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Polícia Federal

Polícia Federal combate crimes contra a administração pública em Pernambuco

Recife/PE – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (19/12) a Operação Deadline para apurar suspeita de crimes contra a administração pública relacionados a contratos de fornecimento de medicamentos a municípios situados no litoral sul do estado de Pernambuco. Cerca de 60 policiais federais deram cumprimento a sete mandados de busca e apreensão.

A investigação, que contou com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU), Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) e Receita Federal do Brasil (RFB), teve início há quatro meses, após a PF tomar conhecimento do resultado da auditoria realizada pela CGU, que constatou irregularidades em licitações e na execução de contratos que contavam com aporte de recursos federais do Sistema Único de Saúde.

De acordo com o apurado, documentos fiscais expedidos por uma distribuidora de medicamentos sediada em Recife/PE continham inconsistências que levantaram suspeitas de prática de desvios de recursos públicos ou fornecimento de mercadoria em condições impróprias para consumo.

Os contratos firmados entre as empresas e três municípios sob investigação somaram mais de R$ 12 milhões, durante os exercícios de 2013 a 2018.

Os investigados dever responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de peculato, crime contra as relações de consumo e os previstos na lei de licitações, cujas penas podem chegar a 17 anos de reclusão.

Será concedida coletiva de imprensa à 14h, na sede da Polícia Federal,  localizada na Av. Martin Luther King (Cais do Apolo), 321 – Bairro do Recife.

Comunicação Social da Polícia Federal em Pernambuco

[email protected]

Fone: (81) 2137-4076

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Mato Grosso

PF deflagra operação para apurar venda de decisões judiciais

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (26/11), a Operação Sisamnes, com o objetivo de investigar crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.

As investigações apontam para um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.

De acordo com as apurações, os investigados solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.

Também são investigadas negociações relacionadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal, são cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal, além de medidas cautelares como instalação de monitoramento eletrônico, afastamento das funções públicas de servidores e membros do Poder Judiciário, sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.

O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.

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