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Deputados tomam posse e elegem a nova Mesa Diretora no dia 1º de fevereiro

Foto: Fablício Rodrigues

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Secretaria de Comunicação Social

Os 24 deputados eleitos nas eleições de 7 de outubro de 2018 tomam posse na próxima sexta-feira (1º), às 9 horas, no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros da Assembleia Legislativa. Depois da posse, no plenário Deputado Renê Barbour, os parlamentares elegem a nova Mesa Diretora para o biênio 2019/2020.

De acordo com Regimento Interno da Assembleia Legislativa, até momentos antes da eleição, os deputados podem compor as chapas para concorrer aos sete cargos da Mesa Diretora. Os principais cargos são a presidência e a 1º secretaria. Além desses, a Mesa é composta ainda pelo 1º e 2º vice-presidentes e 2º, 3º e 4º secretários.

A primeira sessão, que marca a abertura da 19ª Legislatura, será na segunda-feira (4), às 9 horas, no Plenário das Deliberações. Para a instalação da 1ª sessão legislativa, os chefes de outros Poderes são convidados. O governador do estado, tradicionalmente, lê a mensagem do Executivo. 

Dos 24 deputados estaduais que tomarão posse, 10 deles foram reeleitos. O MDB ficou com a maior bancada, elegendo três deputados. Depois da posse, o deputado Allan Kardec, eleito pelo PDT, cede a vaga para o suplente Romoaldo Junior, que é do MDB. Com isso, a sigla fica com quatro deputados. Kardec vai ocupar o cargo de secretário de Estado de Cultura.

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Os partidos PSB, DEM, PSL, PSDB, PSC, PT, DC e PV elegeram, cada um, dois parlamentares. PSD, PROS, PRB e PP terão um deputado cada, nessa legislatura.

Abaixo a lista dos deputados que tomam posse no dia 1º de fevereiro de 2019:

Delegado Claudinei (PSL) obteve 29.988 votos

Dilmar Dal Bosco (DEM), 28.827 votos 

Dr. Eugênio (PSB), 13.458 votos

Dr. Gimenez (PV),  12.058 votos

Dr. João (MDB), 19.836 votos 

Eduardo Botelho (DEM), 33.788 votos

Elizeu Nascimento (DC), 21.347 votos 

Engº. Sebastião Machado Rezende (PSC), 25.683 votos  

Faissal (PV), 20.509 votos

Guilherme Maluf (PSDB), 29.959 votos  

Janaina Riva (MDB), 51.546 votos

João Batista do Sindspen (PROS), 11.374 votos

Ludio Cabral (PT), 22.701 votos 

Max Russi (PSB), 35.042 votos  

Ondanir Bortolini – Nininho (PSD), obteve 37.501 votos

Paulo Araujo (PP), 11.645 votos  

Prof. Allan Kardec (PDT), 18.629 votos  

Silvio Favero (PSL), 12.059 votos  

Thiago Silva (MDB), 19.339 votos

Ulysses Moraes (DC), 18.721 votos

Valdir Barranco (PT), 21.970 votos 

Valmir Moretto (PRB), 21.261 votos

Wilson Santos (PSDB), 14.855 votos

Xuxu dal Molin (PSC), 23.764 votos

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Em audiência no Senado, deputados defendem constitucionalidade de lei estadual e fim da moratória da soja

Deputados estaduais de Mato Grosso participaram de audiência pública realizada nesta terça-feira (23), no Senado Federal, para discutir os impactos econômicos, jurídicos e constitucionais da moratória da soja e a suspensão da Lei estadual 12.709/2024 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em decisão liminar proferida em dezembro de 2024, o ministro Flávio Dino suspendeu os efeitos da lei 12.709/2024, por considerar que a norma utilizava critérios tributários como forma de punição indireta a empresas comprometidas com práticas socioambientais, o que, segundo ele, poderia configurar desvio de finalidade.

Em suas manifestações, os parlamentares mato-grossenses se posicionaram contrários à moratória da soja, estabelecida em 2006, e defenderam a valorização dos produtores rurais que cumprem as legislações ambientais, bem como a soberania estadual e nacional frente a pressões internacionais.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (MDB), assegurou a constitucionalidade da lei aprovada pelo parlamento estadual. “A lei, suspensa por decisão liminar do STF, buscava justamente corrigir distorções e garantir segurança jurídica aos produtores que seguem a lei. A Assembleia Legislativa não agiu de forma leviana. Nós ouvimos a sociedade, debatemos com o setor, e aprovamos uma norma voltada ao equilíbrio entre produção e preservação, sem romper com qualquer preceito constitucional ou com a legislação ambiental em vigor”, frisou.

