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PIB-AGRO SP/CEPEA: PIB do Agronegócio de SP estimado pelo Cepea e Fiesp cai 3,8% em 2017

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Cepea, 24/04/2018 – O PIB do agronegócio do estado de São Paulo acumulou queda de 3,8% em 2017, segundo indicam pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com o apoio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). 

 

A retração esteve atrelada às quedas de 4,1% para o ramo agrícola e de 2,3% no pecuário. Quanto aos segmentos do agronegócio, as baixas foram de 4,6% para insumos e primário e de 3,6% para serviços e 3,7% para a indústria. 

 

De acordo com pesquisadores do Cepea, o menor patamar de preços registrados ao longo das cadeias do agronegócio paulista justifica o desempenho negativo da renda do setor em 2017. Some-se a isso os menores volumes de importantes atividades agrícolas, como cana-de-açúcar e café, e a produção em baixa de etanol e do suco de laranja. Essa combinação de resultados negativos pesou sobre o faturamento, levando ao movimento de retração do PIB do agronegócio do estado.

 

Considerando-se essa dinâmica, o PIB do agronegócio paulista foi estimado em R$ 267,9 bilhões em 2017, sendo 82% deste valor referente ao ramo agrícola (R$ 219,4 bilhões) e 18%, ao ramo pecuário (R$ 48,5 bilhões), todos em valores reais de 2017.

 

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ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre índices o PIB Agro de São Paulo aqui e por meio da Comunicação Cepea, com o prof. Geraldo Barros e a pesquisadora Nicole Rennó: (19) 3429-8836 / 8837 e [email protected] 

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LEITE/CEPEA: Oferta limitada segue impulsionando cotações ao produtor

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Cepea, 29/06/2018 – Os preços do leite ao produtor em junho (referentes à captação de maio) registraram a quinta alta consecutiva, impulsionados pela menor oferta. De acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o valor líquido se elevou em 3,3% frente ao mês anterior, chegando a R$ 1,296/litro “Média Brasil” (inclui BA, GO, MG, SP, PR, SC e RS). Considerando-se o acumulado deste primeiro semestre, a alta é de 28%.

 

O aumento dos preços em junho foi inferior aos registrados nos meses anteriores – em abril e maio, por exemplo, a valorização do leite superou os 7%. Isso ocorreu porque, em maio, quando ocorreu a captação do leite no campo, agentes da indústria relatavam dificuldades em fazer o repasse da valorização da matéria-prima aos derivados, alegando demanda enfraquecida. Com negociações truncadas, a necessidade de realizar promoções freou a valorização do leite spot e também dos derivados, em especial do UHT, fator que limitou a elevação dos preços ao produtor em junho.

 

No entanto, a oferta limitada tem pesado mais que a demanda no processo de formação de preços no campo, ditando a dinâmica do mercado lácteo neste ano. O setor sofre com as consequências dos baixos preços praticados no segundo semestre de 2017, que desestimulou produtores a investirem na atividade. Além disso, com o avanço da entressafra e o aumento dos preços dos grãos entre abril e maio deste ano, a produção foi prejudicada, elevando a competição entre indústrias para assegurar o fornecimento de matéria-prima.

 

Para completar, a greve dos caminhoneiros no final de maio e a consequente interrupção do transporte de leite aos laticínios agravou ainda mais esse cenário. O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L) recuou expressivos 14,4% de abril para maio, acumulando queda de 24,1% no ano. Paraná e Minas Gerais foram os estados com maior redução do volume captado, em 20,6% e em 15,1%. O resultado, atípico, esteve atrelado ao grande volume descartado de leite ainda nas propriedades.

 

No correr de junho, os laticínios e canais de distribuição enfrentaram a situação conjunta de esvaziamento de estoques. Como consequência, os preços dos derivados se elevaram consideravelmente. O longa-vida, termômetro para o setor, se valorizou quase 30% na primeira quinzena de junho. Na segunda metade do mês, a valorização foi menos intensa, de 5,8%.

 

Para julho, por sua vez, a competição das empresas em junho para compra do leite com o objetivo de recompor estoques deve sustentar a alta dos preços ao produtor. A alta no próximo mês, inclusive, pode superar a verificada em junho.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado lácteo aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Natália Grigol e Prof. Dr. Sergio De Zen: (19) 3429 8836 / 8837 e [email protected].

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