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Dívida da Saúde ultrapassa 400 milhões; secretário tranquiliza credores

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) tem dívidas acumuladas que ultrapassam R$ 400 milhões e que compreendem desde fornecedores a repasses do Fundo Estadual de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde dos municípios. O acúmulo de restos a pagar foi constatado após o primeiro levantamento realizado pela atual gestão da SES-MT.

De acordo com o decreto governamental de calamidade financeira do Estado, que visa auxiliar no reestabelecimento do equilíbrio das finanças públicas, a Saúde deve fazer a reavaliação, renegociação e contenção de todas as despesas públicas, tendo até o dia 31 de março de 2019 para concluir as providências administrativas referentes aos fornecedores e às prefeituras.

“A situação é caótica e a saúde é o principal gargalo do Estado. É a pasta com maior dificuldade, mas eu tenho certeza que com os profissionais que atuam na área e com o empenho, o esforço e a dedicação prioritária do Governo, nós vamos conseguir melhorar muito a qualidade dos serviços e resgatar a credibilidade junto aos fornecedores”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

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No prazo de 60 dias, a Secretaria de Estado de Saúde deverá analisar e adotar medidas para aprovação da administração dos hospitais regionais, cujo modelo de gestão for tido como ineficiente, observando as recomendações (n° 001/2019) do Ministério Público Estadual (MPE), conforme estabelece o decreto.

A SES-MT também deverá reanalisar todos os atos normativos que determinem repasses de recursos e enviar um relatório ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Condes).
Para o gestor da Saúde, o decreto possibilita um melhor planejamento financeiro, com foco no pagamento dos débitos existentes.

“Para definirmos essa estratégia, precisamos do voto de confiança de todos os servidores, da sociedade – que é o nosso cliente usuário dos serviços do SUS -, dos fornecedores e dos prefeitos. Afinal, a Saúde não pode parar de funcionar”, salientou o secretário.

O decreto prevê que no prazo de 180 dias pode haver quebra na ordem cronológica de pagamentos, quando houver necessidades relevantes e razões de interesse público, como a restrição financeira que impeça a quitação de todas as despesas do exercício e restos a pagar. Quanto à quitação das obrigações do Estado, serão priorizados os contratos vigentes relacionados a serviços essenciais.

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Deputados aprovam por unanimidade RGA de 4,83% dos salários dos servidores

Os deputados estaduais aprovaram, por unanimidade, a Revisão Geral Anual (RGA) de 4,83% dos salários dos servidores públicos do Executivo estadual. A votação ocorreu em sessão plenária na tarde desta quarta-feira (22.1).

A revisão de 4,83% segue o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é o indicador oficial para a inflação brasileira em 2024.

O Governo de Mato Grosso vai pagar, ainda em janeiro, os salários com a RGA aprovada pelos parlamentares da Assembleia Legislativa.

A previsão é que o impacto mensal na folha de pagamento dos servidores, com essa RGA, seja em torno de R$ 76 milhões, o que equivale a R$ 855 milhões ao ano.

O Executivo alerta também que se aproxima do limite prudencial da folha, conforme estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual. Os dados do Estado demonstram que a folha está crescendo acima da inflação, porque, além da RGA, existe o crescimento real pelas progressões de carreira. Dados apresentados pela equipe econômica do governo e da Secretaria de Planejamento e Gestão apontam que o aumento é superior a 3%.

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Além disso, há as despesas das novas contratações realizadas via concurso público, o que já acende uma luz amarela nos gastos com a folha.

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