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Cidades

Pacientes dos CAPS participam de congresso internacional sobre saúde mental e economia solidária

A comitiva de Várzea Grande irá participar das atividades presenciais do congresso, acompanhada por profissionais das equipes multiprofissionais

Usuários dos Centros de Atenção Psicossocial de Várzea Grande — CAPS III, CAPS AD e CAPSi, estão participando do 1º Congresso Internacional sobre Economia Solidária e Reinserção Social em Saúde Mental, aberto ontem, 30 de junho e que vai até o dia 2 de julho, em Cuiabá, no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O evento será transmitido online e também contará com polos de apoio regionais em diversos pontos do Brasil.

A participação dos pacientes visa promover o protagonismo das pessoas em sofrimento psíquico, fortalecendo políticas públicas de inclusão, cuidado em liberdade e valorização das práticas coletivas.

A comitiva de Várzea Grande irá participar das atividades presenciais do congresso, acompanhada por profissionais das equipes multiprofissionais dos CAPS. Além de assistir às mesas temáticas e conferências, os participantes também terão contato com experiências de cooperativas sociais que deram certo, centros de convivência e projetos de arte e cultura desenvolvidos como forma de cuidado e inclusão social.

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Para o superintendente da atenção secundária, Vitor José, a presença dos usuários nesse espaço representa um avanço importante na construção de políticas públicas mais humanas, democráticas e antimanicomiais. “A iniciativa reforça a importância de envolver os próprios usuários na construção de saberes e práticas que visam ampliar a cidadania e o direito à saúde mental”, reforça.

O congresso é um dos seis projetos selecionados pela Chamada Pública CNPq nº 12/2024, e tem como tema central a união entre trabalho, saúde, cultura e cidadania como caminhos para a reinserção social e o fortalecimento da economia solidária.

Entre os temas que estarão em pauta estão a economia solidária como caminho de inclusão social, o trabalho como direito e instrumento de autonomia, a reinvenção dos cuidados em saúde mental, a importância dos Centros de Convivência e Lazer, além das práticas coletivas, da arte e da cultura como formas de cuidado e pertencimento.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Cidades

Prefeita alinha com UFMT parcerias para preenchimento de vagas

Iniciativa tem objetivo de preencher vagas remanescentes da universidade aos jovens de baixa renda cadastrados no CadÚnico, levando ao ingresso facilitado a uma faculdade

A Prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), se reuniu nesta quinta-feira (17), com aos reitores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para discutir novos projetos em prol dos estudantes várzea-grandenses. Os professores trouxeram até o Paço Couto Magalhães o projeto ‘Caminhos para a Universidade’, uma parceria entre a universidade e a prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social, para preencher vagas da academia no ensino superior.

Conforme o projeto, a iniciativa tem como objetivo preencher vagas remanescentes da universidade aos jovens de baixa renda cadastrados no CadÚnico, levando até aos assistidos, que já tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) alguma vez, o ingresso facilitado na faculdade.

Na reunião, foi revelado que desde o fim da pandemia existe um grande número de vagas não preenchidas na universidade, mas a dificuldade no acesso das informações impede que o público alvo fique ciente da oportunidade. Por isso, os professores querem ofertar cursos preparatórios a assistentes sociais para que estes, mapeiem e identifiquem futuros alunos no atendimento cotidiano dos Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

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Conforme dados do último Censo da Educação Superior, quase 80% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos não estão matriculados em instituições de ensino superior. Ao mesmo tempo, universidades públicas como a UFMT mantêm cerca de 40% de suas vagas sem preenchimento.

Só em 2025, por meio do Edital nº 006/2025/PROEG, a UFMT ofereceu 1.806 vagas remanescentes, distribuídas entre os campi de Cuiabá, Várzea Grande, Araguaia e Sinop.

Para mudar essa realidade, o projeto propõe a utilização da estrutura dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) como pontes entre as vagas na universidade e essas comunidades.

“O CRAS está presente em todos os municípios e tem acesso direto às famílias de baixa renda. É a porta de entrada para diversos serviços públicos. Ao capacitarmos os profissionais dessas unidades com informações sobre as vagas e políticas da UFMT, conseguimos chegar onde a universidade, sozinha, não alcança”, explica um dos coordenadores do projeto.

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A PARCERIA – O projeto será implementado em duas etapas. A primeira consiste na formação dos profissionais da rede socioassistencial, por meio de palestras, vídeos explicativos e materiais informativos, para que conheçam os editais de vagas remanescentes e as políticas de assistência estudantil da UFMT, como bolsas, moradia, alimentação e transporte.

Na segunda etapa, os CRAS e CREAS atuarão diretamente no apoio às famílias e aos jovens durante o processo de inscrição, oferecendo suporte presencial e canais de atendimento para dúvidas. A secretaria de Assistência Social também serão parceiras fundamentais na mobilização e acompanhamento das ações nos territórios.

A prefeita garantiu apoio ao projeto da universidade e garantiu que nos próximos dias se reunirá junto a Secretária de Assistência Social, Cristina Saito, para alinharem os detalhes da proposta e o mais breve possível, implementá-lo. “É um ótimo projeto, vamos trabalhar com nossa secretaria. Estarei encaminhando a proposta para que no mais breve possível posamos fazer as tratativas e de imediato o treinamento aos servidores, porque precisamos e estou de portas abertas”, se afirmou Flávia.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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