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PIB-AGRO MG/CEPEA: Em 2017, PIB do agronegócio mineiro recua quase 6%

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Cepea, 23/04/2018 – O PIB do agronegócio mineiro fechou 2017 com baixa de 5,96%, segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG).

 

De acordo com pesquisas do Cepea, a queda anual esteve atrelada ao forte recuo de 10,83% observado no ramo agrícola no acumulado do ano, visto que o ramo pecuário registrou ligeira alta de 0,07%.

 

Assim como verificado em âmbito nacional, a queda na renda do agronegócio mineiro esteve relacionada à redução de preços em várias atividades. Esse movimento, por sua vez, foi motivado pela maior oferta no mercado, resultante do clima favorável e de investimentos nas lavouras. No caso de Minas Gerais, ainda se destaca o desempenho negativo de atividades importantes como o café (ano de bienalidade negativa) e do leite (que apresentou grande redução de preço via maior oferta).

 

Com relação ao ambiente macroeconômico nacional, a taxa acumulada ao longo do ano do PIB brasileiro, que apresenta a variação em volume em relação ao mesmo período do ano anterior, calculada pelo IBGE, apresentou evolução de 1%. Em 2017, foi destaque o crescimento de 13% no segmento agropecuário. Verifica-se que a economia brasileira apresenta sinais de leve recuperação, impulsionada pelo grande volume de produção agropecuária, com consolidação da supersafra de grãos. No entanto, apesar do alto volume de produção da agropecuária, este setor tem apresentado redução da renda, com queda avaliada no preço da maior parte dos produtos.

 

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ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre índices o PIB Agro de Minas Gerais aqui e por meio da Comunicação Cepea, com o prof. Geraldo Barros e a pesquisadora Nicole Rennó: (19) 3429-8836 / 8837 e [email protected]  

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LEITE/CEPEA: Oferta limitada segue impulsionando cotações ao produtor

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Cepea, 29/06/2018 – Os preços do leite ao produtor em junho (referentes à captação de maio) registraram a quinta alta consecutiva, impulsionados pela menor oferta. De acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o valor líquido se elevou em 3,3% frente ao mês anterior, chegando a R$ 1,296/litro “Média Brasil” (inclui BA, GO, MG, SP, PR, SC e RS). Considerando-se o acumulado deste primeiro semestre, a alta é de 28%.

 

O aumento dos preços em junho foi inferior aos registrados nos meses anteriores – em abril e maio, por exemplo, a valorização do leite superou os 7%. Isso ocorreu porque, em maio, quando ocorreu a captação do leite no campo, agentes da indústria relatavam dificuldades em fazer o repasse da valorização da matéria-prima aos derivados, alegando demanda enfraquecida. Com negociações truncadas, a necessidade de realizar promoções freou a valorização do leite spot e também dos derivados, em especial do UHT, fator que limitou a elevação dos preços ao produtor em junho.

 

No entanto, a oferta limitada tem pesado mais que a demanda no processo de formação de preços no campo, ditando a dinâmica do mercado lácteo neste ano. O setor sofre com as consequências dos baixos preços praticados no segundo semestre de 2017, que desestimulou produtores a investirem na atividade. Além disso, com o avanço da entressafra e o aumento dos preços dos grãos entre abril e maio deste ano, a produção foi prejudicada, elevando a competição entre indústrias para assegurar o fornecimento de matéria-prima.

 

Para completar, a greve dos caminhoneiros no final de maio e a consequente interrupção do transporte de leite aos laticínios agravou ainda mais esse cenário. O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L) recuou expressivos 14,4% de abril para maio, acumulando queda de 24,1% no ano. Paraná e Minas Gerais foram os estados com maior redução do volume captado, em 20,6% e em 15,1%. O resultado, atípico, esteve atrelado ao grande volume descartado de leite ainda nas propriedades.

 

No correr de junho, os laticínios e canais de distribuição enfrentaram a situação conjunta de esvaziamento de estoques. Como consequência, os preços dos derivados se elevaram consideravelmente. O longa-vida, termômetro para o setor, se valorizou quase 30% na primeira quinzena de junho. Na segunda metade do mês, a valorização foi menos intensa, de 5,8%.

 

Para julho, por sua vez, a competição das empresas em junho para compra do leite com o objetivo de recompor estoques deve sustentar a alta dos preços ao produtor. A alta no próximo mês, inclusive, pode superar a verificada em junho.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado lácteo aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Natália Grigol e Prof. Dr. Sergio De Zen: (19) 3429 8836 / 8837 e [email protected].

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