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APROSOJA

Nota de Esclarecimento – Fethab2

Nota de Esclarecimento – Fethab2


Créditos: Ascom Aprosoja

07 de Janeiro de 2019

Em relação às declarações de representantes do Governo do Estado de Mato Grosso sobre a renovação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação 2 (Fethab 2), conforme publicação no Jornal “A Gazeta” desta segunda-feira, 7 de dezembro, onde consta que: “Todos os setores envolvidos já teriam sido consultados no período de transição e concordado com a renovação do fundo”, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) vem a público esclarecer que:

1. Desde a primeira reunião com o então governador eleito, Mauro Mendes, realizada no dia 31 de outubro de 2018, a Aprosoja se posicionou veementemente contrária à renovação do Fethab 2;

2. Ao longo deste período, por inúmeras vezes, a entidade tem se posicionado contrária, conforme publicações na imprensa e também nos canais oficiais da mesma;

3. A Aprosoja tem solicitado ao governador e a sua equipe, desde a transição, um plano de ação que demonstre como será feita a aplicação dos recursos, caso o Fethab 2 venha ser renovado, o que ainda não foi feito;

4. As solicitações foram feitas durante três reuniões por parte do presidente da Aprosoja, Antonio Galvan, participou com representantes da gestão, no entanto, não houve entendimento, como tem sido afirmado por parte dos gestores. Já após a posse, mesmo com inúmeras tentativas, a diretoria ainda não foi recebida para tratar do assunto;

5. Também não houve resposta quanto à forma como a gestão recém empossada pretende fazer o enxugamento e reestruturação da máquina administrativa do Estado anunciada apenas via imprensa, sem dados concretos;

6. A Aprosoja reforça que não aceita a forma autoritária e sem planejamento – como tem sido ventilado via imprensa pelo atual governo -, a cobrança de novos impostos, seja o Fethab 2 ou qualquer outro, por entender que não se trata de falta de recursos, mas sim de má gestão dos recursos públicos, inclusive até a gestão passada;

7. Por fim, diante da forma como vem sendo tratado o tema por parte da atual gestão, a Aprosoja repudia as afirmações de que concorda com a renovação do Fethab 2, assim como torna público que irá tomar as medidas necessárias para evitar que o setor seja prejudicado, por ações anunciadas no afogadilho e na ânsia por solucionar questões que se arrastam há anos e que não compete ao setor ser responsabilizado e sequer saná-las.

 

 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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