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APROSOJA

Mais de 1.000 agricultores participam do Circuito Aprosoja no interior

Fortalecimento Institucional

Mais de 1.000 agricultores participam do Circuito Aprosoja no interior

Neste ano, pela primeira vez, evento começou rodada de palestras pelo interior


Ascom Aprosoja

04/06/2018

A 13ª edição do Circuito Aprosoja reuniu 1.030 produtores rurais de Mato Grosso. Pela primeira vez, o evento começou pelo interior, ao invés de ter seu lançamento em Cuiabá. Contando com o público em geral, foram mais de 2.146 participantes, divididos nos 24 Núcleos da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja). 
 
A rodada de palestras começou no dia 16 de abril, na Região Sul, e finalizou no dia 1º de junho, na Região Leste. Os municípios que receberam o Circuito Aprosoja foram: Alto Taquari, Alto Garças, Rondonópolis, Primavera do Leste, Campo Verde, Jaciara, Tangará da Serra, Campos de Júlio, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Diamantino, Sorriso, Cláudia, Sinop, Vera, Lucas do Rio Verde, Tapurah, Nova Mutum, Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, Porto Alegre do Norte, Água Boa e Nova Xavantina. 
 
Neste ano, o evento contou com três palestras. A primeira, institucional, foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), realizador do evento ao lado da Aprosoja. A segunda foi “Segurança nas Propriedades Rurais: Orientação e Prevenção”, com o Major Cândido, da 14ª Companhia Independente da Polícia Militar de Força Tática de Rondonópolis, fruto de uma parceria firmada em 2017 com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). A terceira palestra foi com o diretor executivo do Instituto Pensar Agro (IPA), João Henrique Hummel, sobre "A importância de representatividade de classe na Política Brasileira". 
 
Também inédita, a última parte dos eventos no interior do Circuito, foi um bate papo do presidente da Aprosoja, Antonio Galvan, com os produtores rurais. “Queríamos dar aos nossos associados a oportunidade de nos questionarem o que mais os afligem no dia a dia. De forma geral, o Funrural e o Fethab 2 foram os grandes temas abordados, mas também falamos sobre os royalties da Monsanto, classificação de grãos, a data limite para o plantio da soja, a logística precária de alguns municípios, e até mesmo o que esperamos das eleições deste ano”, afirma Galvan. 
 
Encerramento – A Aprosoja realiza o encerramento do Circuito Aprosoja nesta segunda-feira (04), às 19h, no Cenarium Rural. Na programação, haverá a palestra "O cenário político e econômico do país – uma reflexão para os próximos quatro anos", com Ricardo Amorim. 
 
Amorim é economista formado pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em Administração e Finanças Internacionais pela E.S.S.E.C. (École Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales), de Paris, e é, desde 2003, um dos apresentadores do Manhattan Connection, o programa de maior longevidade da televisão a cabo brasileira, no ar desde 1993.
 
Também no evento, ocorrerá o lançamento oficial do projeto Guardião das Águas, que visa orientar e apoiar o produtor rural na manutenção, preservação e restauro das nascentes.
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

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Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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