinada à compra de 25 mil kits de ferramenta da agricultura familiar. Procurada, a assessoria do deputado disse que “não houve entrega de kits em período eleitoral e as entregas feitas pelo deputado foram publicizadas nas redes sociais do parlamentar, para total transparência. O deputado reitera que está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento”.

Procurado o deputado enviou nota à reportagem dizendo que “não indicou entregas nem participou de qualquer entrega dos kits agrícolas. Como o deputado não destinou emendas, indicou beneficiários ou participou de entregas dos kits agrícolas, fica evidente seu distanciamento do caso”.

Caixa com anotações foi recuperada

Um dia antes de a operação ser deflagrada, em 24 de setembro de 2024, Nascimento teria descoberto as investigações. Segundo a polícia, ele deixou na casa de um casal de amigos uma caixa, na tentativa de evitar que o material fosse apreendido. A caixa foi entregue pelo próprio Nascimento à Polícia Civil dias depois.

Nela, foram verificadas anotações com os nomes de deputados estaduais. As anotações trazem os nomes de Eduardo Botelho (União) e Ondanir Bortolini (PSD), este último conhecido como Nininho.

Leia Também:  Bazar Solidário 2025 é lançado oficialmente em Cuiabá

“500k Nininho” e “1m Botelho” e, abaixo, “Distribuição e fomento de materiais esportivos para?”, diziam as anotações. Os cadernos que o investigado supostamente tentou esconder também mostram anotações em nome de Dr. Eugênio (PSB), Dilmar Dal Bosco (União), Faissal Calil (PL), Carlos Avalone (PSDB) e Thiago Silva (MDB).

A polícia também identificou que diversos deputados estaduais solicitaram produtos para a empresa Tubarão Sports. Segundo a polícia, a empresa também tem Nascimento como sócio oculto. Os deputados que fizeram estas solicitações, segundo a polícia, foram: Eduardo Botelho (União), Juca do Guaraná (MDB), Claudio Ferreira (PL), Doutor João José (MDB), Alan Kardec (MDB).

“500k Nininho” e “1m Botelho” e, abaixo, “Distribuição e fomento de materiais esportivos para?”, diziam as anotações. Os cadernos que o investigado supostamente tentou esconder também mostram anotações em nome de Dr. Eugênio (PSB), Dilmar Dal Bosco (União), Faissal Calil (PL), Carlos Avalone (PSDB) e Thiago Silva (MDB).

A polícia também identificou que diversos deputados estaduais solicitaram produtos para a empresa Tubarão Sports. Segundo a polícia, a empresa também tem Nascimento como sócio oculto. Os deputados que fizeram estas solicitações, segundo a polícia, foram: Eduardo Botelho (União), Juca do Guaraná (MDB), Claudio Ferreira (PL), Doutor João José (MDB), Alan Kardec (MDB).

“Documentos obtidos indicam que houve participação direta dos deputados nos eventos de entrega, utilização política desses eventos em período eleitoral e coleta de informações pessoais dos beneficiários (nome, CPF, telefone e endereço)”. Trecho do relatório obtido pela reportagem do UOL.

“Diante disso, verifica-se, em princípio, a existência de atribuição da Polícia Federal para a condução e/ou continuidade das investigações, especialmente considerando os indícios de prática de crime eleitoral anteriormente mencionados”. Juliana Rado, da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção.

Fonte: UOL Notícias

Comentários Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA