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PL que institui jornada de trabalho e cria gratificação de atividade de trânsito segue para sanção governamental

Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

A Assembleia Legislativa aprovou, em segunda votaçã,o o Projeto de Lei nº579/2017 que institui a jornada de trabalho e cria a Gratificação de Atividade Voluntária de Fiscalização de Trânsito, no âmbito do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN. A propositura, aprovada nesta terça-feira (29), durante a última sessão da 18ª Legislatura, visa incentivar a participação de maior contingente nas operações "Lei Seca", com a participação voluntária de servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran) e das polícias civil e Militar, nos seus períodos de folga e assim diminuir os acidentes em Mato Grosso, que diga se de passagem, figura-se como um dos estados que apresenta um dos trânsitos mais violentos do Brasil, evitando acidentes, mortes e conscientizando as pessoas sobre os cuidados e responsabilidades que devem ter ao volante.

“Se o cidadão quer ingerir bebida alcoólica, não é proibido, cada um tem o direito de fazer o que quer de sua vida, mas tem que respeitar a vida do outro, tem que saber que beber e dirigir é terminantemente proibido e que se fizer isso, tem que ser punido com severidade”, pontuou o parlamentar.

O texto estabelece, entre outros pontos, que o valor instituído na proposta para cada atividade desenvolvida voluntariamente durante o período diurno: R$ 130,40 e no período noturno R$ 260,80. Fica instituída a gratificação de atividade voluntária de trânsito a ser paga exclusivamente aos militares da PM, delegados de polícia e servidores da Polícia Civil, que voluntariamente atuarem na organização, coordenação e execução das ações especiais de fiscalização no trânsito a cargo do Detran, desenvolvidas fora do horário normal de expediente e das respectivas escalas de serviço regular, nos feriados e finais de semana. As despesas decorrentes correrão a conta das dotações orçamentárias próprias do Detran, ficando autorizada a proceder alterações, adequações, remanejamento de recursos orçamentária, respeitando os limites estabelecidos na Lei Complementar.

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O Código de Trânsito Brasileiro estabelece que o trânsito em condições seguras é um direito de todos, fundado na inviolabilidade do direito à vida, constitucionalmente garantido. Nesse sentido, Romoaldo destaca a importância da fiscalização para a segurança pública promovida pelos agentes da Polícia Judiciária Civil, da Polícia Militar e do Detran-MT, que visam contribuir para redução dos acidentes e das mortes. O deputado acrescenta que a fiscalização, além de mantenedora da eficácia das normas legais, cumpre com o papel de agente educadora, por meio da orientação e da conscientização de pedestres e condutores de veículos nas vias públicas.

Dentro desse cenário, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), junto com as unidades de segurança, Polícia Militar (PM), Polícia Judiciária Civil (PJC) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), desenvolvem ações educativas, de prevenção e repressão com os motoristas do Estado. De 2015 a 2018, foram 192 operações Lei Seca realizadas em 16 municípios, que resultaram em 696 motoristas presos, a maioria por dirigir sob influência de álcool. Outros 2.880 Autos de Infração de Trânsito (AIT) foram confeccionados por irregularidades do condutor ou veículo.

O coordenador do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Sesp, major PM Rafael Dias Guimarães, disse que várias atitudes dos condutores resultam em acidentes. “A embriaguez ao volante, a alta velocidade e o uso do celular enquanto dirige são atitudes que impedem um trânsito seguro”, destacou.

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Não podemos nos esquecer de destacar que as infrações as leis de trânsito também oneram os cofres da saúde pública. De acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), da Secretaria Municipal de Saúde, somente em Cuiabá, de janeiro a julho de 2018, foram registradas 1.326 internações por acidentes. Deste número, aproximadamente 80% das internações foram no Pronto-Socorro do município, o que gerou um custo de R$ 1 milhão em procedimentos hospitalares.

Na opinião do comandante do Batalhão de Trânsito Urbano e rodoviário de Mato Grosso, tenente coronel Esnaldo de Souza Moreira, aumentar a presença dos órgãos de fiscalização de trânsito nas ruas significa aumentar a sensação de segurança pública a população como um todo e principalmente proteger vidas.

