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Mato Grosso

Parceria vai integrar dados entre Sema e Centro de Controle da Sesp

Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e Ministério Público Estadual (MPE) promoverá o compartilhamento de dados e informações via Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Os representantes das instituições visitaram, nesta sexta-feira (11.01), a Sala de Crise, Sala de Videomonitoramento, a Plataforma de Observação Elevada (POE) e demais estruturas que dão suporte ao CICC, na sede da Sesp.

Foram repassadas informações a respeito dos procedimentos adotados desde a instalação do aparato tecnológico para a Copa do Mundo de 2014. Em tempo real, servidores da Sesp-MT acompanham imagens das câmeras espalhadas por Cuiabá e Várzea Grande e demandam os atendimentos ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). A POE, por exemplo, permite a observação do local a 15 metros de altura, por meio de câmeras HD e térmicas, ideal para auxiliar a segurança em eventos com grande circulação de pessoas. A Secretaria também conta com o CICC móvel, um ônibus equipado com câmeras de videomonitoramento e Sala de Crise.

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Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, a ideia é colocar em prática a orientação do governador Mauro Mendes de otimizar os recursos públicos. “A Sema está precisando de um apoio e nós temos como acolher tudo o que eles precisam. Temos o Centro Integrado de Comando e Controle, que pode auxiliar nas operações da Sema, sem aumentar o custo. Com o que a gente tem hoje, é possível absorver esta necessidade da Sema”.

A parceria é uma alternativa para melhorar os serviços prestados sem gerar novos custos, conforme ressalta a titular da Sema-MT, Mauren Lazzaretti. “Nesta visita nós já identificamos várias oportunidades de integração de dados e serviços. Nossa perspectiva hoje é que o monitoramento das atividades que a Sema faz, principalmente no que diz respeito ao transporte de produto florestal, tenha uma interação com o trabalho que é feito pela Sesp, acredito que podemos melhorar a eficiência da nossa fiscalização com o trabalho que já existe”.

O promotor de justiça do MPE, Marcelo Caetano Vacchiano, avalia que esta integração pode contribuir para evitar fraudes nos processos conduzidos pela Sema. “A Secretaria de Segurança Pública tem uma estrutura que a Sema pode utilizar na área de Tecnologia da Informação que pode auxiliar nesse sentido e também colaborar para a conservação desses arquivos”.

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Com as informações apresentadas durante a visita, os órgãos envolvidos começarão as tratativas para a elaboração do termo de parceria já na próxima semana.

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AGRONEGÓCIO

Puxada pela soja, produção de grãos em MT deve aumentar 4,4% na safra 2024/2025, estima Conab

A produção de grãos em Mato Grosso deve crescer 4,4% e atingir 97,3 milhões de toneladas na safra 2024/2025, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira (14.01).

O 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, também aponta para números similares da produção de grãos mato-grossenses. Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%).

De acordo com o levantamento da Conab, o bom desempenho acompanha o clima favorável registrado durante o desenvolvimento das culturas de primeira safra como a soja, carro-chefe da produção brasileira e mato-grossense.

Em Mato Grosso, a produção da oleaginosa deve ser 17,3% maior do que na safra 2023/2024, com 46,1 milhões de toneladas. Após um ano de quebra na safra, o atual ciclo tende a recuperar a produtividade média das lavouras, estimada em 14% maior. O sojicultor deve colher 3.625 quilos de soja por hectare. No período passado, foi de 3.179 quilos por hectare.

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O arroz e o feijão, a mais importante dupla no prato dos brasileiros, também terão aumento na produção mato-grossense. No caso do feijão, a produção deve ficar 4,3% maior e atingir a marca de 346,5 mil toneladas. Já o arroz teve aumento da área plantada de 17,8%, ou seja, 113 mil hectares. A produção deve chegar a 400,9 mil toneladas, um aumento de 18,8%, em comparação à safra passada.

“Os incrementos nas projeções para o arroz e feijão sinalizam para o maior interesse dos produtores rurais em culturas secundárias e irrigadas e na diversificação da produção estadual. A soja teve uma recuperação expressiva na produtividade mesmo com os problemas climáticos e o atraso nas chuvas”, comentou o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Hideki.

Responsável por 71% da produção brasileira de algodão, Mato Grosso deve ter um leve recuo de 1,2% na colheita com projeção de 6,3 milhões de toneladas, enquanto a safra brasileira prevista é de 8,9 milhões de toneladas.

A produção de milho deve ter recuo de 5,54%, pois o grão é uma opção de segunda safra para a maioria dos produtores. Das 46 milhões de toneladas previstas da produção mato-grossense, apenas 603,6 mil toneladas são de primeira safra. A produtividade de milho por hectare também deve ter redução de 4,7%, com a colheita de 6.590 quilos/ha.

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Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o resultado da safra de grãos se deve também à competência dos produtores rurais, que continuam investindo em tecnologia e inovação para alcançar resultados expressivos, mesmo em um cenário de desafios climáticos.

“Esse avanço é resultado direto do compromisso dos produtores mato-grossenses, que estão cada vez mais atentos à modernização das práticas agrícolas e ao uso responsável dos recursos naturais. É nesse sentido que o Governo de Mato Grosso tem trabalhado incansavelmente para fomentar a produção sustentável, incentivando o uso da irrigação como estratégia para mitigar os efeitos da irregularidade das chuvas e garantir maior segurança hídrica e alimentar”, destacou o secretário.

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