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Operação Decretados cumpre 14 ordens de prisão e de busca contra grupo que sequestrou e torturou casal

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa de Rondonópolis deflagrou, nesta terça-feira (17.12), a Operação Decretados para cumprir 14 mandados judiciais, sendo nove de prisão temporária e cinco de busca.

A operação é resultado de uma investigação da delegacia especializada para apurar o sequestro e tortura de um casal, ocorrido em 8 de dezembro do ano passado.

O casal foi capturado por um grupo criminoso e levado a uma região conhecida como Bica d’Água, em Rondonópolis. Carlos Eduardo dos Santos Moura, de 20 anos, foi submetido a um ‘julgamento’ e depois torturada com agressões físicas, com o uso de palmatória nas mãos, porque se negou a fazer um serviço para uma facção criminosa.

Em outubro deste ano, Carlos Eduardo foi morto dentro de sua residência, no bairro Maria Amélia, quando criminosos invadiram a casa e dispararam contra o rapaz na frente de sua família.

Durante a operação desta terça-feira, as equipes da Polícia Civil já cumpriram as prisões de cinco investigados. Foram apreendidas nos endereços dos alvos arma de fogo, dinheiro, entorpecentes e apetrechos usados em aplicação de golpes de estelionato. Em uma chácara na região do bairro Pedra 90, em Rondonópolis, os policiais localizaram enterrados diversos tabletes de drogas. As buscas contaram com apoio do canil da Polícia Federal.

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Os investigados vão responder pelos crimes de tortura, organização criminosa e tráfico de drogas.

Os presos serão encaminhados à Penitenciaria Major Eldo de Sá Corrêa, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.

A operação contou com apoio de equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos e da Polícia Federal de Rondonópolis.

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Brasil

Aposentados não terão pagamento bloqueado por falta de prova de vida

O Ministério da Previdência Social publicou, nesta sexta-feira (17), portaria que suspende, por seis meses, os bloqueios de pagamento de aposentados e pensionistas que não tiveram a prova de vida realizada. A prova de vida é o procedimento para comprovar que o beneficiário continua vivo para poder receber o recurso.

A portaria suspende os bloqueios por seis meses, a contar a partir de 1º de janeiro de 2025, podendo ainda essa suspensão ser prorrogada por igual período. O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), responsável pelos pagamentos, informou que uma onda de notícias falsas afirma, erroneamente, que a exigência da prova de vida obrigatória por parte do beneficiário seria retomada.

“O dever de provar que os beneficiários estão vivos é do INSS, que tem feito o cruzamento de dados com outras bases governamentais e busca mais parcerias para ampliar o batimento de informações”, explicou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

O INSS lembrou que, desde 2023, a responsabilidade de comprovar que os beneficiários seguem vivos é do órgão, e não mais dos aposentados e pensionistas, como era antigamente. Ou seja, não há necessidade de ir a uma agência do INSS para realizar o procedimento.

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“O cruzamento de informações apresentou resultado satisfatório: de 36,9 milhões de pessoas elegíveis à prova de vida em 2024, 34,6 milhões tiveram seus dados atualizados por meio de cruzamento de informações até o dia 23 de dezembro”, informou o Instituto.

Golpe

O beneficiário deve ainda ficar atento para não cair em golpes. O INSS informou que não manda servidores à casa das pessoas, nem envia mensagem por celular para realizar prova de vida. Golpistas tem abordado beneficiários por meios digitais ou mesmo presenciais para roubar dados que podem ser usados, por exemplo, para contrair empréstimos.

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