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Agricultura

Mapa retoma em março auditoria nos serviços veterinários oficiais

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai reiniciar a partir de março as auditorias nos serviços veterinários dos estados (SVE), para avaliação de suas estruturas. Será o segundo ciclo de levantamento iniciado em 2016 e concluído em dezembro último, em todos os estados. O ciclo de 2019 será encerrado em 2021.

De 18 a 22 de março, os auditores fiscais federais agropecuários (AFFA) iniciarão a auditoria em Alagoas; de 25 a 29 de março, será no Pará; de 3 a 7 de junho, em Minas Gerais; de 5 a 9 de agosto, no Piauí; de 16 a 20 de setembro, em Pernambuco e, em Sergipe; de 30 de setembro a 4 de outubro, no Maranhão; de 21 a 25 de outubro, no Rio de Janeiro e; de 25 a 29 de novembro, no Espírito Santo.

Nas auditorias são avaliados 43 itens, entre os quais o controle das divisas e fronteiras; de trânsito de animais (terrestres e aquáticos) e produtos de origem animal, com identificação e rastreabilidade; controle de cadastro de produtores, propriedades e animais. Além disso é feito diagnóstico laboratorial e envio de amostras; avaliada a capacidade para detecção precoce e notificação imediata de doenças, atendimento à suspeitas e atuação em emergências sanitárias; controles de estocagem e distribuição de produtos biológicos (vacinas, antígenos e alérgenos), e ainda a estrutura operacional (transportes, equipamentos e acesso à comunicação).

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As auditorias visam a manutenção de um serviço veterinário oficial estruturado, alinhado às necessidades da pecuária nacional e adequado às diretrizes internacionais de saúde animal.

Mais informações à Imprensa:
Coordenação geral de Comunicação Social
[email protected]

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Agricultura

Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, gerando R$ R$ 80,12 bilhoes

O ano de 2024 foi marcado por avanços expressivos nas exportações de carne bovina do Brasil, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais desse produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Essa performance gerou uma receita de aproximadamente R$ 80,12 bilhões, valor 21% superior ao registrado em 2023.

Apesar do aumento no volume exportado, o preço médio por tonelada apresentou uma ligeira queda de 2,7% na comparação anual, alcançando R$ 25.091. Já em dezembro, o cenário foi diferente, com o preço médio subindo 17,5%, chegando a R$ 27.712 por tonelada, refletindo uma alta na demanda por produtos de maior valor agregado.

A China manteve-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, absorvendo 41,5% das exportações em 2024. Apesar da leve redução na participação (47,7% em 2023), o volume enviado ao país asiático cresceu 9,8%, totalizando 1,33 milhão de toneladas.

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Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição, com 16,7% do total exportado, equivalente a 532,65 mil toneladas, um aumento significativo de 49,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados também demonstraram crescimento, com 112 países ampliando suas importações, enquanto 61 nações reduziram o volume comprado, de acordo com a Abrafrigo.

Mercado interno e preços da arroba – Nesta semana, segundo dados publicados pelo Canal Rural, o mercado interno reflete estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, com cotações variando entre os estados:

  • São Paulo: R$ 331,00
  • Minas Gerais: R$ 317,65
  • Goiás: R$ 314,64
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,48
  • Mato Grosso: R$ 316,69

No atacado o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 26,80, enquanto a ponta de agulha permanece a R$ 18,00. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena de janeiro é de recuo nos preços, em função de fatores sazonais, como maior concentração de despesas familiares e busca por alternativas proteicas mais acessíveis.

Estes primeiros dias de 2025 indicam que o agronegócio brasileiro continua forte no cenário global, especialmente no setor de carnes. A diversificação de mercados e a manutenção da qualidade do produto brasileiro são estratégias fundamentais para sustentar o ritmo de crescimento.

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Com o ano apenas começando, as previsões são otimistas, embora desafios como oscilações cambiais e variações no consumo global exijam planejamento e agilidade do setor para manter a competitividade. O agronegócio segue como um pilar essencial da economia brasileira, fortalecendo a posição do país como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Pensar Agro

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