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GEDIFI/UNEMAT é destaque na Revista Forbes Brasil por Projeto Inovador

 

O GEDIFI/UNEMAT- Grupo de Estudo e Pesquisa em Direitos Fundamentais, ganhou destaque na revista Forbes Brasil por sua participação em um projeto revolucionário que utiliza Inteligência Artificial (IA) para recriar os rostos de mulheres brasileiras apagadas da história.

O trabalho, que une tecnologia e história, é liderado por uma equipe de pesquisadoras engajadas em resgatar a memória e a representatividade de mulheres que tiveram papéis fundamentais no Brasil, mas cujas imagens e narrativas foram esquecidas ao longo dos anos.

A iniciativa tem como objetivo dar rosto a figuras femininas importantes para a história do país, permitindo que a sociedade visualize e reconheça essas mulheres. Segundo a Forbes, o projeto é uma combinação de inovação tecnológica e compromisso social, utilizando ferramentas avançadas de IA para reconstruir os traços faciais a partir de relatos históricos, documentos e registros fragmentados.

A pesquisadora do Gedifi Silviane Ramos Lopes. Doutora em Sociologia pela UFSCAR, Mestre em História e especialista em Sociedade e Meio ambiente pela UFMT. Quilombola, de Porto Calvário Vila Bela, coordena atualmente o Coletivo Herdeiras do Quariterê da qual é fundadora e está presidente, Membro do Fórum de Mulheres negras de Mato Grosso, Membro do CENEG, Consultora do CDIR/ OAB/ MT. Pesquisadora das Mulheres Negras e Quilombolas.

Reconhecimento internacional

O projeto tem recebido atenção não apenas no Brasil, mas também internacionalmente, destacando a importância de iniciativas que combinem ciência e inclusão cultural. Para a pesquisadora da UNEMAT, o reconhecimento é um marco tanto para a universidade quanto para o estado de Mato Grosso, ressaltando o potencial das instituições de ensino público em desenvolver pesquisas de impacto global.
“Nossa intenção é dar visibilidade a mulheres que foram essenciais na construção da história, mas que, por questões culturais ou políticas, foram silenciadas ou esquecidas. A tecnologia nos permite reconstruir não apenas seus rostos, mas também suas histórias,” afirmou a pesquisadora Silviane em entrevista à revista.

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Impacto social e cultural

O trabalho não apenas resgata a memória dessas figuras femininas, mas também estimula reflexões sobre a invisibilidade das mulheres na historiografia brasileira. Além disso, promove um debate sobre o papel das novas tecnologias na preservação e reconstrução do patrimônio cultural.

O líder/coordenador do GEDIFI/Unemat, Professor Éverton Neves, enfatiza que “a repercussão do projeto reforça a relevância das universidades públicas na produção de conhecimento que transforma e ressignifica por meio das inovações, como uso da IA-inteligência artificial”.

Para nós da UNEMAT, o destaque na Forbes é motivo de orgulho e um estímulo para continuar investindo em pesquisas inovadoras que conectem ciência e sociedade, enfatiza Éverton Neves.

Trabalhos e compromisso com a sociedade por meio do GEDIFI

O Grupo de Estudo e Pesquisa em Direitos Fundamentais da Unemat, criado em 2017, realiza pesquisa, estudos e eventos especialmente nos campus de Alto Araguaia e Rondonópolis, além de parcerias nos demais campus.

As linhas de pesquisa do Gedifi são as seguintes: Direito dos Povos e Comunidades Tradicionais e Direitos da Natureza; Criminologia, política criminal e direitos fundamentais; Direito Fundamental ao Trabalho Digno; Direitos Humanos e Fundamentais; Direitos Sociais, Difusos, e Controle de Políticas Pública.
Com ações que envolvem o sistema de Justiça (TJ/MT, MPF, MPT, TRT, MPE, DPU, TRF, Defensoria Pública do Estado, AL/MT, Governo do Estado, Prefeituras Municipais, OAB, UFR, UFMT e demais IES particulares, Neabi, Instituto Professora Coraci, Rotary e outros, o Gedifi tem como objetivo central popularizar as ciências e os cenários mato-grossenses para outras regiões, como é o caso das parcerias e atividades de seus membros, como na Fiocruz, Unimar, Usp e Ufscar e outras.

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Além, a linha de Direitos dos Povos e Comunidades tradicionais e Direitos da Natureza insculpiu o nome do grupo no relatório de 2024 da ONU- no Relatório A/79/253 da Organização das Nações Unidades (ONU), intitulado ‘Harmony with nature’ (do inglês, ‘Harmonia com a natureza’.

Link do site Forbes Brasil: https://forbes.com.br/forbes-tech/2025/01/pesquisadoras-utilizam-ia-para-recriar-rostos-de-mulheres-apagadas-da-historia-brasileira/

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LUTO: Padre Danilo Rinaldi morre aos 82 anos

Morreu na manhã desta sexta-feira (7) o Padre Danilo Rinaldi (82) em Campo Grande (MS) vítima de uma parada cardíaca. O padre esteve internado no Hospital Unimed, onde se recuperava da Chykungunya.

Padre Danilo Rinaldi nasceu em 15 de fevereiro de 1942, na comuna italiana de Samone, província de Trento, na região da Valsugana, na Itália. Aos 12 anos, em 23 de setembro de 1954, foi estudar em um colégio interno salesiano na província italiana de Treviso. Cinco anos depois, em 1959, foi fazer o noviciado, na província de Verona, quando fez a primeira profissão religiosa. Depois de quatro anos de Filosofia na comuna de Cison di Valmarino, na província de Treviso, Danilo Rinaldi partiu para o o Brasil aonde chegou em 30 de outubro de 1964. De 1965 a 1967, deu aulas em colégios salesianos de Araçatuba e Tupã, ambos municípios do interior paulista, em disciplinas como Latim, História, Geografia, Francês, Educação Moral e Cívica e Ensino Religioso.

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Em 1968, foi para São Paulo (SP) onde fez quatro anos de Teologia no Instituto Teológico Pio XI, no Bairro Alto da Lapa. Foi ordenado padre em 20 de novembro de 1971. Seu primeiro trabalho foi no Seminário Cristo Rei, em Várzea Grande, que faz parte da Arquidiocese de Cuiabá. Lá ficou por três anos. Em 1974, foi transferido para o Colégio São Gonçalo, em Cuiabá, onde atuou como encarregado de pastoral e encarregado de estudos. Ficou por lá até 17 de dezembro de 1979.

De 1980 a 1986, padre Danilo atuou em Corumbá (MS), no Colégio Santa Tereza e tinha um oratório no mesmo município sul-mato-grossense, localizado no Bairro Cristo Redentor. Em 30 de janeiro de 1986, foi para Barra do Garças trabalhar no Colégio Dom Bosco e Paróquia Santo Antônio. Já de 1990 a 1998 trabalhou em Alto Araguaia, na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora.

Em 2 de fevereiro de 1998, Padre Danilo chegou a Rondonópolis, onde fez casas para os mais pobres, igrejas em vários bairros e, no dia 31 de janeiro de 1999, inaugurou o Oratório Filhos de Dom Bosco, no Bairro Parque Universitário.

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Com informações da Missão Salesiana de Mato Grosso

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