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Mato Grosso

Elogios marcam troca de comandos do 25º BPM e 15º Companhia de Força Tática em Várzea Grande

A Polícia Militar de Mato Grosso realizou, na manhã desta quarta-feira (23.01), a solenidade de passagem e troca de funções operacionais de comando em unidades de Várzea Grande. O tenente-coronel Marcos Antônio Rodrigues Amorim assumiu o comando do 25º BPM, com sede no bairro Cristo Rei. Anteriormente o posto era ocupado pelo tenente-coronel Manoel Bugalho Neto.

Para liderar a 15ª Companhia de Força Tática, o comandante do 2º Comando Regional, tenente-coronel Marcos Sovinsk, designou o tenente-coronel Benedito (Benedito Sérgio de Souza Pinheiro Ferreira), que substituiu o capitão Ronaldo Reiners. A solenidade ocorreu no auditório do Hits Pantanal Hotel, em Várzea Grande.

Durante a solenidade, o comandante geral da PM-MT, coronel Jonildo José de Assis, destacou o trabalho prestado pelo tenente-coronel Manoel Bugalho Neto que deixa a função de comandante do 25º BPM e do capitão Ronaldo Reiners que entrega o comando da 15ª Companhia de Força Tática. “Ambos conduziram de forma exemplar seus respectivos comandos”.

Em relação ao tenente-coronel Bugalho, o comandante enalteceu principalmente pela troca de experiência. “Você foi um importante companheiro que soube realizar com habilidade diversas ações de prevenção e combate ao crime. Trabalhou com a comunidade e fez a diferença”. E quanto ao capitão Reiners, que deixa admiração junto à tropa. “Soube assessorar com coerência seus comandados, sempre pautado na ética e na preocupação em manter a boa imagem da corporação”, destacou.

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Aos novos comandantes, Assis deixou a missão de valorizar a missão institucional, de forma humildade e com muito trabalho junto à comunidade.

Durante a cerimônia estavam: ao meio coronel Marcos Sovinsk a (esquerda)  tenente-coronel Benedito Sérgio de Souza Pinheiro Ferreira em substituição ao (direita) capitão Reiners.

Novos comandantes     

Tenente-coronel Marcos Antônio Rodrigues Amorim – Foi comandante da Companhia Comunitária do Bairro Lixeira e comandante da Companhia de Polícia Comunitária do bairro Boa Esperança e região, subcomandante do 9º Batalhão e comandante da Companhia de Polícia Comunitária do bairro Parque Cuiabá.

Tenente-coronel Benedito Sérgio de Souza Pinheiro Ferreira – Foi chefe de proteção no gabinete do governador, coordenador de transporte aéreo e coordenador de segurança alimentar.  

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Captações de córneas realizadas pela Politec em 2024 ajudam 300 pessoas a restaurar a visão

No ano de 2024, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ajudou 300 pessoas a voltar a enxergar, através de transplante de córneas realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da captação dos tecidos de vítimas de morte violenta encaminhadas à Diretoria Metropolitana de Medicina Legal (DMML).

O procedimento é realizado após o exame de necropsia em cadáveres que não possuíam doenças impeditivas pré-existentes, em até 12 horas após o óbito, mediante consentimento da família da vítima. Antes do transplante é feito o exame sorológico pela Secretaria Estadual de Saúde para a detecção de doenças infectocontagiosas que possam inviabilizar o procedimento.

A luz penetra no olho através da córnea, a camada clara e curva na frente da íris e da pupila. A córnea atua como camada protetora da parte frontal do olho e também ajuda a concentrar a luz sobre a retina, no fundo do olho.

A Diretoria Metropolitana de Medicina Legal é o maior centro de captação de córneas do Estado, onde 95% dos tecidos são aptos para o transplante. Conforme o coordenador técnico do Banco de Olhos de Mato Grosso, Alexandre Roque, a parceria diminuiu o tempo de espera para o transplante. Atualmente o paciente espera de uma a duas semanas para a realização do procedimento cirúrgico. No ano de 2024, 150 captações geraram 300 transplantes de córneas.

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“O banco de olhos de Mato Grosso é diferenciado do resto do país justamente pela colaboração da Politec. Nós aproveitamos 95% das córneas do IML enquanto outros Estados que coletam córneas em hospitais aproveitam 30% a 35%. Isso acontece, pois as vítimas encaminhadas à DMML são pessoas que gozavam de perfeita saúde e que morreram por alguma tragédia”, apontou o coordenador. Além da DMML, a captação também é feita no Serviço de Verificação de Óbito, gerido pela Secretaria Estadual de Saúde.

O procedimento de coleta é realizado desde o ano de 2007, sendo regulamentado via termo de cooperação firmado entre as Secretarias de Estado de Saúde e de Segurança Pública e o Banco de Olhos de Mato Grosso.

O transplante beneficia tratamentos de doenças como o ceratocone – que causa coceiras constantes nos olhos, o que modifica a curvatura da córnea causando elevados graus de miopia e astigmatismo que não é possível de serem corrigidas com óculos ou lentes de contato; degeneração corneana, que acomete principalmente a idosos, e ceratopatia bolhosa – uma doença ocular que envolve um edema em forma de bolha na córnea.

Os trâmites para a captação devem ser feitos através da Central de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde, que após contato com a unidade de captação, aciona imediatamente o Banco de Olhos.

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Para que a doação seja efetivada, é preciso que a pessoa em vida manifeste o interesse para a sua família. Contudo, quem decide no momento da abordagem é o familiar, sendo ele de primeiro grau (pai, mãe, filhos, avós, esposas se forem casados em cartório).

Alexandre relata que até a realização da coleta existe uma corrida contra o tempo, do momento do óbito até a autorização para a retirada das córneas.

“Quando a família comparece à DMML para a liberação do corpo, uma psicóloga do Banco de Olhos realiza uma abordagem ao familiar e o acolhe em uma sala reservada onde é explicado sobre a possibilidade de doação das córneas da vítima”, afirmou.

O Estado de Mato Grosso é responsável por todo o procedimento, desde a abordagem, retirada das córneas, preparação, transplante e pós-operatório, realizado de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde.

O coordenador ressalta a importância do trabalho social realizado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, por meio da Politec, possibilitando que milhares de pessoas voltem a enxergar. “O IML transforma a dor da perda do ente querido em alegria à população na forma de doação de córnea. É indescritível a emoção e gratidão de todos os familiares envolvidos, tanto dos que doaram quanto dos que receberam as córneas”, finalizou.

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