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Mato Grosso

Equipes de transição se reúnem e primeiros documentos são oficialmente entregues

PPA, LDO e LOA são entregues à equipe da prefeita eleita por ordem do prefeito Kalil Baracat. Reuniões vão acontecer diariamente por facilitar a transição e permitir que medidas sejam adotadas antes do início do novo mandato

Um dia após a reunião do secretariado municipal em que o prefeito Kalil Baracat determinou a remessa de dados e documentos conforme previsto na Resolução 19/2016 do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE/MT), que trata da transição entre gestões públicas, a secretária de Gestão Fazendária, Lucinéia dos Santos Ribeiro, coordenadora oficial da Comissão de Transição de Várzea Grande e equipe técnica, repassou ao advogado Maurício Magalhães Neto, coordenador de transição da prefeita eleita, Flávia Moretti, e equipe técnica, os primeiros documentos oficiais de forma protocolar.

“Cumprindo a determinação do prefeito Kalil Baracat, entregamos oficialmente ao coordenador da Comissão de Transição, Maurício Magalhães Neto, o PPA – Plano Plurianual; a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentária e LOA – Lei Orçamentária Anual, além de documentos complementares, o que vai permitir à equipe da prefeita eleita Flávia Moretti a adoção de medidas que considerar essenciais visando sua gestão que se inicia de forma oficial em 1 de janeiro de 2025”, disse Lucinéia dos Santos Ribeiro.

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Várzea Grande tem uma previsão de receita da ordem de R$ 1,9 bilhão para 2025.

A secretária de Gestão Fazendária, pontuou que a ordem do prefeito Kalil Baracat é de transparência total por se tratar de informações e documentos públicos, mas ressaltou que existem informações e dados resguardados por legislações específicas como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) mas que podem sim ser utilizados de forma racional e responsável por nós gestores públicos atuais, bem como, pelos futuros gestores.

“Nosso papel, por recomendação superior, e, até mesmo amparado pelos órgãos de controle, é de dar transparência total e principalmente possibilitar que a nova gestão assuma com o menor impacto de solução de continuidade, pois serviços públicos essenciais como saúde, educação, social, segurança, abastecimento de água devem funcionar 365 dias por ano e 24 horas por dia, então o que estiver ao nosso alcance no sentido de atender as demandas da nova será resolvido e facilitado dentro da lei e da ordem”, frisou Lucinéia dos Santos Ribeiro.

Maurício Magalhães Neto, coordenador da Comissão de Transição da prefeita eleita Flávia Moretti, acompanhada pelo vereador Bruno Rios, representante da Câmara Municipal e outros técnicos sinalizaram como essencial este tratamento técnico para que a nova gestão possa assumir e cumprir com os compromissos assumidos junto a população de Várzea Grande.

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“Encontramos a receptividade necessária e a fluidez de documentos e de ações para que não haja atropelos entre o fim do atual mandato e o início do novo mandato. Todos os dias pela manhã as equipes de transição da atual administração e da futura irão se dedicar a troca de documentos, a reuniões e a tomada de decisões de interesse mútuo e de forma respeitosa”, disse Mauricio Magalhães Neto.

Ele pontuou ainda que a determinação da prefeita eleita, Flávia Moretti foi de que o tratamento entre ambas as equipes seja respeitoso, técnica, eficiente e que agregue resultados que garantam uma melhor qualidade de vida para a população e um crescimento econômico para Várzea Grande.

“Quando os sentidos das ações são confluentes, na busca do bem comum, as chances de se obter resultados nas políticas públicas tendem a ter resultados para a população e para a cidade e é a intenção e os esforços da prefeita eleita e sua equipe de trabalho, ou seja, a busca de uma Várzea Grande melhor e mais digna para todos”, assinalou Maurício Magalhães.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Facmat discute investimentos na construção de polidutos para escoamento de biocombustíveis com Frenlogi e Petrobras

Entidades reuniram-se para debater investimentos em logística e infraestrutura em Mato Grosso

O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat), Jonas Alves, participou de uma reunião virtual com o senador Wellington Fagundes, presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), e com o diretor de logística, comercialização e mercado da Petrobras, Cláudio Schlosser, para discutir a construção de um oleoduto em Mato Grosso para atender à crescente demanda por biocombustíveis e ajudar a otimizar a logística do estado. Também estiveram presentes o diretor de Relações Institucionais da Frenlogi, Edinho Bez, e o presidente executivo da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco.

Em novembro, a Frenlogi encaminhou um ofício à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) solicitando a elaboração de estudos e projetos para a viabilidade econômica e ambiental do “Poliduto”, uma infraestrutura que ligaria Sinop, Cuiabá e Rondonópolis à malha dutoviária existente nas regiões Sul e Sudeste.

O senador Wellington Fagundes destacou a importância do projeto para a competitividade do estado. “Teremos mais competitividade, descarbonização, sustentabilidade, além da redução do custo total de abastecimento. Isso nos tornará mais eficientes no fluxo de transporte e logística de exportação e importação do agronegócio em nosso estado”, afirmou. Ele também ressaltou que a logística é o principal desafio para a região Centro-Oeste, e a construção do poliduto seria fundamental para garantir o escoamento da produção rural, uma das maiores riquezas do estado.

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O presidente da Unem, Guilherme Nolasco, reforçou a relevância do projeto para o setor de biocombustíveis. “A viabilização de um poliduto que ligue Sinop ao Sudeste (Paulínia), com rota dedicada por Mato Grosso do Sul e acesso por Goiás, trará uma grande perspectiva de investimentos no setor de biocombustíveis”, afirmou Nolasco. “Além disso, ajudará a transformar excedentes exportáveis de milho em energia limpa, agregando valor à produção e gerando empregos, renda e impostos”, completou.

Ele também destacou as vantagens ambientais do etanol de milho, que emite até 85% menos gases de efeito estufa em comparação com a gasolina. A indústria de etanol de milho utiliza biomassa como fonte energética, e a cultura de cereais contribui para a captura de dióxido de carbono no processo de fotossíntese, permitindo otimização de recursos através da rotação de culturas.

A discussão também abordou a expansão da indústria de etanol de milho, que segue em crescimento. De acordo com dados da Unem, Mato Grosso possui 11 das 23 biorrefinarias em operação no Brasil, além de outras cinco em processo de construção no estado. A previsão é que a safra de milho de 2032/33 atinja 176,9 milhões de toneladas.

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O presidente da Facmat, Jonas Alves, convidado a participar do debate, considerou a reunião extremamente positiva. “Essa discussão é muito importante para debater a necessidade da construção de polidutos para o transporte de biocombustíveis na região Centro-Oeste. São discussões importantes que envolvem todos os municípios de Mato Grosso”, afirmou.

A Facmat tem trabalhado em parceria com a Frenlogi, discutindo assuntos importantes para o desenvolvimento do estado, como a duplicação da BR-364. A entidade apoia o Movimento Pró-duplicação da BR 364, que visa melhorar a infraestrutura da rodovia federal entre Jataí (GO) e Rondonópolis (MT).

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