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Mato Grosso

Novo presidente da Empaer quer resgatar integração com os municípios

Tomou posse nesta quinta-feira (24.01), o novo presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Renaldo Loffi. Sua nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado na terça-feira (22.01). A solenidade ocorreu na sede da empresa, em Cuiabá, e contou com a presença do secretário adjunto de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), Carlos Alberto Simões de Arruda.

Renaldo é técnico agropecuário e produtor rural. Trabalhou na Empaer na cidade de Sorriso durante 10 anos (1983 a 1993), foi secretário de Agricultura e Meio Ambiente do município (1993 a 2004). No governo do Estado foi secretário de Projetos Estratégicos, secretário adjunto de Agricultura e de Desenvolvimento Regional e superintendente do Consórcio Intermunicipal Alto do Teles Pires.

O novo presidente assume a Empaer no lugar de Cândido dos Santos Rosa Júnior, que atuou à frente da empresa de abril de 2018 a janeiro de 2019. Renaldo destacou que recebeu como um desafio a missão de ser presidente da Empaer e pretende tornar a empresa mais eficiente e atuante no serviço de Assistência Técnica, Extensão Rural (Ater) e inovações tecnológicas com a pesquisa.

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“Hoje estamos discutindo o rumo da empresa e como será daqui pra frente. A minha missão determinada pelo governador Mauro Mendes é resgatar a integração com a Secretaria de Agricultura nos municípios, em benefício dos 104 mil agricultores familiares do Estado de Mato Grosso. Nosso trabalho é tornar a Empaer eficiente e com resultados para o homem do campo”, esclarece.

Determinado a manter as atividades de orientação e incentivo ao desenvolvimento rural sustentável, o presidente da Empaer, Renaldo esteve reunido com técnicos da empresa na elaboração de um novo modelo de atuação para os nove escritórios regionais localizado nos municípios de Alta Floresta, Barra do Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Cuiabá, Juína, Rondonópolis,Sinop e São Félix do Araguaia. E também, um planejamento estratégico para manter o foco em ações objetivas e bem estruturadas para toda a empresa.

Carlos Alberto afirmou que a Seaf é a parceira da Empaer e juntas vão dar continuidade aos trabalhos realizados nas cadeias produtivas, programas e projetos. “Nossa finalidade é realizar um alinhamento entre a Seaf e Empaer em busca da melhor alternativa para garantir os serviços para a agricultura familiar de Mato Grosso, comentou Arruda.

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Preço da cesta básica oscila para menos na quarta semana de janeiro

Com uma queda de 0,30%, a cesta básica em Cuiabá cai de preço na quarta semana de janeiro e atinge o valor médio de R$ 797,63. Apesar das variações positivas em produtos como o café e a batata, o mantimento apontou uma variação nominal de R$ 2,66 sobre a semana anterior, quando ultrapassou os R$ 800,00. Além disso, a cesta segue com preço 3,61% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Conforme levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o custo atual ainda é considerado elevado, o que é reforçado pelo presidente da Federação, José Wenceslau de Souza Júnior. “Mesmo com o custo da cesta básica voltando a ficar abaixo dos R$ 800,00, alguns itens apurados pelo nosso Instituto e que são considerados essenciais para a subsistência de uma família de até quatro pessoas mostraram crescimentos elevados durante o ano, como o café, carne bovina, óleo e leite, que cresceram acima dos dois dígitos”.

Em alta pela quarta semana consecutiva, o café foi o item com maior variação nesta semana, com oscilação positiva de 4,79% sobre a terceira semana, atingindo o maior valor da série histórica apurado pelo IPF-MT, de R$ 25,62/500gr. O aumento da demanda e a redução da oferta, por questões climáticas, podem ser os principais fatores para o aumento.

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Após duas quedas consecutivas, a batata volta a subir de preço na quarta semana de janeiro, com um aumento de R$ 3,05% em relação à semana anterior. Com um custo médio de R$ 4,47/kg, a alta do produto pode estar sendo influenciada pelas chuvas intensas nas regiões produtoras, o que podem ter limitado a oferta do tubérculo e impactando, negativamente, no seu preço.

O feijão está em uma sequência de seis quedas consecutivas, chegando ao menor valor apurado pelo IPF-MT também na série histórica, de R$ 6,15/kg. A sequência de quedas semanais, ainda conforme levantamento do IPF-MT, pode estar associada à grande oferta do produto no mercado.

Mesmo com o valor próximo dos R$ 800,00, o presidente da Fecomércio Mato Grosso concluiu que o mantimento apresenta o menor valor apurado pelo IPF-MT desde novembro de 2024, influenciado pelas variações negativas da carne, que seguem com recuos nas últimas semanas. “Mesmo com crescimento observado no último ano, a carne segue registrando quedas de preço nas últimas semanas, o que pode influenciar no padrão de consumo por parte das famílias neste início de ano”.

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O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

 

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