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Detran-MT alerta para cuidados importantes com uso da cadeirinha e cinto de segurança para crianças

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), por meio da gerencia de Ações Educativas, alerta sobre uso da cadeirinha e demais equipamentos de segurança para crianças.

Conforme Rosane Pölzl, gerente de Ações Educativas do Detran, o cinto de segurança e a cadeirinha são fundamentais no trânsito.

“Os responsáveis pelas crianças devem sempre estar atentos a qualquer tipo de falha. Eles têm como objetivo garantir a segurança de pessoas com estatura mínima de 1,45. Crianças menores de 8 anos, dificilmente chegam a esta estatura, por isso essa atenção deve ser levada em consideração”, lembrou Rosane.

Rosane também alerta os responsáveis pelas crianças que os braços humanos, durante o trânsito, não são capazes de proteger crianças em caso de acidentes, pelo contrário, podem até piorar o grau dos ferimentos em todos os ocupantes.

“O bebê conforto deve ser utilizado desde o nascimento, ao sair da maternidade até completar um ano. Braço da mamãe, papai e avós, por mais fortes e cuidadosos que sejam, não consegue proteger a criança na hora do acidente”, disse Rosane.

Bebê conforto

O bebê conforto deve ser afixado no veículo com o cinto de segurança ou com isofix; equipamento que se anexa à trava do cinto de segurança que comumente já vem com alguns modelos de bebe conforto. A forma correta de instalar o bebe conforto é virado para o banco traseiro do veículo, no sentido contrário ao do movimento. Com o próprio cinto de segurança do equipamento, específico para o tamanho do bebe, não há como incomodar o corpinho protegendo com segurança dos impactos.

“A cabeça de um bebê de até um ano tem peso desproporcional para o restante do corpo. A posição do bebê conforto dessa forma pode evitar, em caso de frenagem brusca ou acidente, que o bebê sofra o famoso efeito chicote, situação que poderia o lesionar gravemente ou mesmo levá-lo a óbito”, lembrou a gerente.

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Cadeirinha para crianças

Quando a criança completa um ano, a troca para a cadeirinha se torna fundamental, já que o bebê conforto se torna pequeno. O equipamento deve ser fixado no banco traseiro com cinto de segurança do carro, de modo que a criança fique virada no sentido do movimento.

“É recomendável que o equipamento seja usado até completar 4 anos ou atingir uma altura que já não acomode o corpinho de forma confortável. Após isso, é necessário passar a utilizar o assento de elevação, ainda no banco traseiro do veículo. Ele é uma espécie de banquinho, faz com que a criança fique com altura e postura adequadas ao uso do cinto de segurança do veículo”, disse servidora.

Cinto de segurança comum

A partir dos 7 anos e meio, a criança já pode, pela legislação atual, transitar apenas de cinto. Entretanto até os 10 anos sempre no banco traseiro. Se a criança sentada na postura adequada, ainda não consegue apoiar os pés no chão, deve continuar utilizando o assento de elevação.

“A parte traseira dos veículos, por terem estruturas metálicas mais reforçadas e projetadas para receber impactos, são mais seguras por si só. Também devido ao fato de que grande parte dos acidentes com vítimas fatais em rodovia serem causados por colisões frontais, é outro motivo para mantermos os menores de 10 anos no banco traseiro do veículo”, lembrou Rosane.

A obrigatoriedade dos Air Bags, torna obrigatório o transporte de menores de 10 anos no banco traseiro. É importante lembrar que quando acionados, os air bags inflam à uma velocidade de até 220 km/h, causando forte impacto. O corpo de uma criança, ainda em formação, não possuiria força suficiente para suportar.

“A criança deve ir sentada no banco traseiro, com postura correta, costas eretas encostando completamente no encosto traseiro, ela deve conseguir encostar os pês no chão, não somente as pontas e precisa estar em uma posição que consiga apoiar e firma-las”, orienta a gerente.

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Conforme a servidora, o cinto deve ser colocado sobre o ombro, passando pelo meio do peito e com a parte inferior apoiada sobre os ossos da bacia ou sobre os ossos da bacia, no caso dos que são apenas subabdominais. Lembrando que ele não pode ficar próximo ou sobre o pescoço, ou costelas, pode ser perigoso em caso de parada brusca.

Importância do cinto

Um motorista em trânsito a 60 km/h, durante uma colisão, multiplica seu peso por 50. Uma criança de 20 quilos, se for arremessada, adquire uma força equivalente a uma tonelada. O único equipamento de segurança comprovadamente seguro é o cinto de segurança.

Os motoristas que forem flagrados com crianças menores de 1,45 metro no banco de trás, fora da cadeirinha, mesmo fazendo uso do cinto, respondem por infração gravíssima, com inclusão de 7 pontos na carteira de motorista e multa no valor de R$ 293,47. Nessa situação, os agentes de fiscalização podem reter o veículo até que a irregularidade seja sanada.

