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Mato Grosso

Governador e secretário cobram reforço financeiro para custear e investir na Saúde

Em reunião em Brasília nesta quarta-feira (16), o governador Mauro Mendes e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, apresentaram a situação da saúde pública do Estado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Entre os assuntos abordados o aumento no teto financeiro de média e alta complexidade (Teto MAC), a situação das unidades hospitalares e a realidade de alguns convênios.

“Nós falamos sobre o aumento do Teto Mac, reivindicando uma melhor participação de Mato Grosso. Nós estamos abaixo da media per capita, comparado a outros Estados como Mato Grosso do Sul, Tocantins e Acre. Conversamos também com o ministro sobre a possibilidade de repactuação de PPIs (Programações Pactuadas Integradas), para aumentar as receitas em alguns convênios e programas”, informou Mauro Mendes.

Ainda segundo o governador, foi proposta uma linha de crédito que possa permitir investimento de custeio, “para que possamos enfrentar essa grave crise de pagamento as unidades hospitalares e fornecedores”.  

Como um dos resultados da audiência, o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, revelou que já na próxima semana deverá retornar ao ministério, com sua equipe de trabalho, para detalhar todas as demandas apresentadas pelo governo ao ministro.

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“O ministro demonstrou uma pré-disposição em nos ajudar nessa reorganização, especialmente, na gestão hospitalar. Ele se prontificou em fazer um trabalho piloto no Hospital Metropolitano”, ressaltou, acrescentando que no retorno a Brasília será discutido algumas pactuações que estão em vigor e que estão subsidiadas com informações do ano 2008. “Será uma discussão mais ampla e com boas possibilidades de parcerias”, disse.

O Ministério também deverá contribuir, de acordo com o secretário, com o Estado no aprimoramento do controle e melhoria da eficiência dos sistemas de computação.

A audiência foi acompanhada pelo senador José Medeiros e pelo deputado federal Victório Galli, além do senador eleito Jayme Campos e do deputado federal eleito Nery Geller. A reunião também foi acompanhada pelos secretários Mauro Carvalho (Casa Civil), Rogério Gallo (Fazenda) e Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico).

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Destaque

Preço da cesta básica oscila para menos na quarta semana de janeiro

Com uma queda de 0,30%, a cesta básica em Cuiabá cai de preço na quarta semana de janeiro e atinge o valor médio de R$ 797,63. Apesar das variações positivas em produtos como o café e a batata, o mantimento apontou uma variação nominal de R$ 2,66 sobre a semana anterior, quando ultrapassou os R$ 800,00. Além disso, a cesta segue com preço 3,61% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Conforme levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o custo atual ainda é considerado elevado, o que é reforçado pelo presidente da Federação, José Wenceslau de Souza Júnior. “Mesmo com o custo da cesta básica voltando a ficar abaixo dos R$ 800,00, alguns itens apurados pelo nosso Instituto e que são considerados essenciais para a subsistência de uma família de até quatro pessoas mostraram crescimentos elevados durante o ano, como o café, carne bovina, óleo e leite, que cresceram acima dos dois dígitos”.

Em alta pela quarta semana consecutiva, o café foi o item com maior variação nesta semana, com oscilação positiva de 4,79% sobre a terceira semana, atingindo o maior valor da série histórica apurado pelo IPF-MT, de R$ 25,62/500gr. O aumento da demanda e a redução da oferta, por questões climáticas, podem ser os principais fatores para o aumento.

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Após duas quedas consecutivas, a batata volta a subir de preço na quarta semana de janeiro, com um aumento de R$ 3,05% em relação à semana anterior. Com um custo médio de R$ 4,47/kg, a alta do produto pode estar sendo influenciada pelas chuvas intensas nas regiões produtoras, o que podem ter limitado a oferta do tubérculo e impactando, negativamente, no seu preço.

O feijão está em uma sequência de seis quedas consecutivas, chegando ao menor valor apurado pelo IPF-MT também na série histórica, de R$ 6,15/kg. A sequência de quedas semanais, ainda conforme levantamento do IPF-MT, pode estar associada à grande oferta do produto no mercado.

Mesmo com o valor próximo dos R$ 800,00, o presidente da Fecomércio Mato Grosso concluiu que o mantimento apresenta o menor valor apurado pelo IPF-MT desde novembro de 2024, influenciado pelas variações negativas da carne, que seguem com recuos nas últimas semanas. “Mesmo com crescimento observado no último ano, a carne segue registrando quedas de preço nas últimas semanas, o que pode influenciar no padrão de consumo por parte das famílias neste início de ano”.

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O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

 

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