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Deputados apresentam projeto de lei para proteger produtores rurais em conflitos de terra

Os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) apresentaram um novo projeto de lei na Câmara dos Deputados. O objetivo é garantir um processo justo na demarcação de terras indígenas no Brasil. Liderado pelo presidente da FPA, deputado Pedro Lupion e apoiado por outros parlamentares, o projeto surge em resposta aos conflitos entre produtores rurais e comunidades indígenas, especialmente no Paraná e Mato Grosso do Sul.

O projeto propõe que, em casos de invasão por indígenas em áreas onde o processo de demarcação ainda não foi concluído, o governo federal deve indenizar os proprietários não indígenas pelos danos materiais e imateriais. Isso ajudaria a cobrir prejuízos como a perda de safras e o aumento dos custos de manutenção da propriedade.

Outro ponto importante é a suspensão do processo de demarcação enquanto houver ocupação irregular na área. Isso visa garantir que as propriedades rurais não sejam penalizadas por invasões antes da conclusão da demarcação, oferecendo segurança jurídica durante o período de incerteza.

O projeto também propõe a criação de mecanismos de compensação financeira para os produtores que sofrerem prejuízos devido às demarcações e invasões, buscando um equilíbrio entre os direitos das comunidades indígenas e a proteção ao direito de propriedade dos agricultores.

Recentemente, um produtor rural foi atacado por um indígena enquanto plantava soja em Guaíra, no oeste do Paraná. Esse incidente destacou a urgência de medidas que protejam os produtores rurais. O deputado Sérgio Souza reforçou a importância do projeto como uma ferramenta para garantir a segurança jurídica dos produtores rurais diante dos conflitos fundiários no país.

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Outro autor da proposta, o deputado Marcos Pollon, destacou a importância de garantir o respeito à propriedade privada. “O direito de propriedade deve ser respeitado em todas as esferas. Não podemos permitir que invasões ilegais continuem afetando a segurança no campo”, frisou.

“A falta de regulamentação tem agravado os conflitos no campo, colocando em risco a vida e o sustento das famílias de agricultores”, completou o deputado Rodolfo Nogueira.

O projeto de lei conta também com o apoio de outros parlamentares da FPA, como os deputados Luiz Nishimori, Dilceu Sperafico, e Padovani.

Imagem: assessoria

Isan Rezende (foto), presidente do Instituto do Agronegócio (IA), manifestou apoio ao Projeto de Lei 4.039/24, destacando sua importância para garantir a segurança jurídica dos produtores rurais. “Essa medida é essencial para proteger o direito de propriedade no campo, oferecendo uma resposta firme às invasões de terras que têm prejudicado os agricultores. O projeto traz um equilíbrio necessário entre a preservação dos direitos das comunidades indígenas e a defesa dos produtores, que não podem arcar sozinhos com os prejuízos causados por conflitos e pela demora na demarcação de terras”, comentou Isan.

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Rezende também enfatizou a necessidade de uma compensação financeira para os produtores afetados pelas invasões, considerando as dificuldades enfrentadas por eles. “Ao garantir indenização por danos materiais e imateriais, o projeto reconhece as perdas sofridas pelos agricultores e busca mitigar os impactos econômicos que resultam da ocupação irregular das terras. É uma solução que valoriza a produção rural e reforça a responsabilidade do Estado em assegurar que os processos de demarcação ocorram sem prejudicar quem vive do trabalho no campo”, completou.

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Manifestação – Em resposta ao aumento da violência contra agricultores e suas famílias, uma manifestação está marcada para este sábado (26.20), em Guaíra (PR). Os organizadores pedem que os participantes vistam camisas pretas como forma de protesto pacífico contra as invasões de terras e em defesa do direito de propriedade.

O Oeste do Paraná, incluindo as regiões de Guaíra e Terra Roxa, tem sido palco de conflitos que ameaçam a segurança e a vida de brasileiros em meio ao limbo jurídico na discussão de propriedade da terra.

