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Operações de vigilância evitam entrada de 96 celulares levados por drones em penitenciária de Rondonópolis

As ações de vigilância e segurança na segunda maior penitenciária de Mato Grosso, localizada em Rondonópolis, evitaram que 96 aparelhos celulares levados por drones acabassem nas mãos de presos na unidade prisional. Os dados são de janeiro a 17 de março deste ano.

Considerando o período entre 2021 e o início deste ano, o número de celulares apreendidos com drones chega a 689 aparelhos.

A última apreensão ocorreu na semana passada, quando as equipes da Polícia Penal realizaram uma operação de varredura na área externa da Penitenciária Major Eldo de Sá Correia, mais conhecida como Mata Grande, e apreenderam dezenas de materiais ilícitos que uma dupla tentava levar por meio de quatro aparelhos não-tripulados.

Para chegar a esse resultado, a direção penitenciária implantou uma série de medidas de segurança, reforçadas a partir do Programa Tolerância Zero contra Facções Criminosas.

“As apreensões mostram que as equipes estão vigilantes e em pronta resposta às ações criminosas. E vamos continuar avançando com as operações qualificadas e de inteligência, a fim de coibir a entrada de materiais ilícitos, e reforçando o controle interno, de acesso e o aprimoramento da segurança, ações essas que já estão surtindo efeito”, pontuou o secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato.

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Prejuízo de meio milhão

Na semana passada, as equipes da Penitenciária de Rondonópolis realizaram durante dois dias uma operação ostensiva no perímetro externo da unidade, que compreende uma extensa área onde há mata e pequenas propriedades rurais.

Os policiais das torres de vigilância avistaram a movimentação de drones próximos ao raio 2 da penitenciária, que acabaram desviando a rota. Os policiais da parte externa seguiram os sinais do aparelho, que foi em direção à MT-130, e entrou em uma propriedade rural. A equipe seguiu em direção ao pasto, e na sequência avistou dois suspeitos com vestes camufladas e operando os drones. Ao perceberem a aproximação dos policiais, que deram ordem de prisão, a dupla fugiu rumo à mata fechada.

No local foram apreendidas mochilas com dezenas de materiais, entre eles: quatro drones, 29 baterias de drones, controles, 28 aparelhos celulares e uma carcaça de celular, carregadores portáteis, 18 carregadores completos, fones de ouvido, três garrafas com bebida alcóolica e barras de Durepox.

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O diretor da penitenciária, Ailton Ferreira, explicou que pela quantidade de material apreendido, os suspeitos estavam preparados para permanecerem uns dois dias na região de mata.

“A quantidade de baterias dos drones apreendidos revela que seriam necessárias alguma viagens para que os drones tentassem sobrevoar o espaço da Penitenciária e desovar os materiais ilícitos nos Raios”, destacou o diretor, chamando atenção para o prejuízo causado à criminalidade com a apreensão dos materiais, estimado em aproximadamente meio milhão de reais.

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Cuiabá

Cuiabá volta a registrar aumento no preço da cesta básica em maio

A cesta básica em Cuiabá voltou a registrar aumento no preço na segunda semana de maio, apresentando alta de 0,93% e atingindo um custo médio de R$ 842,92. Com um crescimento nominal de R$ 7,75 na semana, o valor atual está 8,47% mais caro que o verificado no mesmo período do ano passado, quando era cotado, em média, a R$ 777,12.

Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), carne bovina, tomate e café sustentaram o preço da cesta básica, apesar da redução nos valores de dez dos 13 itens avaliados. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou os efeitos climáticos e cambiais como fatores determinantes para o aumento do custo dos mantimentos nesta semana.

“A variação de preço nos itens da cesta básica permanece sensível às mudanças climáticas nas regiões produtoras e aos efeitos cambiais relacionados à exportação de determinados produtos, o que resultou em uma média acima dos R$ 840,00 — valor significativamente superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A situação atual coloca em risco o consumo alimentar por parte das famílias, que já vêm sofrendo há alguns meses”, explicou.

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Depois de duas semanas em queda, o tomate voltou a subir de preço, registrando um acréscimo de 10,88% e alcançando um custo médio de R$ 8,75/kg. A chegada da onda de frio em regiões produtoras reduziu a velocidade de maturação dos frutos, diminuindo a quantidade ofertada ao consumidor final, o que pode ter contribuído para o aumento.

No caso da carne bovina e do café, a demanda externa e as condições climáticas ajudaram a encarecer os produtos no mercado interno. Sobre isso, Wenceslau Júnior afirmou: “A oferta desses itens já está baixa, e o mercado interno ainda precisa praticar um preço competitivo o suficiente para enfrentar a demanda externa”.

Outro item que apresentou forte variação na semana foi a banana — desta vez, para menos —, com um recuo de 5,31%, atingindo o custo médio de R$ 8,78/kg. O alto volume de frutas relatado por alguns distribuidores fez com que a oferta superasse a demanda, o que pode ter provocado a redução nos preços, a fim de evitar perdas.

Já a batata segue em queda pelo segundo período consecutivo, desta vez com recuo de 3,74%, passando a custar R$ 6,01/kg, em média. Conforme análise do IPF-MT, o retorno ao ritmo normal de colheitas continua a gerar resultados positivos, com aumento da oferta de tubérculos nos mercados da capital, o que tem possibilitado a redução dos preços.

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O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário Wenceslau Júnior (Verdão). A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), presidida por José Roberto Tadros.

 

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