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Polícia Federal

PF deflagra a 2ª fase da Operação Forte Castelo

Belém/PA – A Polícia Federal, juntamente com o MPF, CGU e a Receita Federal, deflagraram nexta sexta feira (14/12) a segunda fase da Operação Forte do Castelo, com objetivo de dar continuidade às investigações iniciadas em 2017. Decorre de novos elementos trazidos ao conhecimento do MPF, por meio de acordo de colaboração premiada firmado em maio de 2018 por pessoas ligadas à empresa responsável pelas obras do Portal da Amazônia, Macrodrenagem da Estrada Nova e BRT-Belém.

Estão sendo cumpridos 05 mandados de busca e apreensão nas cidades de Belém/PA e Brasília/DF.

No acordo de colaboração premiada, os colaboradores relataram e apresentaram documentação que implicam novos personagens no esquema vigente durante os dois mandatos de um ex-prefeito (2005-2012), em especial ex-secretários municipais, que tiveram intensa participação nos atos de direcionamento de licitações, acerto e recebimento de valores indevidos, pagos pela construtora em relação às obras realizadas no município de Belém (Portal da Amazônia, Macrodrenagem da Estrada Nova e BRT-Belém).

As análises conduzidas pela força-tarefa constataram a existência de conjunto robusto e consistente de indícios que aponta para a fraude ao caráter competitivo e o direcionamento de diversos certames que culminaram com a contratação das empresas do grupo ligado ao ex-prefeito. No curso das investigações, foi obtido conjunto probatório suficiente que apontou, além de irregularidades na contratação das empresas, indícios de enriquecimento ilícito de vários membros da organização.

O dano ao erário já identificado pela Força-Tarefa é de pelo menos R$ 400 milhões.

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Pará

Contato: (91)3214 8029

[email protected]

 

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Mato Grosso

PF deflagra operação para apurar venda de decisões judiciais

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (26/11), a Operação Sisamnes, com o objetivo de investigar crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.

As investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.

De acordo com as apurações, os investigados solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.

Também são investigadas negociações relacionadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal, são cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal, além de medidas cautelares como instalação de monitoramento eletrônico, afastamento das funções públicas de servidores e membros do Poder Judiciário, sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.

O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.

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