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Maluf quer manter alta produtividade parlamentar

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Empossado nesta sexta-feira (01) para exercer o seu quarto mandato como deputado estadual durante a 19ª legislatura, Guilherme Maluf (PSDB) afirmou que irá se empenhar para permanecer no posto de parlamentar mais produtivo do estado.

“Nos próximos quatro anos eu me dedicarei integralmente à atividade parlamentar, buscando ampliar as discussões sobre temas importantes para o estado e os cidadãos mato-grossenses. Agora, fora da Mesa Diretora, terei mais tempo e mais tranquilidade para debater diversos temas e propor legislações. Cada legislatura é uma missão, uma conjectura política. O país passa por mudanças e nós entendemos o recado passado pela sociedade através das urnas: ela quer políticos atuantes, transparentes e é assim que permanecerei sendo nesse novo mandato”, declarou.

No último mandato (2015-2018) Maluf assumiu a presidência da Assembleia Legislativa e, posteriormente, a primeira-secretaria, ocasiões em que pôde implantar diversas mudanças que resultaram em economia de recursos, aumento da transparência e aproximação do Parlamento com a sociedade.

No mesmo período, Maluf também se destacou por sua atuação parlamentar, consolidando-se como o deputado mais produtivo do estado. Foram mais de 2 mil proposições apresentadas e 30 leis de sua autoria sancionadas.

“O foco da minha atuação continuará sendo a saúde, a segurança e a educação, áreas que considero prioritárias. Nos últimos anos, apresentei centenas de proposições visando melhorias nessas áreas e muitas delas foram aprovadas e viraram leis. Não medirei esforços para retribuir, com muito trabalho e dedicação, a confiança do povo mato-grossense”, frisou.

Empenhado em fazer a diferença e contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos mato-grossenses, o deputado reapresentará nos próximos dias cerca de 70 projetos de sua autoria.

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“São projetos muito bons, que preveem melhorias em diversas áreas, mas que não chegaram a ser votados na legislatura passada. Vou reapresentá-los agora porque no início de uma nova legislatura todos os projetos que não foram apreciados ao menos em primeira votação em plenário vão automaticamente para o arquivo”, explicou.

Posicionamento político

Em relação ao posicionamento político que adotará nesta nova legislatura, Guilherme Maluf afirmou que debaterá o assunto com seu partido e com o companheiro de bancada, deputado Wilson Santos, antes de tomar uma decisão.

“Vou ouvir bastante o PSDB antes de tomar essa decisão. No entanto, eu nunca fui uma pessoa radical. Eu não sei fazer oposição radical, até porque eu acho que esse tipo de oposição é uma oposição burra e eu não vou fazer esse tipo de coisa. Os interesses de Mato Grosso estão em primeiro lugar”, afirmou.

O parlamentar mais produtivo

Nos últimos quatro anos Guilherme Maluf apresentou 231 projetos de lei relevantes, por meio dos quais propôs melhorias às áreas da saúde, educação, segurança, cultura, esporte, habitação e assistência social, entre outras.

Do total de projetos apresentados, 30 foram sancionados e transformados em leis que beneficiam os cidadãos mato-grossenses, como a Lei nº 10.664, que classifica como deficiência visual a visão monocular no âmbito do Estado de Mato Grosso, a Lei nº 10.661, que institui a Política Estadual de Fomento ao Voluntariado, e a Lei nº 10.611, que obriga as escolas da rede estadual de ensino a fornecerem merenda escolar adaptada para alunos que possuem algum tipo de restrição alimentar.

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No rol de proposições de sua autoria constam ainda 91 projetos de resolução, 75 requerimentos, 69 resoluções, 14 projetos de lei complementar e 7 projetos de emenda constitucional.

Na legislatura passada Guilherme Maluf também atuou ativamente na defesa dos cidadãos mato-grossenses, presidindo duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s).

Ele foi o autor do pedido para instalação da CPI que apurou denúncias de irregularidades de cobranças e operacionalização dos empréstimos consignados aos servidores públicos estaduais e também presidiu por um período a CPI que investigou desvios de recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Gestão na presidência da ALMT

Durante o período em que respondeu pela presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (2015-2017), Guilherme Maluf realizou feitos inéditos, que resultaram em maior transparência, eficiência e economia de recursos, beneficiando toda a população mato-grossense.

Pela primeira vez na história, a Assembleia Legislativa devolveu R$ 20 milhões ao Governo do Estado para aquisição de 145 ambulâncias, que foram distribuídas aos 141 municípios mato-grossenses para transporte de pacientes.

Iniciativas adotadas neste período garantiram à Assembleia Legislativa de Mato Grosso o título da mais transparente entre as casas legislativas do Centro-Oeste brasileiro e a 6ª colocada em nível nacional.

Enquanto presidente, Guilherme Maluf também idealizou e implementou o projeto “Assembleia Itinerante: Valorizando o Legislativo”, que tem o objetivo de levar o Parlamento aos municípios mato-grossenses, ofertando aos cidadãos atendimentos gratuitos nas áreas de cidadania, saúde e educação.

