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Saúde

Endometriose afeta mais de 7 milhões de mulheres no Brasil

A endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Somente no Brasil, são mais de 7 milhões de casos. No último domingo, 07 de maio, foi comemorado o Dia Internacional da Luta contra Endometriose, visando dar ainda mais visibilidade para a importância de se obter o diagnóstico precoce e um tratamento adequado.

Com o objetivo de ampliar o acesso e o conhecimento sobre a doença, o Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá, lançou o quarto episódio do podcast da instituição, dessa vez sobre Endometriose. Estimativas da Associação Brasileira de Endometriose apontam que entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva podem ser acometidas pela doença.

Ginecologista e Obstetra com mais de 20 anos de experiência, o médico Acir Novaczyk, da Femina, destaca que a Endometriose pode causar dores crônicas e infertilidade, por isso, é importante que todas as mulheres estejam atentas aos sintomas e procurem o acompanhamento médico.

Segundo a médica Giovana Fortunato, que também participou do podcast sobre o assunto, as mulheres com Endometriose podem apresentar dor intensa, principalmente durante a menstruação. Esta dor pode se manifestar na região pélvica, durante a relação sexual, ao urinar ou ao evacuar. Além disso, elas podem ter cólicas menstruais mais intensas do que o normal.

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Diagnosticar precocemente a endometriose é essencial para ter a chance de cura e evitar complicações futuras. Entretanto, a maioria das mulheres e até mesmo alguns médicos não têm conhecimento adequado sobre a doença, muitas vezes acreditando que é normal ter cólicas e não procurando investigar a fundo suas causas. Com isso, o diagnóstico é adiado, às vezes por mais de 10 anos, explicou o médico Eduardo de Lamare, presente também no episódio.

O podcast completo da Femina pode ser acessado pelo link: https://youtu.be/tLAspebKPoI. Nas redes sociais do hospital (@feminacuiabaoficial), o ginecologista Acir Novaczyk traz mais informações sobre a Endometriose, como sintomas e tratamento.

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SES orienta a população sobre a prevenção e detecção precoce do câncer de pele

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) orienta a população sobre as medidas de prevenção e detecção precoce do câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil.

Segundo o Sistema de Informação de Câncer (Siscan), nos últimos quatro anos, foram diagnosticados 1.543 casos da doença em Mato Grosso. Destes, 351 são do período de janeiro a agosto de 2024.

O mês de dezembro, marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, foi escolhido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para instituir a campanha “Dezembro Laranja”, cujo objetivo é orientar a população sobre a prevenção e detecção precoce do câncer de pele.

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Ele é causado, principalmente, pela exposição excessiva ao sol e ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas, como rosto, pescoço e orelhas.

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É importante observar qualquer mancha no corpo, até mesmo aquelas de nascença, e verificar se houve alteração na cor, no contorno e tamanho. Ao notar qualquer alteração ou surgimento de novas manchas, marcas ou lesões, procurar um médico para eliminar qualquer dúvida e, se for diagnosticado, dar início ao tratamento o quanto antes.

O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas:

• Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos;
• Câncer de pele não melanoma: mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.

Ambos os tipos são tratados, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os principais cuidados para a prevenção do câncer de pele são: evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, procurar lugares com sombra, usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas; e aplicar filtro solar com fator mínimo 30 na pele, antes de se expor ao sol.

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Para diagnóstico da doença em Mato Grosso, a SES disponibiliza pontos de coleta de Material no Centro Estadual Regional de Média e Alta Complexidade (Cermac) e em ambulatórios espalhados pelo Estado. O tratamento para o câncer de pele é realizado no Hospital de Câncer (Hcan) e no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá.

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