Fonte: Pensar Agro

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Professor de Rondonópolis é convidado pela segunda vez para assembleia/ONU

Rondonópolis estará presente na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no dia 22 de abril, com encontros complementares nos dias 20 e 23, que discutirá o tema “Harmonia com a Natureza e Bem Viver”, com foco em paradigmas que valorizam relações equilibradas com a Terra e que apoiem o alcance da Agenda 2030 e iniciativas futuras de desenvolvimentos.

Éverton Neves, Professor, Advogado e Pesquisador, pela segunda vez, é o único mato-grossense convidado ao evento, em razão das leis aprovadas a partir dos seus estudos e ações no Estado de Mato Grosso e a participação no Programa de Doutorado em Direito da Unimar, SP. De modo que seu nome foi parar no mais importante relatório do mundo: Relatório A/79/253 da Organização das Nações Unidades (ONU), intitulado ‘Harmony with nature’ (do inglês, ‘Harmonia com a natureza’).

Os itens 39 e 40 do relatório mencionam parte dos trabalhosrealizados nos municípios de Alto Paraguai e Rondonópolispelo Professor Éverton Neves:

Link Lei de Rondonópolis:

https://leismunicipais.com.br/a/mt/r/rondonopolis/lei-ordinaria/2024/1362/13618/lei-ordinaria-n-13618-2024-institui-no-calendario-de-eventos-oficiais-do-municipio-de-rondonopolis-a-semana-rondonopolis-em-harmonia-com-a-natureza-e-da-outras-providencias

Link da Lei de Alto Paraguaia (nascente do Rio Paraguai e Pantanal): https://diariomunicipal.org/mt/amm/publicacoes/1456987/

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Link do Relatório da Onu:

https://documents.un.org/symbol-explorer?s=A/79/253&i=A/79/253_1724705743733

Neves explica que a Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas promoverá este espaço com destaque ao Programa Harmonia com a Natureza, da ONU,que é um diálogo interativo com apresentações de pesquisadores, políticos e organizações da sociedade civil que lutam pela pauta biocêntrica e dos direitos da natureza, servem de inspiração para mostrar outras iniciativas de todo o mundo que demonstram ações para viver em Harmonia com a Natureza.

“Mato Grosso é destaque pela produção, mas pode ter protagonismo no cuidado com os três biomas, somos o único Estado que está na fronteira do Cerrado-Pantanal-Amazônia, e já estamos sentindo mudanças significativas que só as tecnologias não darão conta de sanar os problemas como aestiagem, queimadas indiscriminadas, aquecimento e qualidade da água, isto afeta todos os seres vivos, a economiae nossa vida de cada dia. Neste sentido, os Direitos da Natureza devem estar na agenda pública em prol de um pacto contra os incêndios, no Estatuto do Pantanal e na qualidade da água e nas ações em prol da vida dos povos e comunidades tradicionais”, destaca Éverton Neves.

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O pesquisador unematiano explica que ambos os trabalhos foram iniciados em 2022 e, já em 2023, o docente foi convidado para reunião da ONU em Nova Iorque, pela segunda vez, agora, em 2025. Explica que após o evento internacional, o Estado de Mato Grosso sediará eventos e debates para fazer avançar a pauta que é mundial e bem recebida no Mato Grosso. Além, Neves faz um agradecimentoem especial: “à professora Mariana Ribeiro Santiago, pesquisadora e docente da pós-graduação da Unimar, membro do projeto Harmony with Nature da ONU e coordenadora da INSOL/Unimar, por acreditar no compromisso real do nosso grupo/Cnpq no Estado de Mato Grosso”

Os projetos e ações realizados pelo Nupedif e Gedifi nos câmpus de Alto Araguaia e Diamantino e no Núcleo Pedagógico de Rondonópolis contam com parcerias com diversas entidades e instituições, como o IPC- Instituto Professora Coraci, o NUEPE-Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão Edileusa

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