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Em audiência no Senado, deputados defendem constitucionalidade de lei estadual e fim da moratória da soja

Deputados estaduais de Mato Grosso participaram de audiência pública realizada nesta terça-feira (23), no Senado Federal, para discutir os impactos econômicos, jurídicos e constitucionais da moratória da soja e a suspensão da Lei estadual 12.709/2024 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em decisão liminar proferida em dezembro de 2024, o ministro Flávio Dino suspendeu os efeitos da lei 12.709/2024, por considerar que a norma utilizava critérios tributários como forma de punição indireta a empresas comprometidas com práticas socioambientais, o que, segundo ele, poderia configurar desvio de finalidade.

Em suas manifestações, os parlamentares mato-grossenses se posicionaram contrários à moratória da soja, estabelecida em 2006, e defenderam a valorização dos produtores rurais que cumprem as legislações ambientais, bem como a soberania estadual e nacional frente a pressões internacionais.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (MDB), assegurou a constitucionalidade da lei aprovada pelo parlamento estadual. “A lei, suspensa por decisão liminar do STF, buscava justamente corrigir distorções e garantir segurança jurídica aos produtores que seguem a lei. A Assembleia Legislativa não agiu de forma leviana. Nós ouvimos a sociedade, debatemos com o setor, e aprovamos uma norma voltada ao equilíbrio entre produção e preservação, sem romper com qualquer preceito constitucional ou com a legislação ambiental em vigor”, frisou.

O parlamentar também criticou a existência de pressões externas que interferem na legislação nacional e desconsideram a realidade do campo, gerando insegurança e afastando investimentos.

Autor da lei, o deputado Gilberto Cattani (PL) explicou que a norma trata de incentivos fiscais, e não da moratória da soja especificamente, e reforçou a legitimidade da Assembleia Legislativa de legislar sobre critérios para concessão de incentivos fiscais. “A lei é totalmente constitucional, porque ninguém tem mais direito de legislar sobre os incentivos fiscais do que o parlamento estadual e o governo de Mato Grosso, que é quem concede os incentivos”, ressaltou.

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Os deputados Carlos Avallone (PSDB) e Janaina Riva (MDB) destacaram os impactos econômicos e sociais gerados pela moratória da soja e endossaram a legalidade da legislação aprovada pela Assembleia Legislativa.

O deputado Dr. João (MDB) defendeu o direito dos produtores mato-grossenses de trabalharem. Já Dr. Eugênio (PSB) sugeriu a criação de uma trading estatal para proteger os produtores rurais e “impedir que eles fiquem reféns das grandes tradings, que fazem seus cartéis”.

Representantes dos produtores rurais classificaram a moratória da soja como ilegítima, uma vez que não foi votada pelo Congresso Nacional; injusta, pois penaliza produtores que cumprem as legislações ambientais; e prejudicial, afetando a economia e a soberania estadual e nacional.

André Dobashi, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), afirmou que a moratória impõe restrições unilaterais, definidas sem a participação dos produtores, e viola a Constituição Federal, os direitos de propriedade e a livre iniciativa.

“A moratória como está hoje ignora a realidade vigente e penaliza nós produtores que cumprimos integralmente o Código Florestal brasileiro, um dos mais rigorosos do mundo. O Brasil tem regras claras. Nós temos reserva legal, áreas de preservação permanente, cadastro ambiental rural, licenciamento, monitoramento por satélite. O que mais poderemos querer desse produtor rural? Que ele seja punido mesmo quando segue a lei? Isso é injusto, inconstitucional e inaceitável”, disse.

Fabrício Moraes Rosa, diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), afirmou que R$ 20 bilhões em receitas deixam de ser geradas em função da moratória, com impacto econômico e social para diversos municípios, e sugeriu que a moratória deixe de ser uma imposição e passe a ser uma opção ao produtor.

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“Para cada R$ 1 que é investido dentro da propriedade, outros R$ 3 são gerados fora. Portanto, estamos falando de um impacto de mais de R$ 60 bilhões, que deixam de ser gerados em receitas no estado por causa do impedimento da moratória”, salientou.

Para Vilmondes Tomain, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a moratória é uma forma de cartelização de mercado. “Quando você cria uma restrição de mercado, isso é um cartel, dificultando a comercialização da soja, afinal essa soja é vendida, mas através de um caminho mais longo e quem leva prejuízo é o nosso produtor rural. A comunidade europeia compra apenas 3% da nossa produção e tem essa força através de empresas que representam o setor no nosso país. É muito difícil entender isso. Eu vejo como uma intenção de frear o desenvolvimento do nosso país e do nosso estado”, disse.

O senador Jayme Campos (União) classificou a moratória como um “jogo comercial” contra o Brasil. “Nós, brasileiros, não podemos admitir em hipótese nenhuma que nenhum país tenha autoridade para apontar o dedo para nós. O Brasil é um país rico e está produzindo de forma sustentável. Nós somos a salvação do planeta. Não podemos nos acovardar. Não podemos ficar de joelhos para quem quer que seja. Temos que impor a nossa soberania nacional”, declarou.

O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, senador Wellington Fagundes (PL), anunciou que outras audiências públicas serão realizadas para debater o assunto e que a comissão irá solicitar ao Banco Central informações acerca de possíveis subsídios recebidos por tradings no exterior.

Fonte: ALMT – MT

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