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Feminicídios são uma alarmante estatística em Mato Grosso

Em Mato Grosso, os feminicídios são uma realidade cada vez mais alarmante. Dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) revelam que, de janeiro a outubro de 2024, 40 mulheres foram assassinadas, representando um aumento em relação aos 35 casos registrados no mesmo período em 2023.

 

Embora a sociedade avance em diversas áreas e até mesmo nas políticas públicas voltadas para a proteção da mulher, a violência continua a ser uma triste estatística que reflete uma realidade de impunidade, desproteção e machismo estrutural.

 

Os casos começaram em janeiro, quando no intervalo de 30 dias, duas mulheres foram assassinadas brutalmente no Estado. Francisca Alves do Nascimento, 35, e Marta Maria Ferreira Leitão, 34, foram as vítimas. Nos dois crimes, os autores eram companheiros delas.

 

Atenção

O feminicídio, como crime, não acontece de forma inesperada, ele vem geralmente de um ciclo de agressões verbais, psicológicas e físicas cotidianas. De janeiro a junho de 2024, Mato Grosso registrou mais de 9.221 denúncias de lesões corporais e 9.221 denúncias de ameaças.

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Esses números são uma representação do ciclo que muitas mulheres enfrentam em silêncio, muitas vezes sem buscar ajuda por medo ou por falta de recursos adequados para garantir sua proteção visto que os criminosos muitas vezes não se sentem reprimidos em cometer o crime mesmo diante de medidas judiciais uma prova disso são as 1.538 medidas protetivas quebradas das 8.859 solicitadas.

 

O estado realiza diversas ações para o combate ao crime, através da Lei Maria da Penha, que visa proteger as mulheres vítimas de violência doméstica, a ampliação das delegacias especializadas no atendimento especializado às mulheres, além das campanhas de conscientização têm sido realizadas, buscando sensibilizar a sociedade sobre a gravidade do problema e a importância da quebra do silêncio.

 

Uma conquista recente foi o sancionamento da lei que aumenta a pena para feminicídios, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 09 de outubro de 2024. A nova legislação determina que os condenados por feminicídio, em casos de assassinato de mulheres motivadas por violência doméstica ou discriminação de gênero, cumpram penas mais severas, com uma pena mínima de 20 anos e máxima de 40 anos de prisão.

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Embora a medida seja um avanço importante, ela ainda precisa ser acompanhada de outras ações estruturais para garantir que as vítimas sejam protegidas e que os agressores sejam devidamente punidos.

 

Fonte: VithoriaSampaio-GazetaDigital

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AGRONEGÓCIO

Em 2025 exportações de carne bovina crescem em função da alta demanda global

China segue como principal destino, enquanto Japão e Coreia do Sul aparecem como oportunidades estratégicas para o setor

Mato Grosso, maior produtor e exportador de carne bovina do Brasil, projeta um cenário positivo para as exportações em 2025. A combinação de alta qualidade do produto, investimentos em tecnologia e abertura de novos mercados internacionais deve consolidar o Estado como protagonista global no agronegócio.

As exportações de carne bovina de Mato Grosso devem seguir em crescimento em 2025, impulsionadas por novos mercados, logística eficiente e alta qualidade do produto. Com a China mantendo a liderança e a expectativa de entrada nos mercados do Japão e da Coreia do Sul, o Estado reafirma seu protagonismo no cenário global e fortalece a economia regional.

Para 2025, as expectativas são de novos avanços com a possível abertura dos mercados japonês e sul-coreano. Ambos os países são conhecidos por suas exigências de qualidade e alto valor agregado. “Estamos otimistas com as negociações em andamento. Esses mercados representam grandes oportunidades para cortes especiais, e Mato Grosso possui capacidade e tecnologia para atender essa demanda”, afirmou Bruno de Jesus Andrade, diretor Técnico-Operacional do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac).

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Bruno lembra que o Porto de Santos é o grande canal de saída da carne mato-grossense, responsável por 50,58% do volume exportado. “Em seguida, vem o Porto de Paranaguá, com 32,67%. Essa infraestrutura estratégica é fundamental para manter o estado no topo da cadeia produtiva de carne bovina”, destaca.

Além disso, o acordo entre Mercosul e União Europeia deve trazer benefícios ao setor. A cota Hilton, que atualmente possui tarifas de 20%, terá redução gradual até zerar nos próximos anos, facilitando a exportação de cortes nobres. O valor agregado desse mercado é significativo, com a tonelada exportada para a Europa atingindo cerca de US$ 7 mil, muito acima dos valores negociados com a China, que giram em torno de US$ 4 mil.

Com o maior rebanho bovino do país e um potencial de produção ainda elevado, Mato Grosso aposta na intensificação da pecuária em áreas já abertas. “O Estado possui cerca de 7 milhões de hectares de pastagens degradadas que podem ser recuperadas com tecnologia e manejo adequado, aumentando a oferta de carne sem a necessidade de abrir novas áreas”, destacou Bruno Andrade.

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Balanço – Em 2024, o Estado exportou 630 mil toneladas de carne bovina, movimentando mais de 2 bilhões de dólares. A China, principal compradora, foi responsável por 284 mil toneladas, quase metade do volume total exportado. Outros mercados importantes, como Emirados Árabes Unidos, Egito e Turquia, também registraram crescimento expressivo neste ano que se encerrou. Os Emirados, por exemplo, ampliaram sua fatia de mercado de 4% para 10%, evidenciando a diversificação dos destinos da carne mato-grossense.

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