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Agro Negócio

Expoagro GV prevê comercializar R$ 200 milhões e atrair 250 mil visitantes

Começou nesta sexta-feira (04.07), no Parque de Exposições José Tavares Pereira, em Governador Valadares (310 km da capital, Belo Horizonte), a 54ª edição da Expoagro GV, considerada uma das maiores feiras agropecuárias do interior de Minas Gerais. A expectativa dos organizadores é que o evento movimente cerca de R$ 200 milhões em negócios e receba aproximadamente 250 mil visitantes ao longo de dez dias de programação.

Reconhecida como vitrine do agronegócio regional, a Expoagro reúne criadores, expositores, instituições e empresas de várias partes do país. A feira conta com julgamentos de animais, leilões, palestras técnicas, exposição de máquinas, feira de negócios, gastronomia e atrações culturais. O evento também serve como espaço para lançamento de tecnologias e difusão de conhecimento voltado ao campo.

Na abertura, o destaque foi a competição da raça Mangalarga Marchador, com mais de 220 animais inscritos. A programação ainda inclui provas de outras raças, além de rodeios e apresentações musicais em diferentes dias. A expectativa da organização é de que mais de 10 mil empregos temporários sejam gerados durante o período, em áreas como alimentação, segurança, logística e serviços gerais.

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Outro atrativo é o volume de comercializações previstas nas áreas de genética, maquinário agrícola e serviços voltados ao setor agropecuário. Além disso, o evento tem caráter formativo, com a realização de painéis, cursos e rodas de conversa sobre produtividade, mercado e manejo sustentável.

A feira segue até o dia 13 de julho com entrada gratuita em parte da programação.

Serviço:

Evento: 54ª Expoagro GV
Data: 4 a 13 de julho de 2025
Local: Parque de Exposições José Tavares Pereira – Governador Valadares (MG)
Ingresso: Entrada gratuita para a feira e palestras; shows e atrações específicas têm ingressos vendidos separadamente.

Fonte: Pensar Agro

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Agro Negócio

Decreto regulamenta BR do Mar e abre exportações pelo Rio Paraguai

O governo publicou nesta quarta-feira (16/07) o Decreto 12.555/2025, que regulamenta o programa BR do Mar e moderniza leis anteriores para transformar a navegação fluvial e marítima em modal eficiente de escoamento. A medida representa um avanço significativo para o agronegócio, que ganha opção com menor custo logístico e menor impacto ambiental.

Com a nova regulamentação, rotas como o Rio Paraguai passam a conectar os portos de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho (MS) e projetos em Cáceres (MT) ao Atlântico Sul por meio de terminais no Paraguai (Villeta e Concepción), na Argentina (Rosário) e no Uruguai (Nueva Palmira). Essa articulação multimodal pode reduzir o custo do frete em até 60% e cortar até 80% das emissões de carbono, contribuindo para a agenda de sustentabilidade.

Em números recentes da Semadesc, os portos de Corumbá e Porto Murtinho movimentaram 4,5 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2025, superando o total de 2024. O desempenho reafirma o potencial da Hidrovia do Rio Paraguai para escoar soja, minério, carne e outros produtos agrícolas com eficiência.

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O decreto também autoriza o afretamento de embarcações estrangeiras por empresas brasileiras de navegação (EBNs), com incentivos que privilegiam navios sustentáveis. Essa flexibilização abre espaço para ampliar a frota nacional, estimular a indústria naval e inserir agentes de menor porte no setor.

Segundo a Infra SA, a cabotagem hoje representa apenas 11% do transporte de cargas por navio no país. A expectativa é elevar esse indicador para cerca de 15% em até dez anos com o BR do Mar. O impacto positivo pode chegar a uma economia anual de R$ 19 bilhões em frete, com até 40% de vantagem sobre o modal ferroviário e 60% sobre o rodoviário, além de redução de emissões de gases de efeito estufa.

Para o agronegócio, essa mudança significa resgatar a ideia de utilizar os rios como verdadeiras “avenidas de exportação”. Produtores e exportadores da região Centro-Oeste poderão escoar parte da produção permitindo escoar matéria-prima e produtos com mais competitividade e previsibilidade, aliviando as rodovias já sobrecarregadas.

A proposta atende demandas de entidades do setor, que apontam que o transporte rodoviário encarece a produção e desfavorece a competitividade internacional. Com o novo marco, integra-se o Brasil em uma estratégia logística intermodal mais sustentável e eficaz — com impactos positivos no desenvolvimento regional, geração de empregos e preservação ambiental.

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Em sua página no Linkedin (leia aqui) o presidente do Instituto do Agronegócio comenta a importância desta regulamentação para a logística do agronegócio.

Fonte: Pensar Agro

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