“Este projeto do deputado Romoaldo tem um alcance social muito grande, pois a Lei Seca é uma medida aprovada pela comunidade cuiabana como uma ação de maior credibilidade onde todos são abordados e responsabilizados independentes da classe social. E com a aprovação do projeto o ganho do estado é principalmente na área de saúde pública onde os acidentes de trânsito impactam grandemente o erário, com gastos hospitalares”, avaliou o comandante do Batalhão de Trânsito Urbano e rodoviário de Mato Grosso.

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Assembleia possui políticas afirmativas para inclusão de pessoas com síndrome de Down

Na última sexta-feira, dia 21 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21). O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a necessidade de inclusão dos indivíduos com a síndrome e reforçar que todas pessoas têm direitos iguais e merecem bem-estar. Nesse sentido, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) atuou com ações e aprovou leis ao longo dos anos.

Em Mato Grosso, a Semana de Apoio às Pessoas com Síndrome de Down foi instituída em 2009, por meio da Lei nº 9.168, proposta e aprovada pelo Parlamento Estadual. Já a Lei nº 11.084/2020, de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD), determina “obrigatoriedade do registro, por parte dos hospitais públicos e privados, dos bebês nascidos com síndrome de Down e a imediata comunicação aos pais acerca das instituições, entidades e associações que desenvolvem atividades com pessoas com deficiência” como forma de garantir socialização, inclusão, inserção social e geração de oportunidades, entre outras finalidades.

O acesso ao mercado de trabalho é um dos desafios impostos pelo preconceito às pessoas com essa condição genética que atinge cerca de 300 mil brasileiros. Pensando nisso, a Casa de Leis abriu as portas para receber pessoas com trissomia do cromossomo 21 em 2017. Desde então, Marília Freitas atua na Procuradoria-Geral. Há oito anos no setor, ela é servidora comissionada e cumpre 40 horas semanais. “Eu arquivo processos, entrego memorandos, organizo as pastas. Era meu sonho trabalhar e agora estou aqui”, declara. Ela conta que tem vários objetivos como morar sozinha e viajar com a família.

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Foto: Luciano Campbell/ALMT

A técnica legislativa Uiara Castanho é uma das colegas de Marília desde o ingresso dela na ALMT. “É uma oportunidade e tanto conviver com ela. Marília é muito alegre, bem-humorada e afetuosa. Inclusão é muito importante e ela é uma pessoa muito capacitada, muito atenta no que faz. É a colega que faz mais falta quando tira férias porque é o nosso braço direito”, diz.

O procurador-geral, Ricardo Riva, tem a mesma visão do temperamento da servidora. “É uma pessoa que sempre pergunta sobre a evolução profissional, mas na verdade quem evoluiu fomos nós com a presença dela aqui. Neste ano, pretendo oferecer um curso fora, pela Assembleia, para estudar e aprender ainda mais sobre a área em que ela atua”, completa. Ele ainda lembra que o projeto para inclusão de pessoas com síndrome de Down nos quadros da Assembleia foi idealizado pela Procuradoria-Geral.

Além disso, parlamentares da ALMT aprovaram a Lei nº 11.304/2009, de autoria da deputada Janaina Riva (MDB). A norma determina reserva de vagas em concurso público para pessoas com Down. Entre as normas aprovadas e propostas pela Assembleia também está a Lei n° 10.856/2019 que tornou obrigatória a realização do exame de ecocardiograma nos recém-nascidos com síndrome de Down no estado. Cerca de metade das pessoas com síndrome de Down nascem com cardiopatias congênitas.

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Dia Internacional da Síndrome de Down – Celebrado anualmente no dia 21 de março, a data foi proposta pelo Brasil e aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2011. O dia escolhido faz referência aos três cromossomos no par 21, que caracterizam a condição genética. As pessoas com a síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor cromossomo humano), possuem três. Os indivíduos apresentam características como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos pequenas e comprometimento intelectual variável.

Fonte: ALMT – MT

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