O parlamentar também criticou a existência de pressões externas que interferem na legislação nacional e desconsideram a realidade do campo, gerando insegurança e afastando investimentos.

Autor da lei, o deputado Gilberto Cattani (PL) explicou que a norma trata de incentivos fiscais, e não da moratória da soja especificamente, e reforçou a legitimidade da Assembleia Legislativa de legislar sobre critérios para concessão de incentivos fiscais. “A lei é totalmente constitucional, porque ninguém tem mais direito de legislar sobre os incentivos fiscais do que o parlamento estadual e o governo de Mato Grosso, que é quem concede os incentivos”, ressaltou.

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Os deputados Carlos Avallone (PSDB) e Janaina Riva (MDB) destacaram os impactos econômicos e sociais gerados pela moratória da soja e endossaram a legalidade da legislação aprovada pela Assembleia Legislativa.

O deputado Dr. João (MDB) defendeu o direito dos produtores mato-grossenses de trabalharem. Já Dr. Eugênio (PSB) sugeriu a criação de uma trading estatal para proteger os produtores rurais e “impedir que eles fiquem reféns das grandes tradings, que fazem seus cartéis”.

Representantes dos produtores rurais classificaram a moratória da soja como ilegítima, uma vez que não foi votada pelo Congresso Nacional; injusta, pois penaliza produtores que cumprem as legislações ambientais; e prejudicial, afetando a economia e a soberania estadual e nacional.

André Dobashi, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), afirmou que a moratória impõe restrições unilaterais, definidas sem a participação dos produtores, e viola a Constituição Federal, os direitos de propriedade e a livre iniciativa.

“A moratória como está hoje ignora a realidade vigente e penaliza nós produtores que cumprimos integralmente o Código Florestal brasileiro, um dos mais rigorosos do mundo. O Brasil tem regras claras. Nós temos reserva legal, áreas de preservação permanente, cadastro ambiental rural, licenciamento, monitoramento por satélite. O que mais poderemos querer desse produtor rural? Que ele seja punido mesmo quando segue a lei? Isso é injusto, inconstitucional e inaceitável”, disse.

Fabrício Moraes Rosa, diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), afirmou que R$ 20 bilhões em receitas deixam de ser geradas em função da moratória, com impacto econômico e social para diversos municípios, e sugeriu que a moratória deixe de ser uma imposição e passe a ser uma opção ao produtor.

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“Para cada R$ 1 que é investido dentro da propriedade, outros R$ 3 são gerados fora. Portanto, estamos falando de um impacto de mais de R$ 60 bilhões, que deixam de ser gerados em receitas no estado por causa do impedimento da moratória”, salientou.

Para Vilmondes Tomain, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a moratória é uma forma de cartelização de mercado. “Quando você cria uma restrição de mercado, isso é um cartel, dificultando a comercialização da soja, afinal essa soja é vendida, mas através de um caminho mais longo e quem leva prejuízo é o nosso produtor rural. A comunidade europeia compra apenas 3% da nossa produção e tem essa força através de empresas que representam o setor no nosso país. É muito difícil entender isso. Eu vejo como uma intenção de frear o desenvolvimento do nosso país e do nosso estado”, disse.

O senador Jayme Campos (União) classificou a moratória como um “jogo comercial” contra o Brasil. “Nós, brasileiros, não podemos admitir em hipótese nenhuma que nenhum país tenha autoridade para apontar o dedo para nós. O Brasil é um país rico e está produzindo de forma sustentável. Nós somos a salvação do planeta. Não podemos nos acovardar. Não podemos ficar de joelhos para quem quer que seja. Temos que impor a nossa soberania nacional”, declarou.

O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, senador Wellington Fagundes (PL), anunciou que outras audiências públicas serão realizadas para debater o assunto e que a comissão irá solicitar ao Banco Central informações acerca de possíveis subsídios recebidos por tradings no exterior.

Fonte: ALMT – MT

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