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Polícia Penal apreende 48 celulares e entorpecentes na Penitenciária da Mata Grande

A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) deflagrou, nesta quinta-feira (28.11), a Operação Tolerância Zero na Penitenciária Major Eldo de Sá, a Mata Grande, em Rondonópolis (214 km de Cuiabá), e provocou um prejuízo estimado em R$ 450 mil ao crime organizado. Durante a ação, os policiais penais apreenderam 48 aparelhos de celulares smartphones e dois tijolos de maconha pesando cerca de 2,850 quilos.

A mobilização dos policiais penais começou no início do dia e se concentrou nas margens da MT-130, em frente à penitenciária, após receber a informação de que o local seria utilizado para esconder produtos ilícitos que posteriormente seriam lançados para o interior da unidade.

Por volta de 15h, os policiais flagraram dois suspeitos que se aproximaram da muralha da unidade e tentaram lançar pacotes para dentro da penitenciária. Ao perceberem a presença dos agentes, os suspeitos fugiram, abandonando os materiais no local.

Os policiais apreenderam 14 itens semelhantes a pequenos tijolos de entorpecente envolvidos em plástico bolha, que ao abrir encontraram de dois a três aparelhos smartphones em cada pacote, além do entorpecente. O material foi apreendido e encaminhado para a Polícia Civil, que investiga o caso.

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Esta foi a segunda fase da Operação Tolerância Zero em penitenciárias, que faz parte de um pacote de medidas adotadas pelo Governo de Mato Grosso no combate às ações do crime organizado com o objetivo de desmobilizar a estrutura e o financeiro da maior organização criminosa que atua em Mato Grosso.

A Secretária Adjunta de Administração Penitenciária (Saap) informou que vêm sendo realizadas constantes ações de revista para eliminar completamente a entrada de celulares e drogas nas unidades e evitar a prática de crimes dentro das penitenciárias do Estado.

Na primeira fase da operação Tolerância Zero, realizada na manhã de quinta-feira (28), na Penitenciária Central do Estado (PCE), foram apreendidos 86 celulares, totalizando 134 aparelhos em apenas um dia de mobilização.

Na PCE, a Polícia Penal ainda apreendeu 130 chips, 70 porções de drogas, além de fones de ouvido e carcaças de aparelhos durante revistas nas celas.

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Destaque

Bens usados na lavagem de dinheiro do tráfico e sequestrados em operação são avaliados em R$ 10 milhões

Os bens móveis e imóveis sequestrados pela Polícia Civil, na segunda fase da operação Follow the Money, somam um valor aproximado de R$ 10 milhões de reais. A operação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop tem como alvos três investigados por atuarem como ‘laranjas’ na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas no município.

Entre os 11 imóveis alvos de sequestro estão um conjunto de quitinetes, casas em construção e uma chácara à beira de um rio, localizados no município de Sinop; e outros dois em Altamira, no Pará. Além dos imóveis, há ainda o sequestro de veículos e cota social de uma empresa.

Os 20 mandados foram cumpridos nesta terça-feira (10.12), na deflagração da operação, em Sinop, Cuiabá e Altamira (PA).

Chácara em Sinop, também sequestrada judicialmente

As ordens judiciais, deferidas pela 5a Vara Criminal de Combate ao Crime Organizado, incluem também três prisões preventivas, buscas domiciliares, sequestro de dois veículos, do capital social de uma empresa e de placas solares.

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As três pessoas presas atuavam como laranjas na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Todas já tinham sido presas na primeira fase da operação, em março deste ano, mas estavam em liberdade provisória.

Um dos alvos é a proprietária de uma farmácia, em Cuiabá, que teve as atividades suspensas na primeira fase da Follow the Money. Os valores movimentados, conforme apontou a investigação, evidenciaram a atividade de lavagem de capitais.

Outros presos são o irmão e a cunhada do líder da facção criminosa que atua na cidade de Sinop e está detido em uma penitenciária estadual. O casal recebia ordem de dentro da unidade prisional e fazia negócios, como compra de imóveis, em nome deles e de ‘laranjas’ visando obter lucro e passar aparência de licitude aos valores oriundos da venda de drogas.

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