“O foco deve ser proteger a vida das crianças, ensinando-as a terem comportamentos seguros desde cedo. Ao utilizar os equipamentos de segurança mantemos os pequenos seguros, evitando acidentes. Preserve a vida”, alertou Rosane.

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Brasil

Minha Casa, Minha Vida doará casas a pessoas em situação de rua

O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) destinará 3% das moradias subsidiadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) a pessoas em situação ou trajetória de rua. Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, o imóvel será gratuito, assim como os processos de acompanhamento e reinserção social dos beneficiários.

A expectativa é de que cerca de 1 mil unidades habitacionais sejam destinadas a este público nesta primeira leva. Inicialmente, essa vertente do MCMV vai priorizar 38 municípios, abrangendo, além de todas as capitais, cidades com mais de mil pessoas cadastradas como “sem moradia” no CadÚnico.

“Essas cidades têm a obrigação de distribuir, no mínimo, 3% de todos os empreendimentos do Minha Casa Minha Vida [a serem lançados nos municípios] aos moradores que estão em situação de rua. Veja bem: isso não é o limite, mas o piso a ser atendidos nessas 38 cidades”, disse nesta quarta-feira (23) Jader Filho durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Essas cidades foram selecionadas por meio de levantamentos feitos por várias pastas ministeriais, tendo por base cidades com maior concentração de pessoas em situação ou em trajetória de rua.

Brasília (DF) 23/04/2025 - O ministro  das Cidades, Jader Filho, participa do programa Bom Dia, Ministro Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Brasília (DF) 23/04/2025 – O ministro das Cidades, Jader Filho, participa do programa Bom Dia, Ministro. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Portaria

A portaria interministerial que destina este mínimo de 3% das moradias foi assinada na terça-feira (22). O texto define critérios para escolha e priorização dos beneficiários, que inclui famílias com crianças e adolescentes, mulheres, pessoas trans, grávidas, indígenas, pessoas idosas e pessoas com deficiência.

“As casas serão doadas, a partir do MCMV com orçamento da União. Terá também acompanhamento e trabalho prévio com as famílias, de forma a inseri-las no mercado de trabalho; de colocar as crianças na escola”, disse o ministro.

“E vamos sempre verificar quais são os equipamentos que precisam estar por perto dessas famílias”, acrescentou referindo-se, especialmente, a equipamentos de saúde e educação, bem como aos processos de avaliação e acompanhamento social que será feito junto às famílias.

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Peso do setor

Jairo Filho lembrou que o MCMV é responsável por mais de 50% dos lançamentos imobiliários feitos no Brasil. “Isso nos dá ideia do peso que esse setor tem para o emprego e para a economia”.

Segundo o ministro, o programa superará as metas estabelecidas pelo governo. “A meta inicial era a de o programa alcançar 2 milhões de contratos. Já estamos chegando a 1,5 milhão. Ampliamos então a meta para 2,5 milhões, mas devemos chegar perto de 3 milhões de unidades habitacionais contratadas pelo governo federal”, complementou.

PAC

O ministro reiterou que não faltarão recursos para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Quero dar um recado aqui a prefeitos, prefeitas, governadores e governadoras: não haverá falta de recurso para as obras do PAC. Isso é um compromisso do governo do presidente Lula”, disse.

“Podem ficar tranquilo. Toquem as obras; avancem com elas. Pode ser que alguns empresários tenham receio. Mas eles podem avançar porque não haverá falta de recurso. Pelo contrário: precisamos na verdade acelerar ainda mais esse processo para entregar obras à sociedade brasileira”, complementou.

Confira abaixo a lista dos municípios beneficiados pela nova portaria do Minha Casa, Minha Vida:

  1. Aracaju (SE);
  2. Belém (PA);
  3. Belo Horizonte (MG);
  4. Boa Vista (RR);
  5. Brasília (DF);
  6. Campinas (SP);
  7. Campo Grande (MS);
  8. Cuiabá (MT);
  9. Curitiba (PR);
  10. Feira de Santana (BA);
  11. Florianópolis (SC);
  12. Fortaleza (CE);
  13. Foz do Iguaçu (PR);
  14. Goiânia (GO);
  15. Guarulhos (SP);
  16. João Pessoa (PB);
  17. Joinville (SC);
  18. Juiz de Fora (MG);
  19. Macapá (AP);
  20. Maceió (AL);
  21. Manaus (AM);
  22. Natal (RN);
  23. Osasco (SP);
  24. Palmas (TO);
  25. Porto Alegre (RS);
  26. Porto Velho (RO);
  27. Recife (PE);
  28. Rio Branco (AC);
  29. Rio de Janeiro (RJ);
  30. Salvador (BA);
  31. Santos (SP);
  32. São José do Rio Preto (SP);
  33. São José dos Campos (SP);
  34. São Luís (MA);
  35. São Paulo (SP);
  36. Teresina (PI);
  37. Uberlândia (MG); e
  38. Vitória (ES).
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